Disciplina: Educação Comunitária
Vídeo-aula 24: Mídia e comportamento. Por: Li Li Min / Lilia Freire
Freire Rodrigues de Souza.
Visualizado em 04/12/2012
Nesta
vídeo- aula, foi tratado a influência da mídia no comportamento humano, uma vez
que somos diariamente bombardeados pelas informações inerentes das mesmas.
Quando
falamos em mídia, consideramos pertencentes a essa:
Televisão;
Cinema;
Impressos;
Músicas (rádios, Tvs);
Computadores (filmes, Músicas, Internet, Chats);
Celular;
Videogames
É claro
que tomos somos de certa forma “atingidos” pela mídia, mas devemos dar atenção
especial aos efeitos causado por essa nas crianças e adolescentes,
principalmente considerando que muitas vezes a família e até mesmo a escola
delega o papel de educador e orientador a esses meios de informação.
Imitação a comportamentos,
estando entre esses as vestimentas, linguagem e principalmente a agressividade.
A agressividade que é tão banalizada pelos meios de comunicação, acaba por ser vivenciada
de forma banal.
Antes dos 08 anos a repetição de
modelos é maior e mais grave, pois a maioria das crianças tem dificuldade em distinguir
não o imaginário do real. Os vídeos infantis também contribuem muito para isso,
já que 100 % destes possuem cenas agressivas e vinculam a mesma aos heróis que
tem através dessa a resolução de seus conflitos e é por ela conseguem sua “vitória”.
O tempo gasto por crianças e
adolescentes diante das mídias, principalmente da TV e computador, tem
aumentado paulatinamente e prejudica em muitos aspectos, como podemos
verificar, na reportagem disponível no site da comunidade aprender criança
divulgada em Maio de 2010.
A substituição
de atividades de interação social e até mesmo atividades físicas, traz prejuízos
diversos no âmbito psicológico/ emocional, social (principalmente com a
família), e físico. Nota-se que a
situação é ainda mais agravada quando os mecanismos de acesso a mídia estão no
quarto das crianças e adolescentes (TV, Computadores, etc)
Além da violência já citado a
banalização e insuficiência de informações com relação a sexualidade também
prejudica o desenvolvimento “ sadio” das crianças e adolescentes. As famílias
deixam para a TV discutir a temática e suas formas de contracepções enquanto
que a escola pouco abre espaço para a discussão e quando isso acontece, parte
para os aspectos fisiológicos sem abordar a questão emocional que envolve a
questão.
A internet com seu acesso
ilimitado a conteúdos pornográficos oportuniza ainda o agravamento da situação,
quando não conta com um monitoramento eficiente da família, podendo até mesmo facilitar
ações de pedofilia e cyberbulying.
A
ingestão de bebidas alcoólicas, tão lindamente vinculada as glamurosas modelos
brasileiras, acabam por fortalecer a busca de “aventuras” inerentes da
adolescência
Os videogames oportunizam a fuga
da realidade, a oportunidade de praticar atos violentos sem punições e gera o
vício.
Diante de todo esse cenário e
preciso nos posicionarmos enquanto educadores, mostrando e otimizando a
criticidade de nossos alunos e suas famílias, afim de que percebam os sofismas
existentes nas mídias.
O projeto Criança e Consumo do Instituto Alana, vem provocar inúmeras reflexões a acerca dos assuntos tratados nesta vídeo, salientando principalmente o papel do governo enquanto responsável por determinar o limite da mídia. Segue assim um vídeo sobre as vinhetas reflexivas produzidas por esse Instituto.
É preciso analisar que além de
todos esses aspectos citados acima, aquilo que a mídia vincula como independência,
tem muito do caráter individualista, da política do consumo, da transformação
do complexo ser humano, como mero consumidor e assim esses meios de comunicação
nada mais são que mecanismos de ampliação e projeção de uma vida ilusória e
solitária.
A Mídia gera o medo e a prepara
reativamente para o enfrentamento míope desse medo que é sanado através da
violência, dando assim sentido a imagem que transmitiu. Criou-se ilusoriamente um
mundo perigoso e sem respeito, onde aqueles que não faziam parte deste contexto
se trabalharam para ser e assim deu sentido a aquilo que era ilusório.
Utilizo aqui um vídeo da mísica “
Nua e Crua” do Grupo Dona Zica, o qual vêm na direção dessa vídeo aula.
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