sábado, 18 de maio de 2013

Vídeo-aula 2: A ação educativa ao longo da trajetória escolar. Silvia Colello

Módulo IV
Disciplina Profissão Docente
Vídeo-aula 2: A ação educativa ao longo da trajetória escolar. Silvia Colello.
Visualizada em 18/05/2013

Nesta aula foi tratado dos seguintes temas:
- Princípios e significados da ação educativa;
- A criança na Educação Infantil e as implicações educativas;
- A criança no Ensino Fundamental e as implicações educativas;
- O jovem no Ensino Fundamental Médio e as implicações educativas;

Quais são os significados da ação educativa?O que acontece nas escolas para além do ensino?
Vimos que existem vários “Projetos”,  que vão ocorrendo de forma aleatória focados nas temáticas: de orientação de estudos, prevenção de drogas, de recuperação de adaptação, orientação sexual, etc...
Foi considerado que a ação educativa deve ser feita em estreita sintonia com a trajetória escolar.

Embasados pelos questionamentos:
Ao longo dessa trajetória de vida o que a escola representa para o aluno?
Qual é o professor nas sucessivas etapas da escolaridade?

Vimos então que no caso da Educação Infantil, temos a percepção de um Novo Mundo (para a criança), marcado pelas brincadeiras e pela relação com os alunos, nesta fase a criança normalmente representa a escola com cenas de alegria, descoberta, o brincar.
E qual é a função (papel educativo) do professor na Educação Infantil?
Sabemos que  o que está em jogo é adaptação ao novo Mundo e aos saberes, das linguagens e das relações, assim o papel do professor é considerado por Silvia como o responsável pela “ Institucionalização” (usado o termo em virtude da falta de um nome específico para justificar tal empenho em auxiliar o aluno nesta adaptação), devendo ter um incessante investimento nas esferas afetivas, funcionais, cognitiva, linguística e de ajustamento pessoal. (Mostrar para o aluno o que é a escola, como a escola funciona).
 No Ensino Fundamental 1º e 2º Ano, temos essa fase fortemente marcada pela abertura ao “Espaço do Aprender”, vendo logo cenas de alunos sentados, professores ensinando, cobrança, rompimento com o brincar. (A percepção de que "Aprender tem o seu preço").
O que está em jogo é autoconceito, motivação para aprender, adaptação ao ritmo da escola e os novos critérios de convivência social, aqui o papel do professor: ainda é a “Institucionalização”, com o apoio funcional, fortalecimento de vinculo com o saber (querer aprender), estimulação dos valores que regem a convivência social, buscando transformar a sala de aula em um grupo classe cooperativo e solidário.
Já no Ensino Fundamental 3º e 4º Ano a escola passa a ser percebida como espaço plural, de pluralidade e de sintonia (ou falta de sintonia) em alguns espaços, gerando o “Auto conceito acadêmico”, aprender á aprender, organização, autonomia, disponibilidade para lidar com dificuldades, aqui o papel do professor é a “Escolarização”, o fortalecimento da relação aluno-escola pelas dimensões afetivas, metodológicas, funcional, cognitiva e social.
Ensino Fundamental de 5º a 9º Ano, a criança percebe que a escola é um entre tantos outros espaços.
Ensino Médio: entre o reconhecimento da escola e a disponibilidade para investir na aprendizagem.
( “ Os meninos pensam nas meninas e as meninas nos meninos” ).
É necessário prepara-se pra lidar com crises, conflitos, projetos de vida, cobranças de desempenho, opção profissional, autonomia, redefinição da identidade de valores., o papel do professor é a “Escolarização” e preparação para a vida social, dando apoio, orientação, sensibilização, conscientização sobre aspectos de vida e de responsabilidade social.
            Assim notamos que a preparação para a vida social é algo que deve ser trabalhado desde a educação infantil, de forma flexível: * Institucionalização;* Escolarização;* Preparação para a vida social.


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