sábado, 8 de junho de 2013

Video-aula 25: Professor Pensador. Por: Gabriel Perissé

Módulo IV
Disciplina: Profissão Docente.
Video-aula 25: Professor Pensador. Por: Gabriel Perissé
Visualizado em: 08/06/2013

            “O exercício da curiosidade, da reflexão e do diálogo com o extremental nos leva ao momento das decisões.”

            A curiosidade é que nos leva a reflexão a análise aprofundada no porque das coisas, no pensar das causas, a tentativa de assimilar algo e é na tentativa do assimilar, que torno semelhante a algo que aprendo, que renasço, que gero novos “filhos”, o conhecimento, que não é à toa chamado concepção.
            Percebo que existe realidade para fora de mim e que o diálogo é importante para assimilá-las (ouvir X falar), assim como meditar (falar para mim mesmo).

“O homem naturalmente quer saber”.

            O trabalho docente deve gerar ainda mais perguntas, motivar ainda mais essa natureza curiosa do aluno, a fim de motivar a construção de um sistema pessoal de convicções que vão muito além de “achismos” e/ou ideias, afim de tornar os alunos sujeitos ponderados.
            Através de um poema de Clarice Lispector (O melhor aluno da sala), foi enfatizada a dificuldade de ser bom o tempo todo e que todo o ser humano possui alguma perversidade, que algumas vezes atacamos e em outras somos atacados.

            Retomando a frase mencionada na aula anterior:
            “A experiência da leitura pode questionar, ampliar, revolucionar, aperfeiçoar nossa visão de mundo. E nos fazer criar um sistema pessoal de convicções.”

            Conjuntamente com a frase de Franz Kafka:
            “Tu és a tua própria lição de casa.”

           O professor destacou como podemos tornar a relação do conhecimento, uma relação de sofrimento, fazendo um trocadilho com o termo “ lição de casa” para “ lixão de casa”, uma vez que torna inútil o aprendizado, mostrando a possibilidade de gerar o aprendizado através da realidade do aluno, dando como exemplo uma aluna dançarina com dificuldade de alfabetizar-se e que a professora deu como tarefa especifica a essa aluna fazer as letras assimilando com passos de dança feito no ar.
            Complementando com a frase de Walter Koana, Infância. Entre Educação e Filosofia:
“É o choque do imprevisto que nos obriga a pensar, que nos comove inteiramente, que nos deixa perplexos, que nos leva a problematizar-nos a pensar o que até agora não podíamos pensar.”
           
         Assim podemos ver que a educação que recebemos raramente nos surpreendeu e nos levou a pensar e que essa deveria ser a real função do educador, que embasado pelo hábito da leitura transforma-se e um contador de histórias, de novidades, de notícias que não estão exaustivamente na pauta e que não estavam previstas.


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