domingo, 19 de maio de 2013

Vídeo-aula 3: Ética e valores na ação educativa. Por: Kátia de Souza Amorim.

Módulo IV.
Disciplina: Educação Especial e Inclusiva: possibilidades, avanço e desafios.
Vídeo-aula 3: Ética e valores na ação educativa. Por: Kátia de Souza Amorim.
Visualizada em: 19/05/2013

            Retomando os pontos sobre ética e valores, estudados nos dois primeiros módulos. A meta foi de direcionar a discussão desses pontos considerando-os em relação à formação e valores dos professores.
            Como vimos anteriormente:
* As 03 Revoluções Educacionais (Professor Ulisses)
I- A primeira Revolução foi a 2500 anos atrás, nas cortes dos faraós egípcios, criados o que se chamava de "Casa de Instrução", espaços dedicados a formação de filhos de faraós. Mas...A quem se dedicava a educação? * Aristocracia: dedicada á um pequeno grupo burguês, como ilustrado na referida vídeo aula com o quadro de Chardan (A Jovem professora)

II- A Segunda Revolução Educacional aconteceu no século XVII, consolidada pelos Estados Nacionais Europeus, na qual pelo decreto do Rei Frederico Guilherme II (Crussia 1787) é determinado que a educação deve ser pública e sobre responsabilidade do estado, que antes era da igreja.
Através de uma foto é percebido que: 
Desde o inicio do século 19, fim do Século 18 a mesma imagem de escola até os dias de hoje, relação do professor, espaço arquitetônico (Lousa no fundo, professor com um degrau colocando-o no nível superior aos alunos). 
Papel do professor: detentor e transmissor de conhecimento. (Quem podia estar nessa função?); Fisionomia dos alunos? Só tem meninos, exclusão de boa parte da população, somente 10% tinha acesso, as mulheres eram excluídas; 
Uma sala de 12 alunos com a homogeneização dos alunos: Gênero, Mesma cor de pelo, mesmo tamanho e mesmo corte de cabelo, estrutura sócio econômica. 

* Estava na mão do professor o poder da exclusão. Sem espaço para hiperativo, ou com dificuldades de aprendizagens.

III- A Terceira Revolução Educacional tem inicio do século 20 (Sociedades Europeias e no Brasil nos últimos 20 ou 30 anos), através do processo de universalização e democratização da escola. Todas as crianças devem estar em sala. Pela primeira vez na história a escola passa a se ter  todos, trazendo a inclusão das diferenças: sociais, econômicas, psíquicas, físicas, culturais, religiosas, raciais, ideológicas de gênero. Escola para todos. Essa terceira Revolução traz consigo questões á serem intensamente refletidas e estudadas: Como lidar com essa inclusão? Como conciliar a acessibilidade com equidade (reconhecer a diferença entre os iguais)? E como conciliar com qualidade educacional? Será que a escola pensada no século 19 dá conta dessa inclusão? Como trazer todas as formas de conhecimento para relação de aprendizagens?

Conflitos:
* Camada Social Restrita X  Diversas Camadas sociais;
* Homogeneização X Diversidade;
* Legitimação da exclusão X Legitimação do direito;

*Naturalização Cultural: quem cabe ir á escola e como ensinar?  Como desnaturalizar?

Paradigmas Escolares:
* Ler/ escrever (clero);
* Escrever/ Contar (Comércio);
* Cultura letrada (Alfabética).
            Depois da retomada do cenário educacional muitos questionamentos foram feitos e á alguns destes salientados possíveis formas de trabalho e de minimização dos conflitos existendtes.
            Diante desse cenário, como garantir o direito á educação aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais- NEE?
Deficiência Mental: dificuldades para ler/ escrever/ contar;

Surdas: usam línguas de sinais;
Cegas: usam o braile;
Deficientes Físicos e que necessitam do uso do computador.

Como fazer quando a educação implica em novas e não conhecidas bases e, mesmo, em desconhecidos recursos e tecnologias?
E como é ser professor nessas condições?

* Empatia é algo muito necessário: Dificuldades em ver o outro como fonte de todo o mal, sujeito de uma marca cultural, alguém a tolerar.

Será que o educador consegue trabalhar sobre esse “outro" sem torná-lo exótico?

Como vou lidar conviver e ensinar aqueles que a sociedade tradicionalmente considerou como devendo ser excluído da escola?
Como ensinar os outros alunos que vão conviver e respeitar as diferenças?

            Vimos a necessidade do investimento em:
* Trabalho com valores;
* Trabalho com relações Interpessoais;
* Afetividade;

Qual é a afetividade de você professor em relação á criança/ ao jovem diferente, deficiente?

*Bagagem do Professor <------> Perspectivas da Educação
*Complexidade: múltiplos significados e discursos;
*Encontros e confronto entre conhecimentos e valores

O conflito é inerente. Como lidar com ele?
*Trabalho Intencional com valores: alunos  < ---- > ética e cidadania
Quais os significados que você tem sobre aluno regular, escola, educação, diferença, doença, deficiência, etc?
*É necessário ter clareza desses significados e sentimentos.
*Ensinamos mais pelas nossas ações e exemplos. As ações são que dão ao ser ao pregador (José Sérgio Carvalho).

“Existe um grande risco de gerar uma “inclusão perversa” ou” dialética inclusão/ exclusão" (Bader Sawai)

O que pode ser feito?
* Colocar-se no lugar do outro;
* Humildade- assumir os limites do próprio fazer;
* Sujeito Ativo- Conhecer a Si e ao processo da criança e á história;

Como posso discutir e fazer alguma coisa?

Parcerias!!

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