Módulo IV
Disciplina: Educação Especial e
Inclusiva: possibilidades, avanço e desafios.
Video-aula 23: A educação de pessoas com
necessidades especiais é de fato ineficaz? Por: Kátia Amorim.
Visualizada em: /06/2013.
Ao iniciar a aula recebemos o
referente questionamento: O desenvolvimento da criança acontece de maneira
igual e na mesma fase?
Assim temos que pensar na
deficiência dentro dessa complexidade do modelo hegemônico, da linearidade e
regularidade visto como “normal”, com o desejo de que todos façam tudo igual e
ao mesmo tempo. Possível?
Vimos que na educação de pessoas com
necessidades especiais, algumas alternativas podem sim favorecer o processo
educativo, facilitando a finalização e certificações, deficiências podem ser
amenizadas em medidas á partir de recursos tecnológicos e profissionais, tais
como:
*Braile para crianças e jovens cegos;
* Amplificadores visuais para
deficientes visuais;
* Cadeiras especiais e computadores
para os deficientes físicos.
São muito presentes em nossa
sociedade questionamentos, tais como:
*É possível ensinar alguma coisa?
* A criança ganha alguma coisa além
da socialização?
A aula nos mostra que não é possível
dizer que sim ou não diante desses questionamentos, é preciso tentar, não tem
como prever o futuro e precisamos investir nesse trabalho, sem considerar o
desenvolvimento humano como algo linear.
Um aspecto destacado foi á
“plasticidade cerebral”, ou seja, a propriedade do sistema nervoso em permitir
o desenvolvimento de alterações estruturais e funcionais, a capacidade
constante de adaptação. Ex: O surdo que vê vozes.
O potencial que o cérebro tem para a
recuperação funcional, depende de inúmeros fatores: idade, local, tempo da
lesão, natureza da lesão, etc. Existem lesões potencialmente recuperáveis, para
tanto, necessitam de objetivos precisos de investimento, de conhecimento do aluno:
*Quais são as áreas afetadas?
* Quais são os modos que posso
potencializar as áreas afetadas?
* Quais são as habilidades?
Para tala análise é necessário um
diagnóstico do educador em conjunto com profissionais da saúde/ área médica.
*Qualo quadro?
* Quais são as características
especificas de cada criança(potencialidades e dificuldades diferentes)?
Como exemplo, foi dado as principais
características das crianças com Síndrome de Down, que tem como característica:
*Alterações na estrutura das redes
neurais;
* Pode afetar atenção, memória,
capacidade de correlação e análise, pensamento abstrato, etc.;
* Dificuldade de percepção e
distinção auditiva;
* Dificuldade de desenvolvimento
linguístico;
* Hipotonia muscular: pode afetar a
fala, equilíbrio, postura e coordenação de movimentos, fixação de olhar,
exploração do meio e até atividades motoras e gráficas;
* Dificuldades com pensamentos
abstratos, mas pode adquirir habilidades através de trabalhos manuais;
* Dificuldades quando tem que construir
conduta nova, com frequência de atos;
* As estruturas comportamentais e
argumentativas correspondem a de pessoas de menor idade: um processo mais
lento, marcado pela imitação e contagiado pela emoção.
IMPORTANTE: O diagnóstico, não se
trata de conhecer o lado “ negativo” e nem deixar de se empenhar para
desenvolver um trabalho, mas a oportunidade de conhecer as características.
Assim cabe ao professor sempre se
indagar:
*Qual é o critério que está sendo utilizado (que eu
utilizo, ou que o sistema utiliza e eu reproduzo) na educação? Qual o conteúdo
proposto? A idade é que define ou a criança em si?
O papel do professor/ mediador, tal como do meio
(escola), em parceria com a família deve estar na busca de:
*Identificar
as dificuldades;
*
Desenvolver habilidades;
*
Descobrir potenciais;
*
Respeitar as especificidades.
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