quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Vídeo 11- Aula:Pesquisas em Educação e Valores.


Disciplina: Educação e Valores
Vídeo 11- Aula:Pesquisas em Educação e Valores. Por: Viviane Pinheiro
Data de Visualização: 02/10/2012

            Segundo Viviane, pesquisas sobre moralidade humana mostram que a moralidade parte da identidade, ou seja, quem nós somos.
            Nossos valores são formados tanto no pano da consciência como no Plano da Não Consciência. No Plano da Consciência estão os nossos aspectos: biológicos, cognitivos, socioculturais e afetivos (contendo afetivo alguns recortes psicológicos).
            Relembrando a citação da aula anterior do professor Ulisses de Araújo: Os valores referem-se a  trocas afetivas  que o sujeito realiza com o exterior. Surgem da projeção de sentimentos positivos sobre objetos e/ou pessoas, e/ou relações, e/ou sobre si mesmo.
            Assim todo que gostamos acaba sendo considerado como nossos valores e o que não gostamos nossos contra valores. Tendo sempre o sentimento moral como regulador.
            Como dito anteriormente Viviane reforça o papel ativo do sujeito na construção desses valores e destaca que essa construção é feita por toda a vida.
            Outro aspecto esclarecido com relação a construção de valores é que um valor pode ser moral ou não e quando falamos também em moral é preciso considerar que moral não está ligada apenas a justiça.
            Outro aspecto recapitulado é o espaço que cada valor ocupa em nossa identidade podendo estar no âmbito central ou periférico, considerando que nos aspecto central encontram-se aqueles valores aos quais consideramos muito importantes e no âmbito periférico aqueles com caráter mais fluido e que podem ser considerados fortes ou não, dependendo da situação.
            Exemplo: Um aluno não ajuda o amigo em uma dificuldade escolar, pois para o mesmo o valor de responsabilidade é um valor central e então não aceita a irresponsabilidade do amigo e amizade não é tida pelo mesmo como uma valor central. 
            Uma pessoa também pode em uma situação ter um valor central como periférico e vice-versa.
            Outro aspecto destacado é que os valores servem como reguladores dos nossos sentimentos, estando como principais nestes a culpa e a vergonham as quais acabam sendo as principais geradoras da generosidade.
            No decorrer da vida os nossos valores vão interagindo e se integrando, indicando assim quais serão os valores centrais e quais serão os valores periféricos em nossa personalidade, neste sentido também além dos valores vamos percebendo os nossos contra valores.
            Exemplo: Uma pessoa preconceituosa dificilmente terá a igualdade como valor central, e sim como periférico ou até mesmo como um contra valor.
            Diante do Cenário Exposto é apresentado algumas estratégias de ação.

Papel ativo do Sujeito no processo de construção de valores;
Criação de espaços de educação moral reflexiva e utilização de metologias ativas de aprendizagens
Os valores podem ou não ser moral e não guia apenas pelos valores de justiça.
Trabalhar com diversos valores não apenas com o seguimento de regras e deveres que devem ser cumpridos por eles, mas da criação dos mesmos.
Construção e elaboração de valores como Centrais ou Periféricos
Elaboração de sequencias didática e projetos voltados para a construção de valores (não apenas nos conflitos). Criar vivências.
Regulação dos valores por sentimentos e pela integração de valores.
Incluir a  implicação dos sentimentos e valores e a compreensão da regulação exercida por eles.

Exemplo de atividade: Uma folha com quatro quadrados (01 quadrado deverá ser preenchido depois pois partirá da reflexão da causa da ação, no quadrado 02 a ação que deverá ser preenchida inicialmente nos quadrados 03 e 04 duas possíveis consequências que também deverá ser preenchida posteriormente.

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