sábado, 25 de maio de 2013

Vídeo -aula 16: Trajetórias Escolares de deficientes e a EJA. Por: Lucia Tinós

Módulo IV
Disciplina Educação Especial/ Inclusiva.
Vídeo -aula 16: Trajetórias Escolares de deficientes e a EJA. Por: Lucia Tinós
Visualizada em: 25/05/2013


As conturbadas trajetórias da educação especial, faz com que muitas vezes o EJA ( educação de jovens e adulto), seja a saída mais procurada por esses alunos para conseguir uma certificação, lembrando que essa modalidade de educação (EJA) foi desenvolvida para aqueles que na idade escolar não conseguiram concluir a escolaridade.
Foi apresentado por Lucia uma pesquisa sobre o perfil dos estudantes da EJA, percebendo que estes são sujeitos compostos pela e na diversidade, de camadas socialmente empobrecidas ou marginalidade, estando entre esses pessoas com deficiência.
Dos alunos com deficiência, estudantes da EJA, 43% tem deficiência mental/ intelectual, 18% deficiência auditiva, 8% deficiência múltiplas, 8% deficiência fica e 9% mediante a dificuldade de enquadramento ( diagnostico) compuseram a categoria outros.
Ao analisar de onde vieram esses alunos, vimos que 51% vieram de escola especial, 26% de escolas municipais e 13% do Brasil Alfabetizado.
Outra pesquisa que pautasse no caso de Paula, mostra a variedade de posturas e conceitos tidas de escola a escola dificulta o prosseguimento dos alunos de educação especial, dependo diretamente da visão de cada escola ou até mesmo de cada profissional, uma vez que ainda não temos de forma geral critérios e diagnósticos claros e objetivos.
Dentre as principais dificuldades encontradas entre os alunos com NEE, nas escolas Especiais, educação Regular, EJA, temos:
Nas Escolas Especiais, o elevado tempo em cada serie, a dificuldade de certificação, a falta de um trabalho pedagógico e até mesmo a discriminação.
Nas Escolas Regulares, dificuldade e variedade de compreensão sobre o que é inclusão, falta de direcionamentos demagógico, muitas vezes vendo apenas como papel da inclusão a socialização (nos desvalorizando aqui a importância dessa) e a discriminação que muitas vezes acontece até mesmo por pena, ou por limitar os desafios possíveis ao desenvolvimento desses alunos, os vendo como a deficiência em sua totalidade.
Já no caso da Educação de Jovens Adultos, vimos que a maioria dos alunos tem o sentimento de pertencimento e de aceitação em grupo, existe um trabalho pedagógico direcionado e apesar de o tempo de permanência (2 á 3 anos em cada sala) alguns conseguem a certificado (0,42%).
Mas será que a EJA é uma oportunidade ou uma armadilha?

Não podemos esquecer que os alunos da EJA são jovens e adultos que tem sonhos e projetos e que apresentam uma história de exclusão escolar , os conhecidos " alunos invisíveis ".

Vídeo-aula 15: Como anda a educação especial no país?? Por:Kátia

Módulo IV
Disciplina: Educação Especial e Inclusiva: possibilidades, avanço e desafios.
Vídeo-aula 15: Como anda a educação especial no país?? Por: Kátia 
Visualizado em: 25/05/2013.

“Deverão ser apresentados dados da educação especial e inclusiva no Brasil, segundo o MEC. Ainda, segundo algumas pesquisas, mostrando os avanços e limites do processo em diferentes cidades brasileiras.” 
O MEC mostra que o número de matriculas de 1998 á 2006 cresceu muito, o que mostra que os alunos de educação especial estão a cada vez mais procurado a escola regular para estudar, porém considerando o número total de alunos no Brasil, a maioria delas encontra-se fora da escola regular ainda.
Foi feito um acompanhamento das instituições que recebem esses alunos a fim de saber como está a educação especial, concluindo que:
* Não existem registros sobre o aluno e são utilizadas várias formas de registrar (quando registram);
Como traçar diagnósticos de situação, sendo irregulares as apresentações dessas informações?
Como traças programas de formação continuada e obter recursos, sem informações ou com informações lacunares?
A maioria dos alunos não tem nem diagnósticos, apenas são chamados como "deficientes" e quando têm diagnósticos ocorrem de forma diversificada não oportunizando uma proximidade das necessidades de cada aluno. (Não instrumentaliza o professor, nem dá recursos á criança). Muitas vezes o diagnóstico é feito pela própria escola.
O diagnóstico ainda não oportuniza o professor a conhecer as reais dificuldades e necessidades dos alunos, muitas vezes servindo para que a a família e a escola " lave as mãos".
Foi visto que:
60% das crianças em inclusão são meninos.
Será que as meninas estão sofrendo múltiplas exclusões?
O menino impossível se tornou aluno inclusivo?
Na escola pública os alunos ficam de 01 á 04 anos em escola regular. Que inclusão é essa? A maioria deles permanece mais tempo nas escolas especiais nas salas especiais (suplementar).
            Existe ainda um cenário que evidencia que:
* Ascensão: descontínua, com interrupção intercalada entre séries;
* 75% da Educação Infantil e Primeiro Ciclo do Ensino Fundamental;
* 1- 5%: Ensino Médio;
A passagem da quarta série é um ponto central de estrangulamento no sistema e depois no ensino médio, o que dificulta a receberem certificações.
Estamos muito longe de atender a demanda colocada no país.
Precisamos ter investimento nos registros desses alunos e processos: Para quê? Por quem? Para quem? Como? Como são guardados? Quanto são disponibilizados?
Uma vez que são fundamentais para traçar diagnósticos da situação e delinear políticas.
Os Diagnósticos precisos também precisam servir para instrumentalizar o trabalho.

Inclusão Social é Inclusão no Mundo do Trabalho?????? Nesse ponto percebo (eu Tatiane) o nó da questão, será inclusão exatamente isso? Inclusão no mercado de trabalho?? A Educação está apenas á serviço do mercado de trabalho, sendo a inserção destes o que podemos definir como sucesso ou insucesso? Para incluir na minha concepção, será necessária antes mais nada uma reflexão do incluir onde e para que? Uma vez que se queremos incluir ao sistema capitalista com seus padrões cada vez mais homogêneo e exigente eu como educadora já me coloco de antemão indisposta á tal “missão”.

E então voltando aos questionamentos da professora:
Qual é a possibilidade que a escola está dando a essas crianças e jovens de uma vivência de cidadania e dignidade?

Como garantir a permanência na escola e a certificação com qualidade na educação desses alunos?

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Vídeo-aula 14: Processos de aprendizagem e implicações para a prática docente. Por Silva Colello.

Módulo IV
Disciplina: Educação Docente
Vídeo-aula 14: Processos de aprendizagem e implicações para a prática docente. Por Silva Colello.
Visualizado em: 24/05/2013.

“Com base nos referenciais teóricos de Piaget e Vygotsky, a aula pretende colocar em evidência a dimensão sociocultural da aprendizagem e ainda explicar a dinâmica dos processos cognitivos.”

A aula foi iniciada, destacando alguns Mitos:
* Aprendizagem é consequência do ensino;
* Aprendizagem em etapas (Controladas, linear, cumulativo, fragmentado, inflexível);
* Aprender é diferente de usar o conhecimento.

Como se dá a construção do conhecimento?
* Tributária do contexto sociocultural do sujeito;
* Sujeito Aprendiz- Outro (relação)- Universo Sociocultural- Universo da Ciência (que muitas vezes não é acessível à vida cotidiana).
A escola deve lidar e criar relações com essas várias esferas, chegando á um saber científico, através da dimensão cognitiva (saber fazer), afetiva (quer fazer) e funcional (poder fazer).
Tudo isso aconteça através de 03 ações: Interação, Mediação e da Linguagem.(Vygost)

Como o aluno aprende?
(Piaget- Emília Ferreiro)
* Curiosidade, que muitas vezes precisa ser resgatada.
* Construção pessoal á partir das experiências vividas sob forma de um complexo e multifacetado;
* Os sujeitos lidam com as informações de formas muito diferenciadas (Cair a ficha). Veio e foi assimilada, não foi assimilada inicialmente, mas foi depois, foi " jogada fora" , ou a informação que é assimilada de forma errada (mas é uma busca, um " erro construtivos";

Através de uma situação problemas o individuo lança mão de suas concepções e saberes gera a antecipação problema e faz um teste e verificação experiência, gerando surpresas e desapontamentos, que geram o desequilibro cognitivo. ( O conhecimento é um processo dolorido) e retorna ao processo do conhecimento (Como um ciclo).
Implicação para o Ensino na construção do conhecimento é gerar a ação e a reflexão o tempo todo. Assim o papel do professor é de:
* Propor problemas;
* Desestabilizar concepções prévias;
* Favorecer interação para a busca de soluções;
* Favorecer situações de observação, experimentação e pesquisa;
* Favorecer o debate, a reflexão, a criação, a consciência, o saber responsável, o registro e a sistematização do conhecimento;
* Propor novos problemas.

Desafios do Ensinar:
* Aprender;
* Tornar-se usuário do conhecimento no contexto de vida;

* Conquistar o status de cidadão crítico e socialmente participante.

Vídeo-aula 13: A construção do fracasso escolar: os mecanismos do não aprender e os desafios do professor. Por: Silvia Colello.


Módulo IV.
Disciplina: Educação Docente
Vídeo-aula 13: A construção do fracasso escolar: os mecanismos do não aprender e os desafios do professor. Por: Silvia Colello.
Visualizado em: 24/05/2013.
“Rejeitando as explicações reducionistas sobre a não aprendizagem, a aula tem como objetivo discutir a produção do fracasso a partir das relações entre o aluno e o mundo, o mundo e a escola, a escola e o aluno. Nesse contexto complexo, é possível vislumbrar tanto a lógica do não aprender como o risco de aprender.”

Vários instrumentos mostram que o ensino brasileiro está baixo do esperado, como é caso do SARESP, INAF, Prova Brasil, IDEB, SAEB, ENEM, SAEB e o próprio vestibular.O Brasil ocupa por exemplo a posição 53 dos 65 países estudados.
As explicações reducionistas culpam o aluno ou sua família, ou até no outro extremo coloca o aluno numa neutralidade e culpabiliza a sociedade e a escola. (Lógica de caças as bruxas).
As Dimensões do não aprender e o desafio do professor , tem relação dieta com o e com o Mundo.
A relação Mundo- Escola está ligado á questões, tais como: o que a escola ensina? O que deveria ensinar?
A relação Escola – Aluno deve levar em consideração ainda: como a escola ensina?  Se a escola ensina porque o aluno não aprende?

Aluno- Mundo.
* Porque aprender?
* Oposição entre os valores da sociedade (Capitalista) X Conhecimento. Para que apreender se o que vale mesmo é o lucro, é o ter;
* O desafio professor é resgatar o valor do conhecimento.

Mundo- Escola
* O que ensinamos? E o que deveríamos ensinar?
* O Mundo mudou, mas a escola continua a mesma;
* A escola não dialoga com a Sociedade;
* O Mundo não valoriza a escola e a escola não fala a linguagem do Mundo;
* A escola se opõe a vida;
* O professor precisa buscar a sintonia entre o ensino e o Mundo ( a história precisa ensinar o presente);

Escola- Aluno
* Como ensinamos?
* Se o professor ensina, porque o aluno não aprende?
* Prática Mecânica. Descontextualização do conhecimento;
* Ensinar a disciplina desconectada da realidade;
* Tensão entre o professor e aluno (falta de dialogia. Frustração do professor e falta de compreensão dos alunos);
* Desconsideração da realidade cultural dos alunos na escola (Pressão Equalizadora);

A Lógica do Não aprender
* Dimensão Cultural (Para que aprender no nosso Mundo? Longo caminho. Lidar com as consequências do aprender);
* Dimensão Social (Relações estabelecidas na escola);
* Dimensão Pedagógica (Ajustamento da metodologia de ensino ao processo de aprendizagem do aluno);
* Dimensão Política (Valorização do saber, da escola e do professor).

** O Risco de aprender e não usar, não gostar e não ser critico.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Vídeo-aula 12: Como vem sendo organizada a educação especial no país?? Por: Ana Claúdia Lodi

Módulo IV
Disciplina: Educação Especial e Inclusiva: possibilidades, avanço e desafios.
Vídeo-aula 12: Como vem sendo organizada a educação especial no país?? Por: Ana Claúdia Lodi
Visualizada em: 23/05/2013.

“Estruturação dos serviços para crianças e jovens com necessidades educacionais especiais: a escola especial, escola regular, sala de recursos, classe especial e AEE, dentre outros.”
Diferentemente das aulas anteriores do referente módulo, está aula possibilitou o aprofundamento de entendimento da questão que permeia a inclusão no país, tendo a didática utilizada facilitado muito isso.
A primeira escola fundada no Pais foi em 1857, o Imperial Instituto dos Surdos Mudos, que em 1957 passou a ser chamado como Instituto Nacional de Educação de Surdos.* Foram fundadas seguindo modelos europeus (franceses), escolas residenciais que recebiam meninos de 07 á 14 anos e tinha como base a formação profissionalizante dessas pessoas;
Os Atendimento aos deficientes Mentais eram feitos em Asilos e Manicômios, tendo ênfase ter maior cuidado e proteção, eram confinadas em ambientes separados (excluídos do contato daqueles considerados " normais" );
            Os Serviços educacionais para alunos com necessidades educativas especiais (1960- 1980):
Como se entender a educação das pessoas com NEE?
Onde realizar esses processos?
Cria-se uma relação muito ampla com os profissionais da educação, ampliando apenas a visão/ profissionais de saúde.
*Escolas especiais: contavam com os profissionais de saúde atuando como equipe multidisciplinar junto á equipe pedagógica;
* Salas de aula: constituídas por poucas crianças, divididas em geral por faixa etária e nível de desenvolvimento;
* Programas curriculares muito reduzidos;
* Materiais didáticos eram elaborados especialmente para os alunos (de acordo com o que professor julgava ser mais fácil para o aluno);
* Desenvolvimento dos conteúdos de forma detalhada, sem buscar, incentivar a curiosidade e o raciocínio das crianças;
As Escolas Especiais para Crianças Surdas (era focada em ensinar a fala, para treinar a escrita);
* Cada série escolar era realizada em dois anos;
* Base da educação: ensino da fala, tida como base para a aprendizagem da escrita.

As Classes Especiais: Espaços educacionais, inseridos nas escolas regulares e que atendem crianças com algum tipo de dificuldade para acompanhar a classe regular;
* Professor tinha que administrar essa diversidade (dificuldade) com poucos recursos;
* Educação Física e artes: podem ser realizadas no coletivo de alunos;
* Sala de reforço: apoio nas diferentes áreas conhecimento- prof. especialistas. 
As Instituições Especializadas:
* Maioria mantida por Associações;
* Profissionais da saúde atuando em parceria com os da educação;
* Organização similar aos das classes especiais.(Organizadas á partir das deficiências e por aquilo que se acredita que as crianças terão maior facilidade ou dificuldade);
* Apesar do trabalho pedagógico, não se constituíam como escolas e, portanto os alunos não recebiam certificados e tinham dificuldades para serem inseridos na rede regular de ensino;
* Principio da Integração/ Salas Regulares;
* Ambiente não pensado para ela, dando-lhe condições para inserção social futura;
* Materiais didáticos iguais para todos;
* Alunos: devem se esforçar para acompanhar as aulas- atitude de enfrentamento de suas dificuldades igualando-se aos colegas.

O Século XXI é considerado o Século da Inclusão.
Educação:
* Ação política, cultural, social e pedagógica;
* Direito de todos estarem juntos, sem discriminação;
* Todos os alunos devem estudar, preferencialmente, na rede regular de ensino;
* Escolas devem se organizar para o entendimento assegurando condições necessárias para uma educação de qualidade para todos;

Deve ser garantido:
* Escolarização em todos os níveis de ensino;
* Atendimento educacional especializado no contra-turno escolar;
* Formação dos professores das salas de aula e das de apoio/ recursos/ atendimento especializado;
* Acessibilidade arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos nos transportes na comunicação e informação.

Função do Atendimento Educacional Especializado:
* Identificar, elaborar e organizar os recursos pedagógicos considerando as necessidades dos alunos;
* Não deve substituir a escolarização ;
* Complementar e/ou suplementar a formação dos alunos- autonomia e independência na escola e fora dela.

Dias de Hoje:
* Classes entendidas unicamente como espaços de socialização;
* Os alunos com NEE nem sempre têm atividades pensadas para eles e devem contar com o apoio de colegas;
* Os professores estão pouco ou não preparados para a educação de alunos com NEEs e responsáveis por um número grande de crianças e jovens no espaço de sala de aula;
* O Apoio Especializado no contra-turno acaba por "lidar" com alunos com conhecimentos de mundo e faixa etária diversas;
* Quantidade grande de conteúdos a serem dado;

            Questões á serem refletidas:
1- É possível pensar em educação para todos em igualdade de condições?

2- O papel da escola seria apenas de buscar socialização dos seus alunos com NEE s?

3- E sua função educacional?

4- Essa organização tem favorecido (ou não) a educação de crianças e jovens com NEEs?
 

Vídeo-aula 11: Legislações, declarações e diretrizes.Por: Lucia Tinós.

Módulo IV.
Disciplina: Educação Especial e Inclusiva: possibilidades, avanço e desafios.
Vídeo-aula 11: Legislações, declarações e diretrizes.Por: Lucia Tinós.
Visualizado em: 23/05/2013.

“Apresentação de uma série de referências legais, que não só colocam em pauta a questão da inclusão enquanto direito, como instrumentaliza as escolas e os professores para receber e trabalhar com alunos com deficiências.”

* 1944 (1)- Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU);
* 1990- Conferência Mundial da Educação para todos (ONU);
* 1994- Declaração de Salamanca- Princípios, Políticas e Práticas em Educação Especial.

Os Documentos Internacionais:
* Frutos do contexto histórico e sociais;
* Legislação- Frutos de embates;
* Legislação: Avanços/ Retrocessos;

            No que tange o contexto histórico, temos:
* Fim da Segunda Guerra Mundial;
* Busca uma sociedade mais justas x formas de discriminação;
* Apresentação da educação como lugar de exercício da cidadania x marginalização do processo educacional.
* Em 1988 a Constituição reafirma o direito das pessoas especiais em receber a educação pública (direito universal);
* 1996 LDB (Lei 9.394/96);
* 2000 (Lei 10.098) Acessibilidade ;
* 2001- Plano Nacional de Educação;
* 2001- Decreto 3.956- Eliminação de todas as formas de discriminação a pessoa com deficiência;
* 2002- Lei 10.436- Reconhecimento de ”Línguas";
* 2007- Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva (União Estado e Município) (Educação Especial como apoio ao sistema regular de ensino);
 Mas...
Como garantir a efetivação da legislação?
Como usar esta legislação a favor de nosso aluno?
Conhecer a legislação para:
* Entender o direito á educação;
* Entender a atuação do profissional da Educação;
* Buscar apoio em diferentes instâncias e dialogo/ ajuda de diferentes profissionais;
* Buscar tecnologias Assistivas;
* Lutar pelos direitos como professores de alunos com NEE. (Parar de brigar com os alunos e brigar por eles).

(Página do MEC tem a legislação)
 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Vídeo-aula 10: A relação entre professor e aluno. Por: Gabriel Perissê.

Módulo IV
Disciplina: Profissão Docente.
Vídeo-aula 10: A relação entre professor e aluno. Por: Gabriel Perissê.
Visualizado: 22/05/2013.

“A experiência pedagógica se realiza como experiência bidirecional, criando uma atmosfera em que se cultivam o respeito mútuo, a curiosidade, o espírito de pesquisa, o diálogo, a busca das verdades e dos valores.”

* Pedagogia do Encontro: “A sala de aula como um espaço produtivo, como com efeitos catastrófico”.
Destaca o valor tido nos Investimento filosófico em palavras do nosso cotidiano e que as experiências reversíveis, ou bidirecionais, são duas realidades que se unem, que continuam sendo diferentes, mas não estão uma fora da outra.
Salienta ainda que o “Encontro”, não se faz por mera aproximação física, se realiza quando entramos em jogo com uma realidade que algum tipo de iniciativa, promovendo-se um enriquecimento mútuo. (Exemplo do filme Naufrago que utiliza uma bola para promover o encontro)
Um objeto (nível 1) pode ser usado, descartado, manipulado, já no nível 2, quando é possível realizar um encontro, em lugar do objeto encontramos um âmbito, âmbito não é apenas um abjeto e não necessariamente uma pessoa, é considerado que eu atuou sobre o " objeto" e " objeto" também atuam sobre mim, está além da relação de afeto, mas uma relação criativa de produção de valores, ciência, arte, etc).
* Um professor tem que ser ambital.(Descer do nível 2 para o nível 1).

Transformamos uma sala de aula quando, mediamos o encontro, criamos o âmbito, um espaços em que as liberdades não entram em choque, mas se tornam ocasião para o diálogo e outras experiências criativas, onde o conhecimento (Nascimento com..) é valorizado. No âmbito existe o jogo. Existe a energização.

                Tenho uma relação ambital no Grupo de Lucianópolis, qual dou aula de “ jogos teatrais”.

Vídeo-aula 9: Modelos de ensino: das concepções docentes às práticas pedagógicas. Por: Silvia Colello.

Módulo IV
Disciplina: Educação Docente.
Vídeo-aula 9: Modelos de ensino: das concepções docentes às práticas pedagógicas. Por: Silvia Colello.
Visualizado em: 22/05/2012

Vimos que muitas vezes o professor tem a preocupação focada exclusivamente na prática pedagógica. O perigo disso é o professor deixar de pensar sua prática (Razões e critérios para tomar decisões).
Precisamos pensar em toda fundamentação do Projeto Ético Político, não tendo uma prática que se esgota na prática, onde os fins justificam os meios, gerando:
* Insegurança do professor;
* Desequilíbrio do projeto educativo;
* Falta de diretrizes e de critérios para se organizar o fazer pedagógico;
* Dificuldades para planejar e avaliar o ensino;
* Trajetória incerta dos alunos e resultados inexplicáveis.

É preciso buscar Diretrizes que deem coerência ao projeto educativo, considerando que nenhuma prática educativa é neutra e que é composta de intencionalidade (compreensão de Mundo, do ser humano e do processo educativo).
Prática pedagógica é tributária de ações e visões que vão além da pedagogia.

Existem algumas formas de compreender o Mundo:
* Fixismo: modo de compreender que o Mundo gira e gira e tudo fica sempre igual (as relações são sempre igual) que as coisas não Mudam;
 * Essencialismo: o homem tem uma base comum que lhe é dada e não tem como mudar;
*Inatismo: o Ser humano á nascer já é tudo.
 Empirismo: o ser humano não é nada é como um papel em branco que vem tudo de fora e tem que ser preenchido.
* Transformismo: Acreditam que o Mundo está sempre mudando. “as águas não passam duas vezes no mesmo lugar".
* Relacionismo: o ser humano se dá á partir das relações: sociais, culturais, etc..
* Construtivismo ou Sócio construtivismo: acredita que o ser humano aprende através das relações.

No Empirismo, acreditam que se“Abre a cabeça do individuo e coloca tudo”. Seus principais pensadores são: Locke, Hume, Pavlov, Shinner, Mager.
Aqui o Homem é visto como uma tabula rasa, ser passivo, governado pelo ambiente e modulado por estimulos externos.
A Educação é a conversão pelo arranjo de condições para o conhecimento; escola é agência sistematizadora de uma cultura pré-estabelecida.
O Conhecimento é um “pacote pronto" definido a priori
O Professor é o representante do saber e transmissor do conhecimento.
Todas essas concepções dão origem ao que chamamos de “Educação Tradicional", na qual o conteúdo é o mesmo, independente da realidade do aluno.

No Inatismo, seus principais representantes são: Sócrates, Rosseau, Rogers, Neil.
Nesta o Homem é visto como a semente que traz em si o potencial de ser
A Educação é a revelação paralela ao desenvolvimento, respeitando a natureza do individuo.
O Conhecimento está vinculado ao dom.
O Professor é o facilitador da aprendizagem.
Esse modelo é mais difícil de ser encontrado todo, mas está na " mente" do professor, caracterizada de prática não diretiva e centrada na direção do aluno.

No Construtivismo, seus epresentantes: Piaget, Wallon, Vygostsky, Emilia Ferreiro, defendem que o homem é um ser inteligente, ativo no processo de aprendizagem.
A Educação: conjunto de intervenções significativas que possam incidir sobre processos de desenvolvimento e aprendizagem pelo enfrentamento de situações problemas e pela interação com o sujeito cognoscente.
O Conhecimento é a construção progressiva processada pela elaboração mental a partir de experiências sociais com o objeto do conhecimento mediadas pela interação entre pessoas.
O Professor é o que busca sintonia entre os processos de ensino e aprendizagem,  organizando o ensino em função do sujeito aprendiz, atuando como problematizador em situações conflitivas “valer-se dos erros como oportunidade pedagógica”.
Todas essas concepções dão origem á uma prática pedagógica focada na ampliação das possibilidades de mediação e de conhecimento, respeitando o tempo de aprendizagem, a diversidade de conhecimentos e a heterogeneidade: aproximação entre escola e a vida por meio de projetos, resolução de problemas e práticas de pesquisas.

* Temos o Modismo, quando os princípios são assimilados parcialmente, mas é uma concepção da forma de compreender o Mundo, o homem e a escola.

É preciso repensar a relação professor- aluno.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Vídeo-aula 8: Contradições de valores na escola: entrelaçados da história com a história da educação e da educação especial. Por: Kátia Amorim.

Módulo IV
Disciplina: Educação Especial e Inclusiva: possibilidades, avanço e desafios.
Vídeo-aula 8: Contradições de valores na escola: entrelaçados da história com a história da educação e da educação especial. Por: Kátia Amorim.
Visualizado em: 20/05/2013.

O objetivo desta aula foi: “Apresentar práticas e discursos construídos histórico-socialmente relacionados à Educação Especial e Inclusiva, frutos de diferentes movimentos sociais. Dialogar noções de justiça da participação de pessoas com necessidades especiais na escola com algumas das tradicionais noções da função da escola.”
* A inclusão não é uma imposição do governo, mas sim uma revindicação da população.
A Revolução da Escola foi marcada pelos seguintes acontecimentos:
* Criação do Instituto Benjamim Constant (1854);
* Instituições Especializadas: APAE (1950);
* Discussão sobre o direito de todos á educação: legislação, portarias, etc.
A questão de todos terem o direito á educação foi colocada internacionalmente.
*França (1770): Instituto Nacional dos Jovens Cegos, Instituto Nacional dos Jovens Surdos. Qual a forma de se trabalhar? Trabalhar com as pessoas surdas através do oralismo ou do bilinguismo?

            Questões que ampliam a complexidade dos fatos: 
Educação Regular:
* Para poucos em escola.
* 1947: primeira escola para professores no Brasil.
* Avaliações de ”Normal” e” Anormal”, o completo ou incompleto.
* Com o tempo a educação vai se instrumentalizando para receber as crianças com necessidades especiais.

Questões ligadas aos direitos humanos;
* Mais de 100 anos depois das questões postas é que a formação do professor passa a existir.
* A obrigatoriedade de ensino (LDB/ 1971) o estado passa a assumir o papel de viabilizador da educação para os alunos com deficiência.
* Organizações nacionais de diferentes grupos sociais cada vez mais ligado ao campo da educação, existindo assim um entrelaçamento entre educação e educação especial.
* Declaração de Salamanca (Espanha): estrutura de ação que gerasse oportunidades á pessoa com deficiência.
* As atividades devem ser adequadas às necessidades da criança (Muda os paradigmas e não uma reforma técnica da educação).
* O Passado está caracterizado nas nossas práticas. (Significado do Passado).


Vídeo-aula 7: Crianças e jovens com necessidades especiais na escola – dialética da inclusão / exclusão. Por: Katia Amorim

Módulo IV
Disciplina: Educação Especial e Inclusiva: possibilidades, avanço e desafios.
Vídeo-aula 7: Crianças e jovens com necessidades especiais na escola – dialética da inclusão / exclusão. Por: Katia Amorim
Visualizado em: 20/05/2013

Analisar e discutir dificuldades de desempenho das premissas éticas propostas pela constituição, LDB e outros documentos, em função de dificuldades de organização institucionais e dos próprios valores e preconceitos.

*   Espaço cheio de contradições;
* Complexidade: várias perspectivas, atores, instituições, contexto histórico que se entrelaçam;
* Familiares;
* Professor;
* Professor e diretor/coordenador da escola;
* Criança e jovens com as necessidades especiais de educação.

Família: nota que existe a inclusão social, mas não são estimuladas as capacidades e habilidades (necessidade de mudança de contexto), percepção das necessidades e dificuldades da criança. A família se sente insegura quanto à capacidade de trabalho dos profissionais e das instituições.
Sugestão ao Professor: buscar o apoio de professores itinerantes, testar possibilidades e estratégias diferentes, conhecer melhor o aluno, parceria com a família, procurar conviver com os diferentes (excluídos socialmente).
Cabe a Coordenação Escolar a percepção da falta de competência do professor, restrição do papel do professor como socializador (limitação do desenvolvimento cognitivo);
As crianças e/ou alunos, vivendo esse processo (tanto as crianças com as necessidades ou as outras da sala), fala de tempo hábil para ouvir os sujeitos (observar de fato os desafios postos para as crianças), e para instrumentalizar o grupo para viver melhor esse processo.
*Como tudo isso se reflete no cotidiano na sala de aula regular?
* Muitas pessoas veem a deficiência como um todo, desconsiderando as capacidades existentes;
* Muitas vezes as crianças entram na escola, sem que o professor saiba que terá alunos com determinadas "deficiências" (Homogeneizadas);
* Inclusão com uma prática excludente (Passa do visível ao invisível);

Ensino e de Aprendizagem: Foco no sujeito, unilateral (criança diferente e com necessidades especiais).
* Relação Professor- aluno
* Reciprocidade; mutualidade. bi-direcionalidade.
            Questionamentos:
Existe diferença na relação entre professor e aluno, quando o aluno tem ou não uma deficiência?
As características afetam o processo de ensino e aprendizagem?
* Falta de capacitação, preconceito, comentários negativos, descrédito, atividade alternativa;
Assim concluímos que vivemos um “momento histórico da realidade brasileira”, ou seja de "Inclusão Perversa" ou " dialética Inclusão/ Exclusão” e esse não é um problema específico do professor, mas de toda a sociedade.



Vídeo-aula 6: O professor e a diversidade cultural na sala de aula. Por:Rosa Ivalberg.

Disciplina: Profissão Docente.
Vídeo-aula 6: O professor e a diversidade cultural na sala de aula. Por:Rosa Ivalberg.
Visualizado em: 20/05/2013.

“Ensinar sobre a diversidade das culturas promove a construção da identidade artística e estética dos estudantes com base no conhecimento e no valor da própria cultura e das demais respeitando-as.”

A Diversidade Cultural é uma manifestação de diversas culturas e é preciso pensar sobre  a ordenação da mesma no currículo escolar.
Ensinar sobre diversidade cultural é respeitar o direito dos povos em manifestar, documentar e preservar sua cultura.
* Ensinar sobre a diversidade das culturas para promover o respeito entre os povos;
* As culturas são diversas e estão em mudança permanente;
* Os meios de expressão e comunicação presentes nas diversas culturas refletem os diferentes contextos históricos e sociais;
* A aprendizagem sobre a diversidade cultural se dá se o professor promove:
* A criação e a fruição artística para o aluno aprender sobre a diversidade expressa na arte de diferentes tempos e lugares.
 (Não é copiar, mas se influenciar por essas poéticas. Livre de Estereótipos).

            Devemos considerar que:
* Conteúdos não pertencentes à cultura dominante;
* Relações humanas como cooperação e respeito mútuo;
* Ênfase nas relações indivíduo- grupo em diferentes culturas;
* Ênfase na promoção do pluralismo e na diversidade cultural e na equidade social;
* Cabe ao professor considerar as influências culturais na arte de cada povo e sua especificidade política, social, religiosa, histórica, econômica, ambiental;
* Em educação os recortes de conteúdos e temas no planejamento da História da Arte tem papel fundamental na educação orientada ao ensino da diversidade cultural na escola;
* Estudar o sistema simbólico de cada lugar expresso nas lendas, mitos, festas, contos de tradição, música, arquitetura, costumes;
* Valorizar a integração da produção de cultura local, estabelecendo relações com a história da arte mais ampla. (Dinâmica, Viva, Inclusiva).

A diversidade cultural acaba também sendo um conteúdo a ser trabalhado em sala de aula.

* Os estudos das culturas locais recupera o gosto por frequentar a escola, porque dizem respeito direto á identidade dos estudantes, sua história, memória e universo de experiência;

* Sua inserção nos desenhos curriculares deve ser estruturada com os demais conteúdos da arte.