quinta-feira, 6 de junho de 2013

Video-aula 23: A educação de pessoas com necessidades especiais é de fato ineficaz? Por: Kátia Amorim.



Módulo IV
Disciplina: Educação Especial e Inclusiva: possibilidades, avanço e desafios.
Video-aula 23: A educação de pessoas com necessidades especiais é de fato ineficaz? Por: Kátia Amorim.
Visualizada em: /06/2013.
           
            Ao iniciar a aula recebemos o referente questionamento: O desenvolvimento da criança acontece de maneira igual e na mesma fase?
            Assim temos que pensar na deficiência dentro dessa complexidade do modelo hegemônico, da linearidade e regularidade visto como “normal”, com o desejo de que todos façam tudo igual e ao mesmo tempo. Possível?
            Vimos que na educação de pessoas com necessidades especiais, algumas alternativas podem sim favorecer o processo educativo, facilitando a finalização e certificações, deficiências podem ser amenizadas em medidas á partir de recursos tecnológicos e profissionais, tais como:
*Braile para crianças e jovens cegos;
            * Amplificadores visuais para deficientes visuais;
            * Cadeiras especiais e computadores para os deficientes físicos.
            São muito presentes em nossa sociedade questionamentos, tais como:
            *É possível ensinar alguma coisa?
            * A criança ganha alguma coisa além da socialização?
            A aula nos mostra que não é possível dizer que sim ou não diante desses questionamentos, é preciso tentar, não tem como prever o futuro e precisamos investir nesse trabalho, sem considerar o desenvolvimento humano como algo linear.
            Um aspecto destacado foi á “plasticidade cerebral”, ou seja, a propriedade do sistema nervoso em permitir o desenvolvimento de alterações estruturais e funcionais, a capacidade constante de adaptação. Ex: O surdo que vê vozes.
            O potencial que o cérebro tem para a recuperação funcional, depende de inúmeros fatores: idade, local, tempo da lesão, natureza da lesão, etc. Existem lesões potencialmente recuperáveis, para tanto, necessitam de objetivos precisos de investimento, de conhecimento do aluno:
            *Quais são as áreas afetadas?
            * Quais são os modos que posso potencializar as áreas afetadas?
            * Quais são as habilidades?
            Para tala análise é necessário um diagnóstico do educador em conjunto com profissionais da saúde/ área médica.
            *Qualo quadro?
            * Quais são as características especificas de cada criança(potencialidades e dificuldades diferentes)?
            Como exemplo, foi dado as principais características das crianças com Síndrome de Down, que tem como característica:
            *Alterações na estrutura das redes neurais;
            * Pode afetar atenção, memória, capacidade de correlação e análise, pensamento abstrato, etc.;
            * Dificuldade de percepção e distinção auditiva;
            * Dificuldade de desenvolvimento linguístico;
            * Hipotonia muscular: pode afetar a fala, equilíbrio, postura e coordenação de movimentos, fixação de olhar, exploração do meio e até atividades motoras e gráficas;
            * Dificuldades com pensamentos abstratos, mas pode adquirir habilidades através de trabalhos manuais;
            * Dificuldades quando tem que construir conduta nova, com frequência de atos;
            * As estruturas comportamentais e argumentativas correspondem a de pessoas de menor idade: um processo mais lento, marcado pela imitação e contagiado pela emoção.

            IMPORTANTE: O diagnóstico, não se trata de conhecer o lado “ negativo” e nem deixar de se empenhar para desenvolver um trabalho, mas a oportunidade de conhecer as características.
           
            Assim cabe ao professor sempre se indagar:
*Qual é o critério que está sendo utilizado (que eu utilizo, ou que o sistema utiliza e eu reproduzo) na educação? Qual o conteúdo proposto? A idade é que define ou a criança em si?
O papel do professor/ mediador, tal como do meio (escola), em parceria com a família deve estar na busca de:
*Identificar as dificuldades;
* Desenvolver habilidades;
* Descobrir potenciais;
* Respeitar as especificidades.

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