Módulo IV
Disciplina: Educação Especial e
Inclusiva: possibilidades, avanço e desafios.
Video-aula 27: O professor não pode estar só- parte I. Por: Claúdia
Yazlle.
Visualizada em: 22/06/2013.
Esta
aula tratou da complexidade existente no processo de inclusão dos alunos com
NEE, sendo estes: Crianças, família, professor, profissionais da saúde e ainda
os demais participantes da turma (outros alunos), outros pais, professores da
equipe.
Percebemos
que a maioria das famílias das crianças com NEE buscam a aceitação e o
acolhimento de seus filhos, tal como estabelecimento de vínculos e relações
sociais, preocupando-se com a capacidade da escola em estabelecer um ambiente e
um trabalho propício á isso, e que, além disso, busquem um trabalho de
desenvolvimento da autonomia, da independência e de aprendizagem.
Tratando-se
das famílias das outras crianças da sala, essas possuem a preocupação da
imitação (por parte dos outros alunos) e até mesmo da agressividade das
crianças com NEE, de “perderem” a qualidade da aprendizagem e temos ainda
famílias que veem isso como um valor pautado no principio ético e solidário.
No
que tange aos professores, os mesmos tem ainda a preocupação quanto ao preparo
(profissional e da própria escola), questionam-se quanto as estratégias possíveis
para a garantia da aprendizagem, tal como a forma “correta” de lidar com as
diferenças (heterogeneidade X homogeneidade), como será o estabelecimento da
rotina (igual ou diferente. Quais serão os critérios?) e ainda como estabelecer
limites e regras na sala de aula, como negociar e discutir isso com os
alunos(?).
Ao
levarmos á questão as crianças com NEE precisamos ouvir e escutar quem
realmente são essas crianças, conhecendo de fato quem são, reconhecendo suas
capacidades e habilidades, identificando suas necessidades escolares, sendo
esse um diagnóstico que o professor se mostra capaz de realizar e assim
realizar seu planejamento e atuação profissional.
Já
as “outras crianças” do grupo é importante o professor ter tranquilidade, pois
tudo que normalmente serve para as crianças com NEE servirá para as demais
crianças do grupo, gerando a curiosidade, interesse e respeito pelas
diferenças, o que acontece com maior facilidade entre as crianças em
contraponto aos adultos.
A
escola por sua vez tem um papel fundamental neste processo, uma vez que não é
uma responsabilidade única do professor é sim da escola como um todo, a qual
deve apoiar e compartilhar, enfatizando a importância da atuação da
coordenação/ direção, abrindo/ criando permanentes espaços para o
desenvolvimento conjunto da reflexão, planejamento e avaliação (gerando e
muitas vezes até vivendo um tempo com dúvidas), estabelecendo parcerias com
outros profissionais da escola e de outras instituições.
Os
profissionais da saúde, os quais tem uma visão mais clinica e individual, podem
contribuir com a na ampliação da compreensão do professor á cerca da “deficiência”
e que mesmo não conhecendo o ambiente escolar pode e deve tornar-se um parceiro
no processo de inclusão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário