Disciplina
Saúde na
Escola
Vídeo-aula
12: Retardo Mental ou Autismo. Por: Paula Fernandes
Visualizado em 13/11/2012
Essa vídeo aula foi iniciada com a seguinte indagação:
Como você enquanto professor, promove a inclusão social de seus alunos
com autismo ou retardo mental?
O diagnóstico do retardo mental é composto de uma dualidade de
sentimentos, por um agradecimento por
confirmar algo que os pais já desconfiavam, por outro lado a tristeza e o medo
do que será dali para frente. Normalmente quando o diagnóstico é feito, a
família já recorreu a fim de entender as diferenças de seus filhos.
E o que é
retardo mental?
É caracterizado
por pessoa com pessoas com habilidades intelectuais abaixo da média,
normalmente esse déficit é percebido antes dos 18 anos.
As consequências
estão relacionadas á problemas no funcionamento fisiológico diário, na
comunicação, na interação social, nas habilidades motoras, nos cuidados
pessoais e na vida acadêmica. A prevalência de casos está entre 1 á 2% da
população.
Tipos de Retardo Mental:
·
Leve: atraso na linguagem,
mas conseguem se comunicar e apresentam independência nos cuidados pessoais. Conseguem
estudar até certo ponto (Ensino Médio). Consegue ter vida independente, ter
trabalho, casar e administrar sua casa;
·
Moderado: Dificuldades na
compreensão e no uso da linguagem. Cuidados pessoais e habilidades motoras
limitadas necessitam de auxilio para toda a vida. Vida acadêmica limitada, com benefícios
com turmas especiais, pautados em atendimentos individualizados, que enfatizem
o trabalho de habilidades básicas e sociais.
·
Grave: Graus maiores de prejuízos
intelectuais, funcionais e motores. Déficits visuais e auditivos, lesões orgânicas
ou desenvolvimento cerebral inadequado. Necessitam de atenção e cuidados
especiais para toda a vida e Instituições Especializadas que não vise a
alfabetização ou ensino acadêmico, mas sim a inclusão social.
O que fazer?
·
Identificação precoce (desde
a gestação);
·
Tratamento para controle das
alterações comportamentais, tais como, agitação psicomotora, agressividade,
hostilidade, hiperatividade, etc..
·
Buscar o treino de
habilidades sociais, estímulos favoráveis, pois tem relações deficitárias;
·
Trabalhar a informação e o
treinamento de pais, familiares e professores.
E a Escola.
Como deve agir/ intervir?
·
Como o retardo mental não tem cura, o trabalho
educacional especial, promove a máxima estimulação possível, respeitando as
limitações de cada pessoa, tendo como objetivo, a melhora das relações sociais
e busca de qualidade de vida para todos.
Sobre o Autismo: é um transtorno invasivo do desenvolvimento e tem prejuízo
na interação social, atraso na linguagem e comportamentos estereotipados e
repetitivos. A prevalência de casos é de 02 á 05 casos, á cada 10.000 pessoas e
é mais comum em meninos.
Características:
·
Identificado aos 02 anos e
meio de idade, aproximadamente, idade em que uma criança interage normalmente e
que é percebida nos autistas a falta de desenvolvimento da fala e a resistência
aos cuidados paternos, além da não interação;
·
Os bebes apresentam déficits
no comportamento social evitam contato visual, não demonstram interesse na voz
humana, indiferentes ao afeto;
·
As crianças não seguem os
pais pela casa, não tem interesse em brincar com outras crianças;
·
Demonstram interesse por
brincadeiras estereotipadas, movimento da roda do carrinho, cheira e lamber
objetos, bater palmas levar o corpo para frente e para trás;
·
Demonstram fascinação por
luzes, sons e movimentos;
·
Incomoda-se com mudanças em
sua rotina diária, respondendo as mudanças com agressão;
·
Possuem inteligência e
linguagem comprometida;
·
45% das crianças com autismo
tem comunicação verbal boa;
·
O autismo pode ser
desenvolvido desde traços autistas até o autismo mais grave.
Autismo na
escola. Comportamentos:
·
Não tem interesse em brincar com outras crianças;
·
Não tem interesse por jogos ou brincadeiras;
·
Interesse por brinquedos específicos ou parte deles;
·
Atos repetitivos e estereotipados;
·
Ataques de raiva na mudança de rotina;
·
Resistência em aprender novas atividades.
O que fazer?
·
Tratamentos individualizados;
·
Intervenção conjunta: educação especial,
aconselhamento de pais, terapia comportamental/ treino de habilidades sociais,
medicações para melhorar a qualidade de vida e adaptação da criança;
Nenhum comentário:
Postar um comentário