quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Vídeo-aula 25 : Relações com as comunidades e a potência do trabalho em rede

Disciplina Educação Comunitária.
Vídeo-aula 25 : Relações com as comunidades e a potência do trabalho em rede. Por: Patrícia Grandino.
Visualizado em: 04/12/2012

       Patrícia iniciou a referida aula fazendo algumas pontuações sobre o tempo em que vivemos, ressaltando que estamos em um tempo de fragmentação, onde a realidade é multifacetada, no qual a sucessão dos eventos ocorre em rapidez frenética, existindo assim o aumento da subjetividade.
A contemporaneidade, é assim caracterizada como um tempo de paradoxos. Isso porque, ao mesmo tempo que temos:
  • Rapidez ( do séc XX a entrada desse século), que derivaram inúmeras descobertas e tecnologias, que impactam a vida das pessoas, tal como a internet e a TV que oportunizam o companhamento das vivências tidas em todas as partes do Mundo em tempo real, ressoando impactos internos em cada um. Temos também:
  • Descumprimento de direitos e cenário de violência até mesmo política.

       Somos diariamente capturados por desejos massificados. Descaracterizando a essência de cada pessoa e de cada grupo, isso é notório através das vestimenta dos jovens.
A formação de grupos para reconhecimento das identidades, garante aos jovens o sentimento de o pertencimento.
       Assim temos ai alguns conflitos entre massificação e subjetividade, tal como tradição e modernidade, sendo que a modernidade pontua prolifera muito o conceito de descartável, otimiza valorização do efêmero, das relações breves, porém o peso da tradição, que pode ser superado em muitos aspectos não tão bons, pode valorizar ser humano enquanto um elo de uma corrente de transmissão de conhecimento de uma geração para outra geração.
       Outra forma de conflito contemporâneo ocorre entre as questões que envolvem competição e Igualdade de oportunidades, uma vez que vivemos em uma realidade altamente competitiva e que apresenta-se com grande dificuldades de garantir acesso a todos, como muitas vezes é tido como direito.
       Diante de tudo isso, é de extrema valia refletir e discutir a importância o papel da comunidade, neste cenário.
       Considera-se aqui, comunidades: realidade social, que garante a permanência de laços sociais mais estreitos. Locais de afirmação da identidade de sujeitos e grupos, com a presença de afetos e sentimentos de pertencimentos e potencial de solidariedade pelo reconhecimento reciproco. (família, associações, igrejas).
       De forma geral a (s) comunidade (s) podem ser considerada (s) espaço (s) privilegiado (s) de garantia e exercício de cidadania.
       Para Augusto de Franco (2001, p. 15). Disponível em :

Na verdade, não existe nada como ‘a’ sociedade: as sociedades são sempre configurações concretas e particulares que, olhadas de certo ponto de vista, revelam seres humanos em interação; quer dizer, a compreensão do social surge quando se constela a percepção de que não existem unidades humanas separadas. De que o social não é o conjunto das pessoas, mas o que está entre elas. E de que cada mundo social é também (um modo de ser) humano. A medida que esses mundos sociais vão se descobrindo em rede, como se diz, “as fichas vão caindo”. Vários aspectos surpreendentes dessa descoberta já podem ser registrados. O primeiro deles é que redes mais distribuídas do que centralizas são possíveis, sim, no “mundo real”.

       O Trabalho em rede é algo que pode assumir um papel muito importante na escola e na sociedade em gera, pois o mesmo tem como objetivos:
* Potencializar os recursos da comunidade;
* Fortalecer a implicação dos diferentes atores de uma comunidade;
* Problematizar as questões emergentes da comunidade coletivamente;
* Identificar estratégias de enfrentamento compartilhado.

       Resumindo, a associação de sujeitos e organizações como forma de enfrentamento das situações vivenciadas.

       Para desenvolver esse tipo trabalho é sugerido a organização de um plano de atividades e participativas sobre a temática:
* Fóruns de discussões sobre o ECA;
* Formação de adolescentes de práticas de solidariedade comunitária
* Oficinas de pais educadores.


Imagem retirada de : http://www.google.com.br/imgres?start=107&hl=pt-BR&client=firefox-a&hs=uFc&sa=X&tbo=d&rls=org.mozilla:pt-BR:official&biw=1366&bih=638&tbm=isch&tbnid=0jg9WXDPF0uJ5M:&imgrefurl=http://www.gestaoem
      
       Essa forma de trabalho potencializa os resultados, as organizações e fortalece os vínculos. Mas é claro que como todo trabalho coletivo, exigirá muito esforço e empenho dos envolvidas, as dificuldades de se trabalhar o coletivo, com enfoque social e pautados na democracia, traz ótimos resultados e a necessidades constante de busca.
Trabalhar em rede não determina exclusivamente a harmonia e a tranquilidade, neste sentido estaríamos falando de outra rede.


Imagem retirada de: http://www.recados.net/buscar/images/vaquinha-7700.htm

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