Módulo IV
Disciplina: Profissão Docente.
Video-aula 26: Professor Autor. Por: Gabriel Perissé
Visualizado em: 08/06/2013
Considerando
a importância do ler, posteriormente do pensar, refletir, temos ainda uma
terceira dimensão que é a de criar, ou cocriar e tudo isso tem haver com a
formação do Sistema Pessoal de Convicções – SPC.
Para que possamos ser um professor autor é preciso ter uma
linguagem aberta á aprendizagem, rompendo com a visão de “manda quem pode e
obedece quem tem juízo”.
Precisamos
questionar:
Qual a base
da sua (quem manda) autoridade?
Qual o
espaço de sua (quem manda) autoridade?
Qual a base
do obedecer sem pensar? É uma forma sem juízo de servir?
Para nos
tornarmos autor é preciso desenvolver nossa autonomia, considerando que
autonomia é a liberdade e competência de tomar decisões á partir do seu próprio
SPC, é preciso considerar que o processo de criação de autoria parte de um
diálogo constante do autor consigo mesmo, com suas próprias regras, um diálogo
com o objeto e com o fazer, tendo liberdade de posicionar-se de dizer aquilo
que pensa.
“a autonomia docente não se conquista sem um estilo de
ensinar.”
Foi pontuada a importância dos professores serem lideres sociais, quem
ensinariam seus lideres á liderar, buscando seu desenvolvimento intelectual.
Como pontua
Pedro Demo (Futuro é reconstrução do conhecimento- 2004) “O mínimo que se exige
é que cada professor elabore com mão própria a matéria que ministra”, em outras
palavras, que o professor seja ao menos autor daquilo que executa o mesmo ainda
complementa:
“Tal
elaboração será uma síntese barata, se for reprodutiva, mas será criativa, se
acolher tonalidade própria reconstrutiva”, reconstrutiva no sentido de realizar
um ruptura, surpresa, desconforto e á partir disso realizar uma reconstrução do
conhecimento com o nosso estilo com a forma de ver o Mundo (surpreender e surpreender
o Mundo).
O professor Gabriel
enfatizou ainda que devemos ter muito cuidado com a forma a qual utilizamos os
materiais de didáticos ou de apoio, tal como apostilas, livros, materiais da
internet, pois caso não façamos isso á partir da consideração da personalidade
e do conhecimento daquele ministra, corremos realmente o risco de dar abertura
a frase/ pensamento “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
Outro
aspecto ressaltado foi a utilização da internet (linguagem dos jovens) para
educar, não buscando “livra-se” desses meios de comunicação, mas os utilizando
de forma coerente e eficiente para transmissão de valores importantes á
filosofia que trabalha.
Assim
finalizou-se salientando novamente a importância de perceber-se a relação
existente entre: LER à Pensar à Ser Autor.
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