segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Vídeo-aula 2: DH na América Latina e no Brasil. Por: Solon Viola.



Disciplina: Educação em Direitos Humanos
Vídeo-aula 2: DH na América Latina e no Brasil. Por: Solon Viola.
Data de Visualização: 25/02/2013

O DH tem uma chegada tardia no Brasil, uma vez que a sociedade latina Americana não é feita para ela mesma, mas para os exploradores e aqui os direitos acabam tendo pouco valor.
O DH chega aqui com uma visão negativa, como sendo o direito de poucos e assim vincula a imagem que não é para todos.
As buscas por melhorias sociais ou direitos humanos eram vistos como arruaça, vagabundagem, etc.
De 1965 á 1964 o Brasil assina a Declaração dos Direitos Humanos Universais, conjuntamente com os países livres.
Em 1964 é tido um tempo de negação absoluta dos direitos conquistados e é tido então um tempo de terror, que nega qualquer forma de liberdade da população brasileira. (Militarismo).
Pequenos grupos, ligados ao Vaticano, que têm inicio dentro da igreja e depois na sociedade, a chamada “Comissão do Direito e Paz” mostram ao Mundo o que realmente ocorre nos porões do Brasil.
Á partir da queda do Militarismo, na segunda metade dos anos 70, ao longo dos anos 80, é efetivado o Direito de um Mundo sem censura, de pensar e manifestar livremente o que se pensa e o direito de anistia, de retorno daqueles que foram obrigados a sair do pai.
                 Alguns países como Chile, Argentina e Uruguai passam por situações parecidas com o Brasil. Na Argentina, temos o conhecido movimento das mães.
No Brasil foram organizados vários movimentos no Brasil que tem como temas direitos civis e direitos econômicos (Terra, Gênero, Liberdade Sexual, etc.
Alguns filmes brasileiros tratam as problemáticas enfrentadas em cenário nacional da época do Militarismo com muita riqueza, são eles:
O que é isso companheiro? (1997)

Olga (2004)



Zuzu Angel (2006)


“ A pedagogia precisa ser repensada para criar espaços de participação efetiva de seus alunos para que nunca mais se viva esse passado de repressão.


19/02/13 // ESCOLA // GOVERNO // ORGANIZAÇÃO SOCIAL // SÃO PAULO
POR VAGNER DE ALENCAR
“Eu farei a minha voz ser ouvida. Eu sairei para o mundo e trabalharei pela humanidade…”. Escritas em um diário em abril de 1964, essas palavras revelavam a missão da menina judia Anne Frank, que, perseguida pelos nazistas e morta aos 15 anos, sonhava em lutar por um mundo mais justo. Graças ao seu diário, que se tornou um clássico mundial, há 35 anos a instituição que leva seu nome também leva a voz de Anne ao mundo inteiro. No Brasil, o Instituto Anne Frank House em parceria com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo lançam hoje o projeto Anne Frank na Escola, que pretende beneficiar, nos próximos cinco anos, 10% das escolas de maior vulnerabilidade social – em torno de 500 e 600 colégios – e mais de 200.000 estudantes da rede.
Com foco em uma atuação continuada, o programa educativo é voltado para estudantes do ensino médio e dos dois últimos anos do fundamental. A ideia é trabalhar transversalmente no currículo escolar a educação para a paz, causas e efeitos do preconceito, exclusão social, racismo, violência e discriminação.
travelbug.nz / Flickr

Para isso, os alunos produzirão documentários, mostrando suas realidades ao entrevistar os moradores locais como forma de mostrar visões diferentes e abordar assuntos que impactam seus bairros. Os filmes vão servir ainda como materiais educativos para trazer à luz esses temas, que, muitas vezes, são ignorados dentro da escola. “Queremos formar cineastas que se tornem jovens líderes locais, assim como foi Anne Frank. O mais importante é que eles passem a reconhecer as diferenças e semelhanças entre o mundo de Anne e o mundo em que vivem”, afirma Jöelke Offringa, presidente doInstituto Plataforma Brasil, que representa o Instituto Anne Frank House no país. Antes das produções dos filmes, os jovens vão participar de uma série de debates e ter acesso a materiais de apoio, como filmes, apostilas, livros de Anne Frank e até mesmo histórias em quadrinhos.
Segundo Jöelke, a ideia é criar embaixadores Anne Frank que aprendam a lidar com situações de exclusão e, mais do que isso, possam replicar esses conhecimentos. Na Argentina, por exemplo, um grupo de jovens levantou nos vídeos o debate sobre o direito dos estabelecimentos comerciais do país de discriminarem pessoas com base nas suas vestimentas e, dessa forma, vetarem seu acesso ao local. O intuito era mostrar as diferentes visões sobre um tema polêmico.
Além disso, a Universidade de Carolina do Sul, nos Estados Unidos, entrou recentemente em contato com a ONG mostrando interesse em avaliar o impacto do projeto e acompanhar a aplicação da metodologia nas escolas públicas de São Paulo, considerada uma das maiores atuações em grande escala do instituto no mundo. “Nesses anos de atuação sabemos da eficácia da metodologia, mas a avaliação vai ajudar a comprová-la, além apontar reajustes necessários”, afirma  Jöelke.
“O intuito é permitir que os jovens entendam a essência da democracia e aprendem a lidar com questões sobre exclusão e respeito.”
Outro programa educativo irá formar estudantes, que durante as férias, se tornarão monitores da exposição Anne Frank – uma história para hoje – outra metodologia da iniciativa. A exposição itinerante vai passar por Ceus (Centro Educativos Unificados), escolas e diretorias de ensino SP. A proposta é apresentar, de forma pedagógica, o drama da família de Frank a partir de fotos, cartazes e relatos. Nela, os alunos vão levantar reflexões sobre os direitos humanos, abordando temas como holocausto, antissemitismo, xenofobia e discriminação. Em 2011, a exposição já havia passeado por 20 Ceus da cidade.
Agora, com a expansão do projeto às centenas de escolas estaduais, a proposta focará principalmente na formação dos professores, que passarão a ter capacitações continuadas sobre o uso desses materiais didáticos e a abordagem dos temas. A formação, que vai durar, no mínimo, três anos, também será destinada a diretores e outros funcionários das escolas. Esses programas, que vêm sendo realizados, anualmente, em cerca de 250 localidades em mais de 40 países, segundo Jöelke tem o objetivo de engajar os alunos em conversas, discussões e debates para criar escolas livres de violência. “O intuito é permitir que os jovens entendam a essência da democracia e aprendem a lidar com questões sobre exclusão e respeito”, diz.

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