Disciplina
Saúde na
Escola
Vídeo-aula 16:
Sexualidade e Prevenção de Risco Por: Li Li Min/ Marici Brás e Lilia de Freire R. De Souza.
Visualizada em:
28/11/2012
Esta vídeo aula
foi iniciada com o questionamento:
“ O que você
acha da distribuição de preservativos nas escolas?”
A indagação
feita inicialmente pelas médicas pediatras Marici Brás e Lilia de Freire R. De
Souza, foi inicialmente discutida pelas mesmas, destacando alguns pontos de
critica:
- O desperdício, devido a utilização do preservativo para fazer balões por exemplo, o que ao ver das mesmas se torna até mesmo positivo para exploração do material e conhecimento;
- Estimulo a realização do ato sexual, o que ao ver das mesmas não é fundamentado, pois o ato sexual já algo de grande incidência entre os adolescentes, é claro que a curiosidade pode ser despertada sim no começo, mas isso vai se tornando “normal” com o decorrer do tempo;
Outra questão levantada sobre a distribuição de
preservativos nas escolas é referente a necessidade de criação de um ambiente
que oportunize a privacidade aos mesmos.
A discussão sobre a prevenção sexual contra doenças
sexualmente transmissíveis é de extrema relevância, pois apesar de termos a
informação de que o número de pessoas com aids diminuiu é importante sabermos
que no caso de adolescentes o índice aumentou.
As pesquisas quanto ao uso de preservativos mostram que
apenas de 4 à 20% dos adolescentes utilizam preservativos nas relações sexuais,
e que essa utilização está aligada à uma questão afetiva, pois a maioria dos
adolescentes utilizam apenas nas primeiras relações, enquanto ainda “não
conhecem muito bem seus parceiros”.
Uma sugestão dada pelas médicas pediatras é o
desenvolvimento de dinâmicas junto aos alunos, as quais oportunize trabalhar e
refletir o uso de preservativos, o ato sexual, além da afetividade e dos
sentimentos que envolvem a questão sexual, tanto abordando a relação homem e
mulher como o próprio homossexualismo, que já não pode mais ser ignorado ao
falarmos de sexualidade.
Ainda nesta perspectiva é preciso motivar a prevenção
dupla, no caso da relação homem-mulher, além do preservativo, também o
anticoncepcional, além de trazer
informações a cerca da “pilula do dia seguinte”, afim de esclarecer que a mesma
não é método abortivo e/ou que substitua o anticoncepcional.
No Brasil as gravidez indesejadas na adolescência ocorrem
logo nas primeiras relações e essas gravidez são marcadas muitas vezes pela
ausência dos pais, pois os homens não se responsabilizam pela criação dos
filhos.
Assim a reflexão e a discussão sobre os direitos e
deveres dos homens, na prevenção, no ato sexual e até mesmo na criação de seus
filhos é de extrema valia.
E para encerrar essa aula o professor Li Li Min, volta a
nos questionar:
“ O que você
acha da distribuição de preservativos nas escolas?”
E
para a mim a resposta é claro, penso que seja válido, e sou favorável desde que
o trabalho educativo acompanhe essa distribuição.
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