Módulo IV.
Disciplina: Educação
Especial e Inclusiva: possibilidades, avanço e desafios.
Vídeo-aula 3: Ética e
valores na ação educativa. Por: Kátia de Souza Amorim.
Visualizada em:
19/05/2013
Retomando os
pontos sobre ética e valores, estudados nos dois primeiros módulos. A meta foi
de direcionar a discussão desses pontos considerando-os em relação à formação e
valores dos professores.
Como vimos
anteriormente:
* As 03 Revoluções Educacionais (Professor Ulisses)
I- A primeira Revolução foi a 2500 anos atrás, nas cortes dos
faraós egípcios, criados o que se chamava de "Casa de Instrução",
espaços dedicados a formação de filhos de faraós. Mas...A quem se dedicava a
educação? * Aristocracia: dedicada á um pequeno grupo burguês, como ilustrado
na referida vídeo aula com o quadro de Chardan (A Jovem professora)
II- A Segunda Revolução Educacional aconteceu no século XVII,
consolidada pelos Estados Nacionais Europeus, na qual pelo decreto do Rei
Frederico Guilherme II (Crussia 1787) é determinado que a educação deve ser
pública e sobre responsabilidade do estado, que antes era da igreja.
Através de uma foto é percebido
que:
Desde o inicio do século 19, fim do
Século 18 a mesma imagem de escola até os dias de hoje, relação do professor,
espaço arquitetônico (Lousa no fundo, professor com um degrau colocando-o no
nível superior aos alunos).
Papel do professor: detentor e
transmissor de conhecimento. (Quem podia estar nessa função?); Fisionomia dos
alunos? Só tem meninos, exclusão de boa parte da população, somente 10% tinha
acesso, as mulheres eram excluídas;
Uma sala de 12 alunos com a
homogeneização dos alunos: Gênero, Mesma cor de pelo, mesmo tamanho e mesmo
corte de cabelo, estrutura sócio econômica.
* Estava na mão do professor o poder da exclusão. Sem espaço
para hiperativo, ou com dificuldades de aprendizagens.
III- A Terceira Revolução Educacional tem inicio do século 20
(Sociedades Europeias e no Brasil nos últimos 20 ou 30 anos), através do
processo de universalização e democratização da escola. Todas as crianças devem
estar em sala. Pela primeira vez na história a escola passa a se ter todos, trazendo a inclusão das diferenças:
sociais, econômicas, psíquicas, físicas, culturais, religiosas, raciais,
ideológicas de gênero. Escola para todos. Essa terceira Revolução traz consigo
questões á serem intensamente refletidas e estudadas: Como lidar com essa
inclusão? Como conciliar a acessibilidade com equidade (reconhecer a diferença
entre os iguais)? E como conciliar com qualidade educacional? Será que a escola
pensada no século 19 dá conta dessa inclusão? Como trazer todas as formas de
conhecimento para relação de aprendizagens?
Conflitos:
* Camada Social Restrita X
Diversas Camadas sociais;
* Homogeneização X Diversidade;
* Legitimação da exclusão X Legitimação do direito;
*Naturalização Cultural: quem cabe ir á escola e como
ensinar? Como desnaturalizar?
Paradigmas Escolares:
* Ler/ escrever (clero);
* Escrever/ Contar (Comércio);
* Cultura letrada (Alfabética).
Depois da
retomada do cenário educacional muitos questionamentos foram feitos e á alguns
destes salientados possíveis formas de trabalho e de minimização dos conflitos
existendtes.
Diante desse cenário, como garantir o
direito á educação aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais- NEE?
Deficiência Mental: dificuldades para
ler/ escrever/ contar;
Surdas: usam línguas de sinais;
Cegas: usam o braile;
Deficientes Físicos e que necessitam
do uso do computador.
Como fazer quando a educação implica
em novas e não conhecidas bases e, mesmo, em desconhecidos recursos e
tecnologias?
E como é ser professor nessas
condições?
* Empatia é algo muito
necessário: Dificuldades em ver o outro como fonte de todo o mal, sujeito de
uma marca cultural, alguém a tolerar.
Será que o educador consegue
trabalhar sobre esse “outro" sem torná-lo exótico?
Como vou lidar conviver e ensinar
aqueles que a sociedade tradicionalmente considerou como devendo ser excluído
da escola?
Como ensinar os outros alunos que vão
conviver e respeitar as diferenças?
Vimos a
necessidade do investimento em:
* Trabalho com valores;
* Trabalho com relações Interpessoais;
* Afetividade;
Qual é a afetividade de você
professor em relação á criança/ ao jovem diferente, deficiente?
*Bagagem do Professor <------> Perspectivas da Educação
*Complexidade: múltiplos significados e discursos;
*Encontros e confronto entre conhecimentos e valores
O conflito é inerente. Como lidar com
ele?
*Trabalho Intencional com valores: alunos < ---- > ética e cidadania
Quais os significados que você tem
sobre aluno regular, escola, educação, diferença, doença, deficiência, etc?
*É necessário ter clareza desses significados e sentimentos.
*Ensinamos mais pelas nossas ações e exemplos. As ações são
que dão ao ser ao pregador (José Sérgio Carvalho).
“Existe um grande risco de gerar uma
“inclusão perversa” ou” dialética inclusão/ exclusão" (Bader Sawai)
O que pode ser feito?
* Colocar-se no lugar do outro;
* Humildade- assumir os limites do próprio fazer;
* Sujeito Ativo- Conhecer a Si e ao processo da criança e á
história;
Como posso discutir e fazer alguma
coisa?
Parcerias!!
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