segunda-feira, 3 de junho de 2013

Video-aula 21: A complexidade da constituição docente. Por: Silvia Colello.


Disciplina: Profissão Docente.
Video-aula 21: A complexidade da constituição docente. Por: Silvia Colello.
Visualizado em: 03/06/2013

            Esta importante aula foi iniciada por Silvia realizando um desabafo da dificuldade de se falar da profissão docente em tão pouco tempo, fazendo uma retrospectiva de todos os papeis do educador tratados nas aulas anteriores, sendo esses:
*A parceria necessária entre o INSTRUIR E EDUCAR;
* A necessidade de o professor ser um mediador cultural;
* A importância de o professor adquirir uma visão e uma prática pautadas nos princípios pedagógicos de sua escolha ou da escola que atua;
* Os desafios da superação da não aprendizagem, transformando em aprendizagem á partir da consideração e da compreensão da complexidade desse fator;
* A importância da relação entre professor e aluno, considerando que isso é antes de tudo um encontro de pessoas;
* A necessidade de o professor romper com as barreiras da escola e lutar por melhores condições de trabalho de forma coletiva.

            Diante de tudo isso que é posto como importante, como necessário e como desafiador a ministrante traz a seguinte indagação: Que professor é esse que temos nos dias atuais? Qual a sua realidade?
            Percebemos então que a profissão docente muitas vezes é causa de adoecimento, gerando desgastes e falta de vida, sendo muitas vezes como um castigo. Mas será que para ser professor é necessário abrir mão de sua própria vida?
            Nesta perspectiva foi feito uma retrospectiva á cerca do papel do professor e da educação no Brasil, vimos que na década de 1970 todo o fracasso escolar era visto como culpa do aluno, mas que desde o papel de superação era do professor, como que num passe de mágica.
            Na década de 1980 os estudos em diversas áreas desmascaram mitos queculpabilizavamo aluno como causa do fracasso escolar e passam aculpabilizara própria escola, sua organização burocrática dentre outras como a responsável pelo fracasso escolar, mesmo assim o responsável pelo superação era ainda o professor, através de sua competência profissional.
            Nos dias atuais percebemos a complexidade de ser professor que variam de aspectos extrínsecos, que vão desde sua formação inicial, formação continuada, escola que atua valor de seu salário, que norteiam sua profissionalização á aspectos intrínsecos que está relacionado á forma que viveu e que vive cada um desses aspectos que norteiam a sua profissionalidade (profissão + personalidade). Temos á partir disso a Visão de Mundo e a cultura profissional dos professores, que são permeados ou até mesmo formados pela junção dos saberes formalmente apreendido (pedagógicos X conteúdos) e os saberes vivenciados (dia-a-dia) o que gerar a satisfação ou á insatisfação do professor.
            Vimos ainda a importância do conhecimento, posteriormente da vivência, da reflexão do que é vivido e assim da luta por melhorias na valorização do ensino através da constituição do trabalho coletivo, sendo necessário o professor ter disponibilidade pessoal para renovar seu trabalho, afirmando-se como sujeito do conhecimento que á partir disso criar caminhos e alternativas.
            Após considerar todas as dificuldades e/ou desafios do ser professor, com todas as limitações da escola e dos apelos do Mundo, tivemos uma diminuição significativa de jovens interessados pelo magistério, como mostram algumas reportagens apresentadas por Silvia.
            Pontua que precisamos fazer as produções teorias chegarem aos professores através de cursos, leituras com o apoio da escola, transpondo as mesmas á praticas pedagógicas, problematizando e refletindo as mesmas, ou seja, compreender, aplicar, problematizar.
            Compreender que muitos aspectos, tais como a falta de autonomia, sobrecarga, falta de motivação e angustia, tem muitas vezes origem da dimensão pessoal do trabalho do professor, quais muitas vezes está relacionada ao esgotamento da própria profissão, ou até mesmo da frustração por ter se dedicado a uma profissão que não era na realidade a queria, como dito pela professora Maria Valéria Fernandes em seu livro e citado por Silvia Colello.

            No encerramento da aula, vimos que as aulas seguintes seriam então embasamento que servirão como estratégias de enfrentamento de todo o contexto apresentado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário