Disciplina: Temas
Vídeo
13- Aula: Conhecimento em Rede. Por: Nilson Machado.
Visualizado: 12/10/2012
As formas
para se entender a formação do conhecimento e são importantes, considerando que
as mesmas estão em sala de aula, tidas como imagem do conhecimento e isso é
tacito, ou seja, está na cabeça do professor. Podendo ser vistas e
desenvolvidas como:
1-
Conhecimento visto como uma balde que se "enche de matéria", algo superado
atualmente, porém em falas como: "o aluno tem nível baixo", é
compatível com essa ideologia. Tudo que relaciona o conhecimento através de
níveis é condizendo com essa ideologia “baldista”;
2-
Conhecimento enquanto uma cadeia (Descartes, baseado no "Livro do Método"), pensar
que com as disciplinas nós trabalhamos encadeando. Ex: Linha de Montagem de um
automóvel antigamente, como demonstrado por Charles Chaplin (Não mais nos dias
atuais).
Na
perspectiva unicamente cartesiana você tem a tarefa simples de verificar o que
foi ensinado no passado e verificar o
que se vai ensinar no futuro, justificando que não se ensina porque ele não aprendeu algo no passado e
quando questiona do porque aquilo está sendo ensinado
ele diz que verão lá frente. Então um planejador cartesiano sempre reclama do passado e promete para o futuro.
Nesta perspectiva tudo começa do simples e vai para o complexo. Porém como dizer o que é simples? Isso é algo muito
complexo!
3-
Rede enquanto imagem do conhecimento. Ela não
despensa o cartesianismo e nem o conhecimento em cadeia, mas planeja em cima de
uma grande teia de conhecimento e seus significados, considerando suas
complexidades, a relações entre as coisas, considera também que o aluno já
chega com uma rede significações.
Esse tipo de conhecimento também
identifica a não existência de um único centro, mas de vários centros. Quando
me interesso por um tema, por exemplo, eu entro por um centro da rede e me
espalho á partir dele. Ou seja, cada um começa de um ponto e isso deve ser
percebido e aceito pela escola.
As relações
são vivas, sendo incorporadas novas relações e aposentadas as relações sem significados, esse processo é chamado de
metamorfose, ou seja, um permanente estado de transformação.
(Por isso as citações de acesso deve conter dia, hora, etc.).
De forma
geral o pensamento em rede considera que não existe um centro de interesse, mas
centros, a necessidade de constante atualização do que se conhece, a
diversidade de relações que compõem
cada um dos conceitos que vão além da disciplinas, enfatizando a importância de se pensar e trabalhar
transdiciplinarmente.
Diante de
tantas e constantes mudanças, as quais geram suas inúmeras inseguranças no
seres humanos, a história (disciplina) acaba sendo algo de extrema valia a todo
cidadão, pois mostra o significado da mudança de significado, trazendo para nós
a segurança da percepção das mudanças.
Assim não
podemos desconsiderar o encadeamento proposto pela forma de conhecimento em
cadeia, mas sim de considerar essa cadeia composta em cima de uma grande rede,
com maior liberdade de navegar neste mar de relações que o pensamento,pensado
como rede nos oferece.
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