quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Vídeo-aula 16: Sexualidade e Prevenção de Risco


Disciplina Saúde na Escola
Vídeo-aula 16: Sexualidade e Prevenção de Risco Por: Li Li Min/  Marici Brás e Lilia de Freire R. De Souza.
Visualizada em: 28/11/2012

Esta vídeo aula foi iniciada com o questionamento:
“ O que você acha da distribuição de preservativos nas escolas?”
A indagação feita inicialmente pelas médicas pediatras Marici Brás e Lilia de Freire R. De Souza, foi inicialmente discutida pelas mesmas, destacando alguns pontos de critica:
  •     O desperdício, devido a utilização do preservativo para fazer balões por exemplo, o que ao ver das mesmas se torna até mesmo positivo para exploração do material e conhecimento;
  •    Estimulo a realização do ato sexual, o que ao ver das mesmas não é fundamentado, pois o ato sexual já algo de grande incidência entre os adolescentes, é claro que a curiosidade pode ser despertada sim no começo, mas isso vai se tornando “normal” com o decorrer do tempo;

            Outra questão levantada sobre a distribuição de preservativos nas escolas é referente a necessidade de criação de um ambiente que oportunize a privacidade aos mesmos.
            A discussão sobre a prevenção sexual contra doenças sexualmente transmissíveis é de extrema relevância, pois apesar de termos a informação de que o número de pessoas com aids diminuiu é importante sabermos que no caso de adolescentes o índice aumentou.
            As pesquisas quanto ao uso de preservativos mostram que apenas de 4 à 20% dos adolescentes utilizam preservativos nas relações sexuais, e que essa utilização está aligada à uma questão afetiva, pois a maioria dos adolescentes utilizam apenas nas primeiras relações, enquanto ainda “não conhecem muito bem seus parceiros”.
            Uma sugestão dada pelas médicas pediatras é o desenvolvimento de dinâmicas junto aos alunos, as quais oportunize trabalhar e refletir o uso de preservativos, o ato sexual, além da afetividade e dos sentimentos que envolvem a questão sexual, tanto abordando a relação homem e mulher como o próprio homossexualismo, que já não pode mais ser ignorado ao falarmos de sexualidade.
            Ainda nesta perspectiva é preciso motivar a prevenção dupla, no caso da relação homem-mulher, além do preservativo, também o anticoncepcional,  além de trazer informações a cerca da “pilula do dia seguinte”, afim de esclarecer que a mesma não é método abortivo e/ou que substitua o anticoncepcional.
            No Brasil as gravidez indesejadas na adolescência ocorrem logo nas primeiras relações e essas gravidez são marcadas muitas vezes pela ausência dos pais, pois os homens não se responsabilizam pela criação dos filhos.
            Assim a reflexão e a discussão sobre os direitos e deveres dos homens, na prevenção, no ato sexual e até mesmo na criação de seus filhos é de extrema valia.
            E para encerrar essa aula o professor Li Li Min, volta a nos questionar:
“ O que você acha da distribuição de preservativos nas escolas?”
            E para a mim a resposta é claro, penso que seja válido, e sou favorável desde que o trabalho educativo acompanhe essa distribuição.

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