sábado, 25 de maio de 2013

Vídeo -aula 16: Trajetórias Escolares de deficientes e a EJA. Por: Lucia Tinós

Módulo IV
Disciplina Educação Especial/ Inclusiva.
Vídeo -aula 16: Trajetórias Escolares de deficientes e a EJA. Por: Lucia Tinós
Visualizada em: 25/05/2013


As conturbadas trajetórias da educação especial, faz com que muitas vezes o EJA ( educação de jovens e adulto), seja a saída mais procurada por esses alunos para conseguir uma certificação, lembrando que essa modalidade de educação (EJA) foi desenvolvida para aqueles que na idade escolar não conseguiram concluir a escolaridade.
Foi apresentado por Lucia uma pesquisa sobre o perfil dos estudantes da EJA, percebendo que estes são sujeitos compostos pela e na diversidade, de camadas socialmente empobrecidas ou marginalidade, estando entre esses pessoas com deficiência.
Dos alunos com deficiência, estudantes da EJA, 43% tem deficiência mental/ intelectual, 18% deficiência auditiva, 8% deficiência múltiplas, 8% deficiência fica e 9% mediante a dificuldade de enquadramento ( diagnostico) compuseram a categoria outros.
Ao analisar de onde vieram esses alunos, vimos que 51% vieram de escola especial, 26% de escolas municipais e 13% do Brasil Alfabetizado.
Outra pesquisa que pautasse no caso de Paula, mostra a variedade de posturas e conceitos tidas de escola a escola dificulta o prosseguimento dos alunos de educação especial, dependo diretamente da visão de cada escola ou até mesmo de cada profissional, uma vez que ainda não temos de forma geral critérios e diagnósticos claros e objetivos.
Dentre as principais dificuldades encontradas entre os alunos com NEE, nas escolas Especiais, educação Regular, EJA, temos:
Nas Escolas Especiais, o elevado tempo em cada serie, a dificuldade de certificação, a falta de um trabalho pedagógico e até mesmo a discriminação.
Nas Escolas Regulares, dificuldade e variedade de compreensão sobre o que é inclusão, falta de direcionamentos demagógico, muitas vezes vendo apenas como papel da inclusão a socialização (nos desvalorizando aqui a importância dessa) e a discriminação que muitas vezes acontece até mesmo por pena, ou por limitar os desafios possíveis ao desenvolvimento desses alunos, os vendo como a deficiência em sua totalidade.
Já no caso da Educação de Jovens Adultos, vimos que a maioria dos alunos tem o sentimento de pertencimento e de aceitação em grupo, existe um trabalho pedagógico direcionado e apesar de o tempo de permanência (2 á 3 anos em cada sala) alguns conseguem a certificado (0,42%).
Mas será que a EJA é uma oportunidade ou uma armadilha?

Não podemos esquecer que os alunos da EJA são jovens e adultos que tem sonhos e projetos e que apresentam uma história de exclusão escolar , os conhecidos " alunos invisíveis ".

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