Disciplina
Educação Comunitária.
Vídeo-aula
25 : Relações com as comunidades e a potência do trabalho em rede.
Por: Patrícia Grandino.
Visualizado
em: 04/12/2012
Patrícia iniciou a
referida aula fazendo algumas pontuações sobre o tempo em que
vivemos, ressaltando que estamos em um tempo de fragmentação, onde
a realidade é multifacetada, no qual a sucessão dos eventos ocorre
em rapidez frenética, existindo assim o aumento da subjetividade.
A contemporaneidade, é
assim caracterizada como um tempo de paradoxos. Isso porque, ao mesmo
tempo que temos:
- Rapidez ( do séc XX a entrada desse século), que derivaram inúmeras descobertas e tecnologias, que impactam a vida das pessoas, tal como a internet e a TV que oportunizam o companhamento das vivências tidas em todas as partes do Mundo em tempo real, ressoando impactos internos em cada um. Temos também:
- Descumprimento de direitos e cenário de violência até mesmo política.
Somos diariamente
capturados por desejos massificados. Descaracterizando a essência de
cada pessoa e de cada grupo, isso é notório através das vestimenta
dos jovens.
A formação de grupos
para reconhecimento das identidades, garante aos jovens o sentimento
de o pertencimento.
Assim temos ai alguns
conflitos entre massificação e subjetividade, tal como tradição e
modernidade, sendo que a modernidade pontua prolifera muito o
conceito de descartável, otimiza valorização do efêmero, das
relações breves, porém o peso da tradição, que pode ser superado
em muitos aspectos não tão bons, pode valorizar ser humano enquanto
um elo de uma corrente de transmissão de conhecimento de uma geração
para outra geração.
Outra forma de
conflito contemporâneo ocorre entre as questões que envolvem
competição e Igualdade de oportunidades, uma vez que vivemos em uma
realidade altamente competitiva e que apresenta-se com grande
dificuldades de garantir acesso a todos, como muitas vezes é tido
como direito.
Diante de tudo isso, é
de extrema valia refletir e discutir a importância o papel da
comunidade, neste cenário.
Considera-se aqui,
comunidades: realidade social, que garante a permanência de laços
sociais mais estreitos. Locais de afirmação da identidade de
sujeitos e grupos, com a presença de afetos e sentimentos de
pertencimentos e potencial de solidariedade pelo reconhecimento
reciproco. (família, associações, igrejas).
De forma geral a (s)
comunidade (s) podem ser considerada (s) espaço (s) privilegiado (s)
de garantia e exercício de cidadania.
Para Augusto de Franco
(2001, p. 15). Disponível em :
Na
verdade, não existe nada como ‘a’ sociedade: as sociedades são
sempre configurações concretas e particulares que, olhadas de certo
ponto de vista, revelam seres humanos em interação; quer dizer, a
compreensão do social surge quando se constela a percepção de que
não existem unidades humanas separadas. De que o social não é o
conjunto das pessoas, mas o que está entre elas. E de que cada mundo
social é também (um modo de ser) humano. A medida que esses mundos
sociais vão se descobrindo em rede, como se diz, “as fichas vão
caindo”. Vários aspectos surpreendentes dessa descoberta já podem
ser registrados. O primeiro deles é que redes mais distribuídas do
que centralizas são possíveis, sim, no “mundo real”.
O Trabalho em rede é
algo que pode assumir um papel muito importante na escola e na
sociedade em gera, pois o mesmo tem como objetivos:
*
Potencializar os recursos da comunidade;
*
Fortalecer a implicação dos diferentes atores de uma comunidade;
*
Problematizar as questões emergentes da comunidade coletivamente;
*
Identificar estratégias de enfrentamento compartilhado.
Resumindo, a
associação de sujeitos e organizações como forma de enfrentamento
das situações vivenciadas.
Para desenvolver esse
tipo trabalho é sugerido a organização de um plano de atividades e
participativas sobre a temática:
* Fóruns de discussões
sobre o ECA;
* Formação de
adolescentes de práticas de solidariedade comunitária
* Oficinas de pais
educadores.
Imagem retirada de :
http://www.google.com.br/imgres?start=107&hl=pt-BR&client=firefox-a&hs=uFc&sa=X&tbo=d&rls=org.mozilla:pt-BR:official&biw=1366&bih=638&tbm=isch&tbnid=0jg9WXDPF0uJ5M:&imgrefurl=http://www.gestaoem
Essa forma de trabalho
potencializa os resultados, as organizações e fortalece os
vínculos. Mas é claro que como todo trabalho coletivo, exigirá
muito esforço e empenho dos envolvidas, as dificuldades de se
trabalhar o coletivo, com enfoque social e pautados na democracia,
traz ótimos resultados e a necessidades constante de busca.
Trabalhar em rede não
determina exclusivamente a harmonia e a tranquilidade, neste sentido
estaríamos falando de outra rede.
Imagem retirada de:
http://www.recados.net/buscar/images/vaquinha-7700.htm
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