sábado, 22 de junho de 2013

Video-aula 27: O professor não pode estar só. Por: Claúdia Yazlle.


Módulo IV
Disciplina: Educação Especial e Inclusiva: possibilidades, avanço e desafios.
Video-aula 27: O professor não pode estar só- parte I. Por: Claúdia Yazlle.
Visualizada em: 22/06/2013.


            Esta aula tratou da complexidade existente no processo de inclusão dos alunos com NEE, sendo estes: Crianças, família, professor, profissionais da saúde e ainda os demais participantes da turma (outros alunos), outros pais, professores da equipe.
            Percebemos que a maioria das famílias das crianças com NEE buscam a aceitação e o acolhimento de seus filhos, tal como estabelecimento de vínculos e relações sociais, preocupando-se com a capacidade da escola em estabelecer um ambiente e um trabalho propício á isso, e que, além disso, busquem um trabalho de desenvolvimento da autonomia, da independência e de aprendizagem.
            Tratando-se das famílias das outras crianças da sala, essas possuem a preocupação da imitação (por parte dos outros alunos) e até mesmo da agressividade das crianças com NEE, de “perderem” a qualidade da aprendizagem e temos ainda famílias que veem isso como um valor pautado no principio ético e solidário.
            No que tange aos professores, os mesmos tem ainda a preocupação quanto ao preparo (profissional e da própria escola), questionam-se quanto as estratégias possíveis para a garantia da aprendizagem, tal como a forma “correta” de lidar com as diferenças (heterogeneidade X homogeneidade), como será o estabelecimento da rotina (igual ou diferente. Quais serão os critérios?) e ainda como estabelecer limites e regras na sala de aula, como negociar e discutir isso com os alunos(?).
            Ao levarmos á questão as crianças com NEE precisamos ouvir e escutar quem realmente são essas crianças, conhecendo de fato quem são, reconhecendo suas capacidades e habilidades, identificando suas necessidades escolares, sendo esse um diagnóstico que o professor se mostra capaz de realizar e assim realizar seu planejamento e atuação profissional.
            Já as “outras crianças” do grupo é importante o professor ter tranquilidade, pois tudo que normalmente serve para as crianças com NEE servirá para as demais crianças do grupo, gerando a curiosidade, interesse e respeito pelas diferenças, o que acontece com maior facilidade entre as crianças em contraponto aos adultos.
            A escola por sua vez tem um papel fundamental neste processo, uma vez que não é uma responsabilidade única do professor é sim da escola como um todo, a qual deve apoiar e compartilhar, enfatizando a importância da atuação da coordenação/ direção, abrindo/ criando permanentes espaços para o desenvolvimento conjunto da reflexão, planejamento e avaliação (gerando e muitas vezes até vivendo um tempo com dúvidas), estabelecendo parcerias com outros profissionais da escola e de outras instituições.

            Os profissionais da saúde, os quais tem uma visão mais clinica e individual, podem contribuir com a na ampliação da compreensão do professor á cerca da “deficiência” e que mesmo não conhecendo o ambiente escolar pode e deve tornar-se um parceiro no processo de inclusão.

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