domingo, 31 de março de 2013

Vídeo-aula 14: Dimensões da EDH. Por: Ana Maria Klein.


Disciplina: Educação em Direitos Humanos
Vídeo-aula 14: Dimensões da EDH. Por: Ana Maria Klein.
Visualizada em: 31/03/2013

“ A aula apresenta três dimensões da EDH: informações, valores e práticas. Estas dimensões constituem a base da EDH e devem ser trabalhadas de maneira complementar e integrada.”

A Educação em Direitos Humanos- EDH surgiu em 1948, na Declaração dos DH, mas teve sua prática efetiva nas Nação Unidas  de 1995 á 2005, terminando com o lançamento de um Plano com indicações de como implantar o EDH, o conhecido PNDH.
Existem em tramitação as Diretrizes Nacionais em DH, as mesmas tem caráter mandatório que vão desde a educação infantil.

Dimensões da mesma:
* Conhecimentos históricos construídos sobre DH,  e a sua relação  com os contextos internacional, nacional e local;
* Valores, atitudes e práticas sociais que expressam a cultura dos direitos humanos;
* Desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de construção coletiva, utilizando linguagens e materiais didáticos contextualizados;
* Fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, bem como da reparação das violações;

Conhecimentos (Como a escola deve transmitir)
* Construídos historicamente construídos sobre DH e a sua relação com os contextos internacional, nacional e local.
* Conceitos: O que são os DH, debates e diferentes pontos de vista em torno do tema, polêmicas e desafios relacionados aos DH;
* História: origem, evolução e fatos significativos para o reconhecimento e a vigência (ou violação) dos DH. A relação entre Democracia e DH;
* Normas: instrumentos de DH: documentos internacionais e regionais de diferentes natureza e efeito jurídico: legislação nacional, etc;
* Instituições:  instâncias de proteção de direitos (nacionais, regionais e universais) e sua estrutura, função, procedimentos, etc)

Valores
Formar em valores capazes de guiar atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos DH. Valores presentes nos instrumentos de EDH são:
* Dignidade Humana;
* Liberdade e Responsabilidade;
* Igualdade e não discriminação;
* Justiça e equidade;
* Solidariedade e cooperação;
* Participação;
* Pluralismo;
* Diversidade;
* Inclusão.

“ O ser humano não é o meio para se conseguir algo, ele é um fim (conceito da igualdade).”

Metodologias e participação
Metodologias participativas e construção coletiva do conhecimento, utilizando linguagens e materiais didáticos contextualizados.
* Centralidade da aprendizagem (desenvolvimento integral do ser humano, inserção social, desenvolvimento ético-moral);
* Protagonismo discente (estudante como centro do processo).
* Pesquisas demonstram que a aprendizagem é mais efetiva quando os/as estudantes participam ativamente do processo;
* Aprendizagem é mais efetiva mediante a contextualização das novas informações, trata-se de saber utilizar o conhecimento adquirido dentro de um contexto real;
* Participação discente direta e por representação: assembleias escolares, debates, escolhas de temas de trabalho, projetos investigativos, fóruns, conselhos escolares.

Práticas
Práticas individuais e sociais orientadas á promoção, á proteção, á defesa e a reparação dos DH.
* Pensamento crítico- conhecimento para a compreensão e transformação da realidade- investigar novas formas de compreender e atuar no mundo;
* Cidadania participativa- participação social informada, responsável crítica ativa em colaboração com outros cuja a finalidade são projetos que transcendem o auto-interesse;
* Meios: projetos investigativos projetos sociais, ações voltadas a comunidade.

Vídeo-aula 13: Histórico da EDH – documentos referência. Por: Nazaré Denali



Semana 04
Disciplina: Educação em Direitos Humanos
Vídeo-aula 13: Histórico da EDH – documentos referência. Por: Nazaré Denali
Visualizada em: 31/03/2013


“ A aula traz os principais documentos que servem como referência para a discussão sobre DH. Trata-se de um conhecimento imprescindível para os/as docentes que pretenderem desenvolver o tema em suas salas de aula, pois são informações que integram os conteúdos dos DH e podem ser incorporados ao currículo escolar”

A Educação em DH foi se incorporando como um instrumento de proteção dos DH. Isso significa que os DH não significa apenas o direitos a educação, mas o DH na educação e o ensino dos direitos humanos na educação.
O Século XX foi muito importante para inserção dos DH na educação em nível nacional e internacional.
O DH traz a concepção da educação no sentido integral, imbuindo na criança o respeito ao DH e assumir uma vida responsável, ou seja, agir como cidadãos.
Assim o DH humano protege a criança contra o racismo e a discriminação, mas visa também educar a criança para diversidade.
A Educação de DH precisa estar dentro da prática educacional, do estudo dos professores, do currículo educacional, do Plano Nacional.
Toda a trajetória tida no âmbito dos DH vai monitorando, mas também aprofundando as legislações para existência (expectativa da existência) da prática, existem, por exemplo,  documentos de orientações internacionais em DH e o Brasil ratificou, tais como Declaração e Plano de Ação de Viena, 1193- Mídia, Informação de Professor e Comitês e Pacto Interamericano de Educação em Direitos Humanos 2010- IIDH, M. Educação de El Salvador e Uruguai.
O que existe ainda é a necessidade de ampliação dos DH aos professores, aos profissionais formadores, para que aja, por exemplo, ações de debate do Estatuto das Crianças e Adolescentes- ECA, onde o professor tenha conhecimento do conteúdo abordado.
Formar para tornar alunos críticos que usem a liberdade com responsabilidade e que não silenciem mediante as injustiças e que não comentam injustiças.



Educação em Direitos Humanos


Clique aqui para baixar a Cartilha dos Direitos Humanos
A Educação em Direitos Humanos é compreendida como um processo sistemático e multidimensional que orienta a formação do sujeito de direitos, articulando as seguintes dimensões:

a) apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre direitos humanos e a sua relação com os contextos internacional, nacional e local;

b) afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos em todos os espaços da sociedade;

c) formação de uma consciência cidadã capaz de se fazer presente nos níveis cognitivo, social, ético e político;

d) desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de construção coletiva, utilizando linguagens e materiais didáticos orientados à mudança de mentalidades e de práticas individuais e coletivas que possam gerar ações e instrumentos em favor da defesa, da promoção e ampliação dos direitos humanos.

O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH) é fruto do compromisso do Estado com a concretização dos direitos humanos e de uma construção histórica da sociedade civil organizada. Ao mesmo tempo em que aprofunda questões do Programa Nacional de Direitos Humanos, o PNEDH incorpora aspectos dos principais documentos internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário, agregando demandas antigas e contemporâneas de nossa sociedade pela construção de uma cultura de paz, da democracia, do desenvolvimento e da justiça social.

Assim como todas as ações na área de direitos humanos, o PNEDH resulta de uma articulação institucional envolvendo os três poderes da República, especialmente o Poder Executivo (governos federal,  estaduais, municipais e do Distrito Federal), organismos internacionais,  instituições de educação superior e a sociedade civil organizada. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) e o Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Ministério da Justiça e Secretarias Especiais, além de executar programas e projetos de Educação em Direitos Humanos, são responsáveis pela coordenação e avaliação das ações desenvolvidas por órgãos e entidades, públicas e privadas.

O processo de elaboração do PNEDH teve início em 2003, com a criação do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos, formado por especialistas, representantes da sociedade civil, de instituições públicas e privadas e de organismos internacionais. Fruto de um trabalho concentrado da SEDH, do MEC e do Comitê, a primeira versão do PNEDH foi apresentada pelo Governo Federal em dezembro daquele ano, como forma de orientar a construção de políticas, ações e programas comprometidos com uma cultura de respeito aos direitos humanos.

Ao longo de 2004, o PNEDH foi divulgado e debatido em encontros, seminários e fóruns em âmbito internacional, nacional, regional  e estadual.  Em 2005,  foram realizados encontros estaduais com o objetivo de difundir o PNEDH, que resultaram em contribuições da sociedade para aperfeiçoar e ampliar o documento. Mais de 5.000 pessoas, de 26 unidades federadas, participaram desse processo que, além de incorporar propostas para a nova versão do PNEDH, resultou na criação de 14 Comitês Estaduais de Educação em Direitos Humanos e na multiplicação de iniciativas na área.

Como resultado dessa participação lançou-se a atual versão do PNEDH que se destaca como proposta de um projeto de sociedade baseada nos princípios da democracia e da justiça social; de construção de uma cultura de direitos humanos, entendida como processo a ser apreendido e vivenciado numa perspectiva de cidadania ativa.




sábado, 16 de março de 2013

Vídeo-aula 12: Multiculturalismo: encaminhamentos pedagógicos. Por: Marcos Garcia Neira.


Disciplina: Convivência Democrática
Vídeo-aula 12: Multiculturalismo: encaminhamentos pedagógicos. Por: Marcos Garcia Neira.
Visualizado em 16/03/2013

“Nesta videoaula, o currículo multiculturalmente orientado é apresentado como alternativa para valorização das diversidade cultural e, consequentemente, estratégia apropriada para a convivência democrática. Tanto a prática pedagógica quanto seus principípios são esmiuçados.”

 O Currículo que favorece e/ou defende o Multiculturalismo, deve preocupar-se em:
*Prestigiar  procedimentos democráticos;
*Refletir criticamente sobre as práticas sociais. (Como ela vêm? Pq ela vêm?);
* Promover um entrecruzamento de culturas;
* Ter Resistência da reprodução da ideologia dominante; (Bibliografia priorizada na graduação, etc. De onde vêm? Quem são os autores?  Qual a ideologia?);
* Questionar  as relações de poder;
* Dar ênfase á existência da diferença;  (Valoriza as diferenças).

Do mesmo modos as Práticas Pedagógicas, devem:
* Tematizar  (um mesmo assunto é enfocado sobre vários pontos de vista. Ver a verdade cientifica é apenas uma. Colocar o mesmo assunto sobre várias análises);
* Reconhecer  o patrimônio cultural da comunidade;
* Promover a hibridização discursiva; (Discurso acadêmico+ Cultura local expressa pelo aluno+ Senso comum priorizado pela mídia);
* Promover mecanismo de diferenciação pedagógica; (Pesquisas + Leituras+ Entrevistas+ Muitas Fontes)
* Trabalhar através da pedagogia do dissenso; (Não significa partir para briga, mas usar a sala de aula para um encontro de posicionamentos diferentes);
*Agir/ trabalhar através da  concepção metodológica dialética; (Não há um momento adequado para trabalhar num determinado momento);
* Ter abordagem etnográfica; (Pesquisa Qualitativa. Encontrar as origens das pessoas que produziram um determinado conceito e quais fatores foram importantes para que aquelas pessoas valorizassem aquilo. Interpretação para além daquilo que é dito no texto. Os alunos devem entender que todo conhecimento é transitório.);
* Registro (Feito pelo professor, pelo aluno ou ambos e que dará a percepção da trajetória que está sendo feita. Monitorar, Avaliar).

Vídeo-aula 11: Políticas culturais, multiculturalismo e currículo. Por Marcos Garcia Neira.


Semana 03
Disciplina: Convivência Democrática
Vídeo-aula 11: Políticas culturais, multiculturalismo e currículo. Por Marcos Garcia Neira.
Visualizado em: 16/03/2013.


“A videoaula apresenta os diversos enfoques do multiculturalismo, bem como as políticas culturais que os sustentam. Compreendendo o currículo como texto, exemplifica formatos conservadores, assimilacionistas e interculturais, debruçando-se detalhadamente sobre a perspectiva crítica.”

 No âmbito das Políticas Culturais, o professor fez uso das palavras de  Ana Pereira, afim de refletir do Macro ao Micro.
Temos então as Políticas Segregacionista (Ex: Vagas reservadas para profissionais específicos da escola), as Políticas Assimilacionista (O significado atribuído por determinados grupos são mais importantes que os significados atribuídos por outros grupos e Integracionista: (Enxergam as diferenças e procuram buscar a convivência com os demais).

Complementar á a isso o autor Peter Maclaren, considera ainda os seguinte Modelos:
Conservador ou Monocultural, que apaga as diferenças culturais, vai tentando homogeneizar. Coloca a cultura acadêmica como a única cultura;
A Liberal, que considera que existem vários tipos de cultura e o que nos iguala é que vivemos em um mesmo ambiente, uma mesma sociedade.
A Pluralista, que salienta que as pessoas possuem identidade culturais diferentes, os grupos possuem características culturais diferentes e todos precisam de espaços para se expressar (Criação de Espaços para tudo isso). É importante que faça parte desses espaços a reflexão, a discussão;
Na Essência de esquerda, a transformação da sociedade se dá á partir do reconhecimento das produções dos grupos desfavorecidos (Grupos Oprimidos).
Já na Visão Crítico, existe a valorização das diferenças, na atribuição de significados e busca a promoção de encontro entre as diferenças e entender as forças que atuaram/ levaram um grupo a entender ou vivenciar algo de certa maneira e outro grupo de outro.
No multiculturalismo, ninguém é absolutamente puro, em determinados momentos ocupamos lugar de vantagens e em outros momentos lugar de desvantagem. Ninguém é o tempo inteiro oprimido e ninguém é o tempo inteiro opressor.
                Neste sentido a aula nos leva a refletir:
*Quais critérios são empregados para selecionar temas, conteúdos, exemplos ou atividades?
*Como é construído os Currículos e selecionado os texto de estudos?
Defende que a decisão curricular é um ato político. E que os mesmos podem estar dentro das vertentes: conservadoras, assimilacionista e Interculturais ou críticos.


Vídeo-aula 10: EDH no Brasil. Por: Nazaré Zenaide.


Disciplina: Educação em Direitos Humanos.
Vídeo-aula 10: EDH no Brasil. Por: Nazaré Zenaide.
Visualizada em :16/03/2013



“ A aula apresenta o processo de construção dos DH no Brasil. Trata-se de um conhecimento imprescindível para os/as docentes que pretenderem desenvolver o tema em suas salas de aula, pois são informações que integram os conteúdos dos DH e podem ser incorporados ao currículo escolar.”

O Brasil de 1500 á 1822 viveu 03 séculos (322 anos) de Regime de Monarquia, nesse sentido é preciso romper com os requisitos desse passado histórico;
Na sequencia tivemos o Brasil República- 1891-2012 (2 Séculos);
Posteriormente a  Oligarquia- 1891 (39 anos);
Populista- 1930- 1937 (7 anos);
Depois o Estado Novo - 1937- 1945 (8 anos);
A Democracia- 1945-  1964 (19 anos)
Ditadura Militar- 1964- 1985 ( 19 anos}
Democracia- 1985- 2012 (27 anos)
O direito a educação é parte do direito a educação em direitos humanos. (Não tem cidadania sem educação) E foi á partir de 1988 que passou á ser considerado um direito universal.
É uma ação coletiva e implica no modo de ser agir, ou seja que além de ser uma lei, institucionalizada, o mesmo tem que atingir o dia-a-dia, ou seja é preciso construir uma cultura em direitos humanos.
Aprendemos com a violência do Estado, Ditadura Militar a importância e papel dos DH.
Os DH, a educação em DH ensina os jovens, as crianças a resistir a violência, ou seja, uma educação para uma sociedade democrática.
Toda a conquista ao processo democrático, não foi uma conquista de legislação, mas de um processo histórico.
" Caminhando contra o vento sem lenço sem documento" (1964- 1979).
Lutarmos para institucionalizar a democracia e agora estamos no momento de consolidar a democracia.
É preciso conhecer os seus direitos e buscar as efetivação dos direitos sociais.

Educar em DH é:
* Educar para o direito do acesso a educação;
* Educar para a existência dos DH no interior na escola (vivenciar);
* Aprender um ensino específico de DH;

Com a institucionalização dos Direitos Humanos, vai se formando e formatando a Educação em Direitos Humanos.
A Educação em Direitos Humanos é parte da Educação e o acesso a educação é parte dos DH.
Devemos dar  importância á renovação das legislações, mas também das práticas.

Vídeo-aula 9: Sujeito de Direitos. Por: Guilherme de Almeida


Semana 03



Disciplina: Educação em Direitos Humanos
Vídeo-aula 09: Sujeito de Direitos. Por: Guilherme de Almeida
Visualizado em: 16/03/2013






Fonte:http://indiraferreira.blogspot.com.br/2010/10/analisando-artigo-5-da-constituicao_29.html


" A aula apresenta o tema da constituição do sujeito de direito ( um dos objetivos centrais da educação em direitos humanos) mostrando a imprescindibilidade da mediação institucional para que tal meta seja concretizada. O tema é relacionado ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)."
Apesar de muitos direitos estarem na lei, ainda precisamos pensar na real necessidade de se transpor á isso.
Criança antes de ser criança era um bebe um embrião e é processo de muita fragilidade e precisa de cuidados. (Como dito pela nova doutrina, proteção integral)
É preciso ter melhores profissionais para a aplicabilidade da lei, profissionais que ampliem seu conhecimento á respeito dos problemas enfrentado.
É aqui Ressaltada a importância do diálogo, o processo dialógico é um processo heurístico, onde conversando e descobrindo os caminhos para se fazer. De se encontrar afinidades entre os diversos profissionais,  estabelecer criar formas para diminuir o uso da violência. (Dar oportunidade de expressão dos sofrimentos e dúvidas aos alunos e buscar respostas para suas angustias)
O diálogo sempre nos coloca em situação de vulnerabilidade, pois ele despe as máscaras. O diálogo é uma tarefa empírica. No uso das palavras e não da violência, vamos encontrando as possibilidades de criação e de diálogo interacional.
O diálogo é uma valiosa ferramenta para educação em direitos humanos, tal como a utilização dos espaços pedagógicos e ampliação desses diálogos para fora da escola.




Vídeo-aula 8: A característica multicultural da sociedade contemporânea e suas consequências para a convivência democrática. Por: Marcos Garcia Neira.


Disciplina: Convivência Democrática.
Vídeo-aula 8: A característica multicultural da sociedade contemporânea e suas consequências para a convivência democrática. Por: Marcos Garcia Neira.
Visualizado em: 16/03/2013.

“A configuração dos cenários geográfico, econômico e político do terceiro milênio contribui para a disseminação de textos culturais que procuram homogeneizar as identidades. Dentre as consequências, desponta o crescimento do multiculturalismo. Esta videoaula discute os reflexos desse processo na escola.”
                Á partir dessa vídeo aula fomos convidados a refletir sobre o Cenário do Terceiro Milênio:




Como as pessoas residem?
Como é o consumo das mesmas?
Quais são os seus meios de Transporte?
Percebemos assim o povoamento (numa mesma região, cidade, estado, pais) por distintos grupos e quais são pertencentes a diferentes culturas e classe sociais, o cenário do Terceiro Milênio é marcado pela desigualdade e exclusão social e é impossível tratar das questões acima com um “foco” único.
                Existe na atualidade uma reorganização Geográfica do Mundo, nos aspectos econômico e político e assim gerando novas características resultados sociais.
Surgem assim as chamadas “Comunidades Imaginárias” (Anderson, 1993), Nos sentimos pertencentes a certos grupos. Ex: jovens, como se todos os jovens tivessem a mesma característica, existindo assim a disseminação de “textos" culturais, de políticas de Identidade (Quem você deve ser!).
                Temos então a considerada Identidade (Correta)/ Diferença (Incorreta), como por exemplo:
* Casal Heterossexual/ Casal Homossexual (Grupos Sociais);
* Aula de Ballet/ Funk (Práticas Sociais);
* Cristão/ Candomblé (Práticas Religiosas);
* Judô/ Vale Tudo (Práticas Esportivas);

Tudo isso vai nos posicionando com certa vantagem/ desvantagem frente aquelas pessoas que não vivem as práticas ditas como corretas, hegemônicas.
Como consequência o “Choque das Civilizações”, gerado pela globalização, somam novos elementos geradores de conflitos (Além da família, agora temos outras características).
                Temos dentro de um mesmo contexto aspectos contraditórios, tais como:
* Homogeneização X Distinção;
* Mecanismos de Inclusão X Mecanismos de Exclusão;
* Representações sobre o OUTRO;

                Assim surgem dentro deste cenário, como estratégia de enfrentamento:
* Movimentos Sociais;
* Ações Afirmativas;
* Questionamento do modelo hegemônico;
* Visibilidade crescente da diversidade.
 O reconhecimento das diferenças é a base para convivência democrática e neste sentido que devemos valorizar e apoiar as políticas inspiradas no multiculturalismo; (Ex: Vagas para deficientes, vagas para mulheres nas políticas, desconto para idosos, etc.. Visualizar as diferenças).

Vídeo-aula 7: Identidade e diferença na perspectiva dos Estudos Culturais. Por:Mario Nunes


Semana 02
Disciplina: Convivência Democrática.
Vídeo-aula 7: Identidade e diferença na perspectiva dos Estudos Culturais. Por:Mario Nunes
Visualizado em: 16/03/2013

          Essa aula “Apresenta uma explicação conceitual e histórica da noção de identidade e diferença. Explica a produção da identidade e da diferença, bem como suas formas de marcação e fixação. Enfoca o aspecto político da produção da identidade e da diferença. Aborda as implicações que a prática pedagógica apresenta nesse sentido.”

A Cultura traz 03 conceitos de identidade: Sujeito do iluminismo, Sujeito Sociológico e Sujeito Pós- Moderno (Condições da sociedade em que vivemos. Contraditória e transitória e parte de várias identidades).
Sobre as concepções de identidade, percebemos que: A identidade é um processo de significação, é uma construção discursiva e simbólica. A mesma também pode ser vista como uma norma, a busca do idêntico de um modelo tido como “correto”, vendo a diferença como errado, como “ o outro”.
A criação de Sistemas Classificatórios (Sistema simbólico) gera a valorização de um e de outro. O que serve e o que não serve.
A identidade se constrói na exclusão do outro, pois apenas uma identidade pode ser correta. Apaga se tudo que o diferencia e valorizam apenas o que os torna iguais. Exemplo é da mesma sala e da mesma série, desconsideram que são de sexos diferenciados de crenças diferentes, etc. Enaltecem o passado. Busca da neutralidade de suas ações, através da desconsideração de todas as características.
Está cada vez mais difícil em definir as pessoas, a comunidade, etc.
* Identidade e Diferença: são construções culturais.
                E assim devemos refletir: A nossa prática pedagógica reconhece as diferenças?

Vídeo-aula 6: Direito Internacional e EDH. Por: Guilherme Assis de Almeida.


Disciplina: Educação em Direitos Humanos.
Vídeo-aula 6: Direito Internacional e EDH. Por: Guilherme Assis de Almeida.
Visualizado em 16/03/2013

O objetivo dessa aula é introduzir o Direito Internacional dos Direitos Humanos mostrando o papel que a Educação em Direitos Humanos tem a desempenhar no marco da proteção internacional dos Direitos Humanos.
DH: O direito de ser PESSOA. A pessoa recebe um nome, filiação e um documento (Certidão de Nascimento).Esse documento dá acesso á vários outros direitos, como por exemplo a estudar.
A nacionalidade da PESSOA, é definida por cada país.
O direito do ser humano, não é um dado da natureza, ele é construído e por isso não é algo simples.
O Campo de Concentração surgiu á partir do conceito de Direito, á partir de um conceito nazista de nacionalidade, ou seja, perdiam o direito jurista de proteção.
A cidadania é o Direito á ter direitos. E assim perdendo isso, entra em total vulnerabilidade, neste sentido a “ Resposta Jurídica”  a 2ª Guerra Mundial, aos Campos de Concentração, a Alemanha Nazista., foi a Declaração Universal de 1948.
A família, o estado e a Educação são os responsáveis pela disseminação desses princípios.
Assim o  olhar do professor para cada aluno , deve considerar e respeitar  a peculiaridade, singularidade e especificidade de cada. Dando suporte ás mesmas.
“Considerar (Levar em conta o que dizem ás estrelas).”

Todo tem direitos de acordo com suas necessidades/ diversidade/ especificidades.
Quando falamos de necessidades,  não  podemos desconsiderar as capacidades e desenvolvimento de cada um (aluno/ cidadão/ ser humano).
" Professor é aquele que ajuda as pequenas coisas crescerem."
A declaração dos Direitos Humanos é algo que se deve buscar, não é algo concreto na nossa sociedade, e a escola é um desses ambientes de buscas.

Vídeo-Aula 5: Entrevista com Prof. Solon Viola sobre representação social do DH no Brasil


Semana 02

Disciplina: Educação em Direitos Humanos.
Vídeo-Aula 5: Entrevista com Prof. Solon Viola sobre representação social do DH no Brasil
Visualizado em: 16/03/2013.

A aula apresenta uma entrevista com o Prof. Solon Viola onde é discutida a representação social do DH no Brasil e o papel da escola na transformação desta representação.

Os DH surgiu no Brasil no momento de ditadura, na luta  pela democracia.
A mídia deturpou a visão dos Direitos Humanos, trabalhando com a herança da escravidão, com desprezo do pobre, das mulheres, por todos aqueles que têm a sua vida ligada ao trabalho, ou seja, enraizado pela cultura dominante.
DH é o encontro que a sociedade brasileira faz consigo mesma, com suas conquistas.
A educação tem um papel fundamental neste processo, para que os educandos sejam tratados como seres humanos, que se saiba que são sujeitos de direitos, onde seus saberes sejam valorizados e que tenham liberdade de expressão, o diálogo entre o aprendiz e o ensinante, destacando ao o papel importante da Escola.

“A educação é uma via de duas mãos"  Paulo Freire

Cidadania é diferente de DH, a cidadania pode ser representativa ou pode ocorrer através da Cidadania Ativa (Exemplo: Orçamento Participativo), o DH é algo mais global, inerente a condição humana, uma declaração, um desejo que a humanidade vai construindo.
A cidadania é defina pela ambiente a qual ele está inserido, exemplo no Brasil.
DH é nato do ser humano, uma vez que antes dele ter uma nacionalidade, uma raça, etc. ele é humano.
Sobre DH e a escola, Solon destaca que a sala de aula deve ser um lugar da palavra e do pensamento.
“Os alunos precisam construir uma forma de se organizarem! Os professores também."
É extremamente importante que aja a Resignificação dos Direitos Humanos.
* Conhecimento; (Basta conhecer os direitos, mas não basta) É preciso conhecer e se movimentar na busca do que eu conheço. É se comprometer com o que eu conheço.
* Ambiente propicio a vivencia coerente ao que se aprende. Escola: propiciar o conhecimento e posteriormente ser exercitado.
* Conhecer/ Querer/ Realizar.
Pensar, problematizar e vivenciar os Direitos Humanos á partir da realidade apresentada pelos alunos, sem minimizar a realidade para o " micro". Exemplo: a influência da mídia dos meios de comunicação. (conhecimento local, influenciado por uma dimensão universal).
Direitos humanos é uma dimensão de desejos, de concepção do humano.
Direito Humano é o reconhecimento do outro. Da igualdade diante das diferenças.
A sociedade é uma sociedade formada á partir de privilégios e por isso existe certa dificuldade de considerar o outro como igual, ou até mesmo de considerar o outro como ser humano.
É preciso sonhar para além do cotidiano.
É preciso conhecer um pouco do ruim que a sociedade vivenciou, para que isso não volte a se repetir, mas então termos um país mais justo e mais igual.