domingo, 2 de junho de 2013

Vídeo-aula 20: A Complexidade no estudo dos processos desenvolvimentais humano. Por: Kátia Amorim

Módulo IV
Disciplina: Educação Especial e Inclusiva: possibilidades, avanço e desafios.
Vídeo-aula 20: A Complexidade no estudo dos processos desenvolvimentais humano. Por: Kátia Amorim
Visualizada em : 02/06/2013

Tratando da complexidade existente entre:
*A visão da criança e dos estudos do desenvolvimento;
* A relação da criança com a mãe;
* A relação da criança com o todo;
* A visão do individuo de forma isolado em resposta ao sistema que vive;
* O desenvolvimento cultural, sendo a cultura o coração da análise.

Fomos então estimulados a refletir sobre diversos aspectos, tais como:
            *Como são todas essas relações?
            * As crianças obedecem, ou normalmente são os “reis” da casa?
            * Como é que se dão os processos através dos quais o desenvolvimento ocorre?
           
            É preciso para refletir sobre todos esses aspectos mencionados acima conhecer os sistemas biológicos, psicológicos, sociais e culturais ao qual vivenciamos.
            Os aspectos culturais devem sim ser considerado como um aspecto central, uma vez que ele pode alterar os outros, como vimos no caso conhecido das “ meninas lobos”, as quais foram criadas por lobos e tornaram semelhantes aos mesmos, tudo isso porque as crianças precisam de um mediador para se desenvolver em todo o seu ciclo vital e é por meio de toda as relações que estabelece com as pessoas (família, comunidade, escola, enfim, contextos culturalmente organizados) que isso ocorre.
            Para melhor auxiliar no processo de inclusão/ Educação é preciso conhecer:
*Quem cuida da criança?
* Como cuidam das crianças?
* Como é a relação da criança e das pessoas que cuidam dela?
* Onde cuidam?
* Como é organizado o ambiente em que a criança vive?
* Como são colocadas na relação ensino-aprendizagem?

É preciso considerar ainda todo o contexto que envolve a educação como um todo, ou seja, a condição econômica e cultural vivenciada, na qual as mulheres inseridas no mercado de trabalho, e muitas vezes munidas de noções de maternidade, acabam por se “culpabilizar” por ter que certa forma delegar aquilo que consideram que seja a sua responsabilidade, gerando uma competição com as educadoras que cuidam de seus filhos pequenos.
Assim, a escola/ creches, representam hoje um encontro de pessoas e significações de múltiplas dimensões:
*O tempo vivido, ou microgenético;
*O tempo vivido ou ontogenético;
* O tempo histórico ou cultural;
* O tempo prospectivo, ou orientado para o futuro.
Tudo isso pode gerar inúmeras crises, desencontros e conflitos, mediante as diferentes concepções do que é educar, afinal a cultura está na prática.
Temos ainda como aspectos concretos no cotidiano e nas práticas de cuidados e educação:
*Concepções de infância, educação, de bebe, de Educação Especial;
* Frequência e tipo de contato (com a criança);
*Forma como manipulam as crianças;
*Locais em que colocam e postura que promovem;
* Postura do adulto com relação a criança;
* Relação estabelecida;
* Se e como introduzem a criança as outras pessoas;
* Grau de autonomia;
* Se e como intercedem em situações de dificuldades;

De forma geral as práticas educativas delimitam e possibilitam práticas sociais, atua na interação e impulsionando em determinadas direções e aquisições, ao mesmo tempo em que distancia, ou mesmo impede, interdita outras.
            Quando uma criança entra na escola, na sala de aula, por principio é impossível prever, predizer o produto final do comportamento. Dentre os vários potenciais percursos, estão:
            *Alguns serão percorridos, havendo habilidades e capacidades que não virão a ser adquiridas;
            * Existirá aquisições iniciadas, mas perdidas diante de novas situações;
* Haverá percursos que nunca serão colocados como possibilidades: “ Descrédito do outro”.
            Diante de tudo isso, cabe nos questionar:

            Quando eu olho uma criança, estou abrindo ou fechando portas?

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