Módulo IV
Disciplina: Educação Especial e
Inclusiva: possibilidades, avanço e desafios.
Vídeo-aula 15: Como anda a
educação especial no país?? Por: Kátia
Visualizado em:
25/05/2013.
“Deverão ser apresentados dados da
educação especial e inclusiva no Brasil, segundo o MEC. Ainda, segundo algumas
pesquisas, mostrando os avanços e limites do processo em diferentes cidades
brasileiras.”
O MEC mostra que
o número de matriculas de 1998 á 2006 cresceu muito, o que mostra que os alunos
de educação especial estão a cada vez mais procurado a escola regular para
estudar, porém considerando o número total de alunos no Brasil, a maioria
delas encontra-se fora da escola regular ainda.
Foi feito um
acompanhamento das instituições que recebem esses alunos a fim de saber
como está a educação especial, concluindo que:
* Não existem registros
sobre o aluno e são utilizadas várias formas de registrar (quando registram);
Como traçar
diagnósticos de situação, sendo irregulares as apresentações dessas
informações?
Como traças
programas de formação continuada e obter recursos, sem informações ou com
informações lacunares?
A maioria dos
alunos não tem nem diagnósticos, apenas são chamados como
"deficientes" e quando têm diagnósticos ocorrem de forma
diversificada não oportunizando uma proximidade das necessidades de cada aluno.
(Não instrumentaliza o professor, nem dá recursos á criança). Muitas vezes o
diagnóstico é feito pela própria escola.
O diagnóstico
ainda não oportuniza o professor a conhecer as reais dificuldades e
necessidades dos alunos, muitas vezes servindo para que a a família e
a escola " lave as mãos".
Foi visto que:
60%
das crianças em inclusão são meninos.
Será
que as meninas estão sofrendo múltiplas exclusões?
O
menino impossível se tornou aluno inclusivo?
Na escola pública
os alunos ficam de 01 á 04 anos em escola regular. Que inclusão é essa? A
maioria deles permanece mais tempo nas escolas especiais nas salas
especiais (suplementar).
Existe ainda um cenário que evidencia
que:
* Ascensão: descontínua, com
interrupção intercalada entre séries;
* 75% da Educação Infantil e
Primeiro Ciclo do Ensino Fundamental;
* 1- 5%: Ensino Médio;
A passagem da quarta série é um ponto central de
estrangulamento no sistema e depois no ensino médio, o que dificulta a
receberem certificações.
Estamos muito longe
de atender a demanda colocada no país.
Precisamos ter
investimento nos registros desses alunos e processos: Para quê? Por quem? Para
quem? Como? Como são guardados? Quanto são disponibilizados?
Uma vez que são
fundamentais para traçar diagnósticos da situação e delinear políticas.
Os Diagnósticos precisos
também precisam servir para instrumentalizar o trabalho.
Inclusão Social é Inclusão no Mundo do Trabalho??????
Nesse ponto percebo (eu Tatiane) o nó da questão, será inclusão exatamente
isso? Inclusão no mercado de trabalho?? A Educação está apenas á serviço do
mercado de trabalho, sendo a inserção destes o que podemos definir como sucesso
ou insucesso? Para incluir na minha concepção, será necessária antes mais nada
uma reflexão do incluir onde e para que? Uma vez que se queremos incluir ao
sistema capitalista com seus padrões cada vez mais homogêneo e exigente eu como
educadora já me coloco de antemão indisposta á tal “missão”.
E então voltando
aos questionamentos da professora:
Qual é a
possibilidade que a escola está dando a essas crianças e jovens de uma vivência
de cidadania e dignidade?
Como garantir a
permanência na escola e a certificação com qualidade na educação desses alunos?
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