Módulo IV
Disciplina: Educação Especial e
Inclusiva: possibilidades, avanço e desafios.
Vídeo-aula
20: A Complexidade no estudo dos processos desenvolvimentais humano. Por: Kátia
Amorim
Visualizada
em : 02/06/2013
Tratando da complexidade existente entre:
*A visão da criança e dos estudos do desenvolvimento;
* A relação da criança com a mãe;
* A relação da criança com o todo;
* A visão do individuo de forma isolado em resposta
ao sistema que vive;
* O desenvolvimento cultural, sendo a cultura o
coração da análise.
Fomos então estimulados a refletir sobre diversos
aspectos, tais como:
*Como são todas essas relações?
* As crianças obedecem, ou
normalmente são os “reis” da casa?
* Como é que se dão os processos através
dos quais o desenvolvimento ocorre?
É preciso para refletir sobre todos
esses aspectos mencionados acima conhecer os sistemas biológicos, psicológicos,
sociais e culturais ao qual vivenciamos.
Os aspectos culturais devem sim ser
considerado como um aspecto central, uma vez que ele pode alterar os outros,
como vimos no caso conhecido das “ meninas lobos”, as quais foram criadas por
lobos e tornaram semelhantes aos mesmos, tudo isso porque as crianças precisam
de um mediador para se desenvolver em todo o seu ciclo vital e é por meio de
toda as relações que estabelece com as pessoas (família, comunidade, escola,
enfim, contextos culturalmente organizados) que isso ocorre.
Para melhor auxiliar no processo de
inclusão/ Educação é preciso conhecer:
*Quem cuida da criança?
* Como cuidam das crianças?
* Como é a relação da criança e das pessoas
que cuidam dela?
* Onde cuidam?
* Como é organizado o ambiente em que a
criança vive?
* Como são colocadas na relação
ensino-aprendizagem?
É preciso considerar ainda todo o contexto que
envolve a educação como um todo, ou seja, a condição econômica e cultural vivenciada,
na qual as mulheres inseridas no mercado de trabalho, e muitas vezes munidas de
noções de maternidade, acabam por se “culpabilizar” por ter que certa forma
delegar aquilo que consideram que seja a sua responsabilidade, gerando uma
competição com as educadoras que cuidam de seus filhos pequenos.
Assim, a escola/ creches, representam hoje um
encontro de pessoas e significações de múltiplas dimensões:
*O tempo vivido, ou microgenético;
*O tempo vivido ou ontogenético;
* O tempo histórico ou cultural;
* O tempo prospectivo, ou orientado para o
futuro.
Tudo isso pode gerar inúmeras crises, desencontros e
conflitos, mediante as diferentes concepções do que é educar, afinal a cultura
está na prática.
Temos ainda como aspectos concretos no cotidiano e
nas práticas de cuidados e educação:
*Concepções de infância, educação, de bebe, de
Educação Especial;
* Frequência e tipo de contato (com a criança);
*Forma como manipulam as crianças;
*Locais em que colocam e postura que promovem;
* Postura do adulto com relação a criança;
* Relação estabelecida;
* Se e como introduzem a criança as outras pessoas;
* Grau de autonomia;
* Se e como intercedem em situações de dificuldades;
De forma geral as práticas educativas delimitam e
possibilitam práticas sociais, atua na interação e impulsionando em
determinadas direções e aquisições, ao mesmo tempo em que distancia, ou mesmo
impede, interdita outras.
Quando uma criança entra na escola,
na sala de aula, por principio é impossível prever, predizer o produto final do
comportamento. Dentre os vários potenciais percursos, estão:
*Alguns serão percorridos, havendo
habilidades e capacidades que não virão a ser adquiridas;
* Existirá aquisições iniciadas, mas
perdidas diante de novas situações;
* Haverá percursos que nunca serão colocados como
possibilidades: “ Descrédito do outro”.
Diante de tudo isso, cabe nos
questionar:
Quando eu olho uma criança, estou
abrindo ou fechando portas?
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