terça-feira, 27 de novembro de 2012

Vídeo-aula 12: Retardo Mental ou Autismo.


Disciplina Saúde na Escola
Vídeo-aula 12: Retardo Mental ou Autismo. Por: Paula Fernandes
Visualizado em 13/11/2012

Essa vídeo aula foi iniciada com a seguinte indagação:
Como você enquanto professor, promove a inclusão social de seus alunos com autismo ou retardo mental?

O diagnóstico do retardo mental é composto de uma dualidade de sentimentos, por um  agradecimento por confirmar algo que os pais já desconfiavam, por outro lado a tristeza e o medo do que será dali para frente. Normalmente quando o diagnóstico é feito, a família já recorreu a fim de entender as diferenças de seus filhos.

E o que é retardo mental?
É caracterizado por pessoa com pessoas com habilidades intelectuais abaixo da média, normalmente esse déficit é percebido antes dos 18 anos.
As consequências estão relacionadas á problemas no funcionamento fisiológico diário, na comunicação, na interação social, nas habilidades motoras, nos cuidados pessoais e na vida acadêmica. A prevalência de casos está entre 1 á 2% da população.

Tipos de Retardo Mental:
·         Leve: atraso na linguagem, mas conseguem se comunicar e apresentam independência nos cuidados pessoais. Conseguem estudar até certo ponto (Ensino Médio). Consegue ter vida independente, ter trabalho, casar e administrar sua casa;
·         Moderado: Dificuldades na compreensão e no uso da linguagem. Cuidados pessoais e habilidades motoras limitadas necessitam de auxilio para toda a vida. Vida acadêmica limitada, com benefícios com turmas especiais, pautados em atendimentos individualizados, que enfatizem o trabalho de habilidades básicas e sociais.
·         Grave: Graus maiores de prejuízos intelectuais, funcionais e motores. Déficits visuais e auditivos, lesões orgânicas ou desenvolvimento cerebral inadequado. Necessitam de atenção e cuidados especiais para toda a vida e Instituições Especializadas que não vise a alfabetização ou ensino acadêmico, mas sim a inclusão social.

O que fazer?
·         Identificação precoce (desde a gestação);
·         Tratamento para controle das alterações comportamentais, tais como, agitação psicomotora, agressividade, hostilidade, hiperatividade, etc..
·         Buscar o treino de habilidades sociais, estímulos favoráveis, pois tem relações deficitárias;
·         Trabalhar a informação e o treinamento de pais, familiares e professores.

E a Escola. Como deve agir/ intervir?
·         Como o retardo mental não tem cura, o trabalho educacional especial, promove a máxima estimulação possível, respeitando as limitações de cada pessoa, tendo como objetivo, a melhora das relações sociais e busca de qualidade de vida para todos.

Sobre o Autismo: é um transtorno invasivo do desenvolvimento e tem prejuízo na interação social, atraso na linguagem e comportamentos estereotipados e repetitivos. A prevalência de casos é de 02 á 05 casos, á cada 10.000 pessoas e é mais comum em meninos.

Características:
·         Identificado aos 02 anos e meio de idade, aproximadamente, idade em que uma criança interage normalmente e que é percebida nos autistas a falta de desenvolvimento da fala e a resistência aos cuidados paternos, além da não interação;
·         Os bebes apresentam déficits no comportamento social evitam contato visual, não demonstram interesse na voz humana, indiferentes ao afeto;
·         As crianças não seguem os pais pela casa, não tem interesse em brincar com outras crianças;
·         Demonstram interesse por brincadeiras estereotipadas, movimento da roda do carrinho, cheira e lamber objetos, bater palmas levar o corpo para frente e para trás;
·         Demonstram fascinação por luzes, sons e movimentos;
·         Incomoda-se com mudanças em sua rotina diária, respondendo as mudanças com agressão;
·         Possuem inteligência e linguagem comprometida;
·         45% das crianças com autismo tem comunicação verbal boa;
·         O autismo pode ser desenvolvido desde traços autistas até o autismo mais grave.


Autismo na escola. Comportamentos:

·         Não tem interesse em brincar com outras crianças;
·         Não tem interesse por jogos ou brincadeiras;
·         Interesse por brinquedos específicos ou parte deles;
·         Atos repetitivos e estereotipados;
·         Ataques de raiva na mudança de rotina;
·         Resistência em aprender novas atividades.

O que fazer?
·         Tratamentos individualizados;
·         Intervenção conjunta: educação especial, aconselhamento de pais, terapia comportamental/ treino de habilidades sociais, medicações para melhorar a qualidade de vida e adaptação da criança;

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