sábado, 25 de maio de 2013

Vídeo-aula 15: Como anda a educação especial no país?? Por:Kátia

Módulo IV
Disciplina: Educação Especial e Inclusiva: possibilidades, avanço e desafios.
Vídeo-aula 15: Como anda a educação especial no país?? Por: Kátia 
Visualizado em: 25/05/2013.

“Deverão ser apresentados dados da educação especial e inclusiva no Brasil, segundo o MEC. Ainda, segundo algumas pesquisas, mostrando os avanços e limites do processo em diferentes cidades brasileiras.” 
O MEC mostra que o número de matriculas de 1998 á 2006 cresceu muito, o que mostra que os alunos de educação especial estão a cada vez mais procurado a escola regular para estudar, porém considerando o número total de alunos no Brasil, a maioria delas encontra-se fora da escola regular ainda.
Foi feito um acompanhamento das instituições que recebem esses alunos a fim de saber como está a educação especial, concluindo que:
* Não existem registros sobre o aluno e são utilizadas várias formas de registrar (quando registram);
Como traçar diagnósticos de situação, sendo irregulares as apresentações dessas informações?
Como traças programas de formação continuada e obter recursos, sem informações ou com informações lacunares?
A maioria dos alunos não tem nem diagnósticos, apenas são chamados como "deficientes" e quando têm diagnósticos ocorrem de forma diversificada não oportunizando uma proximidade das necessidades de cada aluno. (Não instrumentaliza o professor, nem dá recursos á criança). Muitas vezes o diagnóstico é feito pela própria escola.
O diagnóstico ainda não oportuniza o professor a conhecer as reais dificuldades e necessidades dos alunos, muitas vezes servindo para que a a família e a escola " lave as mãos".
Foi visto que:
60% das crianças em inclusão são meninos.
Será que as meninas estão sofrendo múltiplas exclusões?
O menino impossível se tornou aluno inclusivo?
Na escola pública os alunos ficam de 01 á 04 anos em escola regular. Que inclusão é essa? A maioria deles permanece mais tempo nas escolas especiais nas salas especiais (suplementar).
            Existe ainda um cenário que evidencia que:
* Ascensão: descontínua, com interrupção intercalada entre séries;
* 75% da Educação Infantil e Primeiro Ciclo do Ensino Fundamental;
* 1- 5%: Ensino Médio;
A passagem da quarta série é um ponto central de estrangulamento no sistema e depois no ensino médio, o que dificulta a receberem certificações.
Estamos muito longe de atender a demanda colocada no país.
Precisamos ter investimento nos registros desses alunos e processos: Para quê? Por quem? Para quem? Como? Como são guardados? Quanto são disponibilizados?
Uma vez que são fundamentais para traçar diagnósticos da situação e delinear políticas.
Os Diagnósticos precisos também precisam servir para instrumentalizar o trabalho.

Inclusão Social é Inclusão no Mundo do Trabalho?????? Nesse ponto percebo (eu Tatiane) o nó da questão, será inclusão exatamente isso? Inclusão no mercado de trabalho?? A Educação está apenas á serviço do mercado de trabalho, sendo a inserção destes o que podemos definir como sucesso ou insucesso? Para incluir na minha concepção, será necessária antes mais nada uma reflexão do incluir onde e para que? Uma vez que se queremos incluir ao sistema capitalista com seus padrões cada vez mais homogêneo e exigente eu como educadora já me coloco de antemão indisposta á tal “missão”.

E então voltando aos questionamentos da professora:
Qual é a possibilidade que a escola está dando a essas crianças e jovens de uma vivência de cidadania e dignidade?

Como garantir a permanência na escola e a certificação com qualidade na educação desses alunos?

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