sexta-feira, 7 de junho de 2013

Video-aula 24: Modelos de ensino: das concepções docentes ás práticas pedagógicas. Por: Claúdia Yazlle.



Módulo IV
Disciplina: Educação Especial e Inclusiva: possibilidades, avanço e desafios.
Video-aula 24: Modelos de ensino: das concepções docentes ás práticas pedagógicas. Por: Claúdia Yazlle.
Visualizada em: /06/2013.

            A aula nos mostra os desafios que a pedagogia vem sofrendo, uma vez que abarca as funções da escola e as práticas, encontra-se no cenário marcado pela diversidade e aprendizagem, sendo marcada por tais aspectos:
            *Mudança na legislação;
            * Relações culturais e sociais;
            * Demanda de mercado;
            * Novas funções sociais e concepção de escola;
            * Formação e identidade profissional dos docentes, diversidade de aprendizagem.

Temos assim um cenário marcado por velhos e novos paradigmas:
Passado
Atualmente
Ensino (situações e materiais)
Aprendizagem
Professor Especialista
Integração Curricular (Trabalho em grupo e conhecimento amplo).
Disciplina
Coordenador/ Articulador

Diversidade/ Inclusão

Ampliação (e esvaziamento) de atribuições da escola.

            Assim temos como dois aspectos centrais que marcam a escola nos dias atuais e que trazem inúmeros conflitos á ela.
Ampliação do Papel da Escola
X
Esvaziamento da clareza dos conteúdos á serem trabalhados.

            Mas afinal, o que é trabalhar a inclusão escolar?
            A aula nos mostra que é uma forma de lidar e articular as diferenças sociais, econômicas, culturais e individuais (de desenvolvimento humano), o que só se torna possível através do trabalho coletivo, trabalho em equipe.
            A família, os educadores e os profissionais da saúde são os principais atores da matriz sócio histórica da criança com NEE, mas muitos outros atores fazem parte deste processo de inclusão, tais como, outros pais, professores da equipe, demais funcionários da escola, direção, coordenação, etc.
            Alguns apontamentos sobre as buscas, receios, medos e necessidades desses “atores” da inclusão foram nos apresentados:
            Famílias de crianças com NEE
            *Busca de aceitação e acolhimento do filho;
            * Estabelecimento de vínculos e relações sociais;
            * Busca de autonomia, independência e aprendizagem.

            Outras famílias
            *Receio de imitação dos filhos e agressividade das crianças com NEE para com os filhos;
            * Receio do filho dito “normal” perder em aprendizagem;
            * Valorização da inclusão como principio ético.
           
Professores 
            *Questionamento quanto a sua preparação (Estar preparado ou preparar-se?);
            * Preocupação de como garantir a aprendizagem e como lidar com as diferenças, tal como estabelecer a disciplina e as regras (será a mesma para todos?).
** Vimos ai a importância do processo de aprendizagem em equipe, da reflexão e dos questionamentos, tão bem abordados em outras aulas.

            Crianças com NEE
            *Apresentam curiosidade e grande interesse;
            * É preciso ouvir e entender suas necessidades, tal como reconhecer suas capacidades, habilidades e identificar suas necessidades (Paradoxo da pluralidade).

            Demais crianças
            *Apresentam curiosidade e interesse pela diferença;
            * É importante estabelecer a negociação e a reflexão quanto as “regras do grupo”;
            *Tem normalmente respeito pelas diferenças.
** O desafio é muito maior para os adultos, que para as crianças.

            Escola
*Importante papel da coordenação e direção;
            * É necessário que haja espaços de reflexões, planejamento e avaliação permanente;
            * É importante sempre sustentar dúvidas e perguntas;
            * Importante papel no estabelecimento de parcerias com outros profissionais.

            Profissionais da Saúde
            *Possuem ênfase na dificuldade e deficiência (Visão Normalizadora);
            * Tem pouco conhecimento do ambiente e desafios escolares. Visão clinica individual;
            * Importante parceiro no processo de inclusão.

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