segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Vídeo-aula 4: Os estudos culturais e a convivência democrática. Por: Mario Nunes


Disciplina: Convivência Democrática
Vídeo-aula 4: Os estudos culturais e a convivência democrática. Por: Mario Nunes
Visualizada em: 25/02/2013

Esta Vídeo- aula “Explica o surgimento do campo dos Estudos Culturais, bem como seus objetivos de pesquisa; apresenta a noção de cultura utilizada pelo campo e o modo como os processos culturais vinculam-se com as relações sociais e as diversas formas de opressão que envolvem várias forças determinantes - econômica, políticas e culturais, competindo e em conflito entre si. Argumenta que as investigações produzidas no campo sobre as culturas podem contribuir para a democratização das relações de poder e o modo como a escola pode atuar nessa direção”

Vimos assim que os “Estudos Culturais” contribuem para as analises de regulação, os campos de pesquisas partiram das condições de emergência, como no segundo Pós Guerra (fim do imperialismo britânico).
A partir da expansão do Capitalismo houve a democratização do acesso aos mecanismos culturais.
Mas afinal, como e porque estudar a cultura?
- Campo de Pesquisa        
- Projeto Político;
- Inserção Pós Moderna;
- Perspectiva Interdisciplinar/ antidisciplinar.
- Estão sempre do lado dos mais fracos.
- Questionamento na visão de homem, de Mundo e sociedade;
- Impossibilidade da definição única da realidade;
- Ter uma visão crítica sobre as Indústria de Massa.

  Cultura na noção conceitual;
-Movimento Antropológico;
- Contra movimento;
- Formação social, poder, regulação, dominação, subordinação, resistência, luta;
- Alta cultura X Baixa cultura;
- Cultura (s).
- Campo de luta para definir a realidade;

- Praticas e significações;
- Centralidade na cultura;
- Aspectos substantivos;
- Aspectos epistemológicos;

Tipos de regulação da Cultura:
1- Normativas;
2- Sistemas Classificatórios;
3- Novas subjetividades (novas identidades).

* Considerações finais.
- Reconhecimento da forma de seu governo e seus sujeitos.
- Convivência democrática das diferenças.

Vídeo-aula 3: A globalização e o impacto sobre as culturas. Por Mario Nunes


Semana 01

Disciplina: Convivência Democrática
Vídeo-aula 3: A globalização e o impacto sobre as culturas. Por Mario Nunes
Visualizado em: 25/02/2013



Esta vídeo “Apresenta algumas das principais características da sociedade globalizada em suas vertentes econômicas, políticas e culturais; explora algumas questões sobre o impacto da globalização nos processos de mudanças da sociedade contemporânea; aborda os modos como a globalização cria novas identidades e influi as percepções dos sujeitos acerca das estruturas sociais.”

                Percebemos que no Mundo Globalizado, a tecnologia proporciona a existência do comércio Global, é possível adquirirmos os produtos que necessitamos ou buscamos de forma “online”, o  “ comércio sem paredes” . O comércio também ultrapassa a compra e venda de produtos, o aspecto material anteriormente tido e conta com a alienação das compras, resultado pela compra de “ações”, negócio dos conhecidos acionistas. O mercado se torna instável, junto dele as economias.
Na sociedade globalizada, temos a valorização da informática, do consumismo, do individualismo e a desvalorização dos espaços públicos.
Reflita: Defina uma meta que não envolva a questão material nos dias atuais?
Os direitos sociais passam a ser considerados produtos, os cidadãos são vistos como consumidores e vemos a ascensão do neoliberalismo, com o poder público se ausentando se suas responsabilidades, gerando assim o aumento da desigualdade social (aqueles que não podem pagar, não tem acesso á muitos bens, tidos como direitos sociais), a riqueza Mundial concentra-se nas mãos de poucos, tudo passa a ser marcado pela lógica do mercado e do consumo).
A mão de obra internacional é cada vez mais competitiva, o  mercado se torna instável  com novas demandas e fortes pressões de produção derivadas da crescente importância da produção intensiva do capital.
Outro aspecto fortalecido pela globalização é a mistura Cultural, derivado da rede de comunicações global, todos podem ter contato com todos e as variedades de culturas existentes no Mundo, perde-se a identidade localizada, regional, surge assim novas formas de identificação e o desapego, afinal no Mundo globalizado tudo é passageiro.
Diante de todo o exposto, é notório que a globalização produz efeitos econômicos, políticos e culturais da relação global versus local e é pertencente a esse contexto que se encontra a escola e toda a comunidade escolar.
O trabalho da escola se torna desafiador e complexo no sentido de compreensão do contexto, pertencimento e até mesmo de enfrentamento e as estratégias da mesma só poderá ser bem sucedido á partir do trabalho democrático e participativo, abrindo canais de comunicação para análise e reflexão sistemática das questões sociais, econômicas e políticas.

Vídeo-aula 2: DH na América Latina e no Brasil. Por: Solon Viola.



Disciplina: Educação em Direitos Humanos
Vídeo-aula 2: DH na América Latina e no Brasil. Por: Solon Viola.
Data de Visualização: 25/02/2013

O DH tem uma chegada tardia no Brasil, uma vez que a sociedade latina Americana não é feita para ela mesma, mas para os exploradores e aqui os direitos acabam tendo pouco valor.
O DH chega aqui com uma visão negativa, como sendo o direito de poucos e assim vincula a imagem que não é para todos.
As buscas por melhorias sociais ou direitos humanos eram vistos como arruaça, vagabundagem, etc.
De 1965 á 1964 o Brasil assina a Declaração dos Direitos Humanos Universais, conjuntamente com os países livres.
Em 1964 é tido um tempo de negação absoluta dos direitos conquistados e é tido então um tempo de terror, que nega qualquer forma de liberdade da população brasileira. (Militarismo).
Pequenos grupos, ligados ao Vaticano, que têm inicio dentro da igreja e depois na sociedade, a chamada “Comissão do Direito e Paz” mostram ao Mundo o que realmente ocorre nos porões do Brasil.
Á partir da queda do Militarismo, na segunda metade dos anos 70, ao longo dos anos 80, é efetivado o Direito de um Mundo sem censura, de pensar e manifestar livremente o que se pensa e o direito de anistia, de retorno daqueles que foram obrigados a sair do pai.
                 Alguns países como Chile, Argentina e Uruguai passam por situações parecidas com o Brasil. Na Argentina, temos o conhecido movimento das mães.
No Brasil foram organizados vários movimentos no Brasil que tem como temas direitos civis e direitos econômicos (Terra, Gênero, Liberdade Sexual, etc.
Alguns filmes brasileiros tratam as problemáticas enfrentadas em cenário nacional da época do Militarismo com muita riqueza, são eles:
O que é isso companheiro? (1997)

Olga (2004)



Zuzu Angel (2006)


“ A pedagogia precisa ser repensada para criar espaços de participação efetiva de seus alunos para que nunca mais se viva esse passado de repressão.


19/02/13 // ESCOLA // GOVERNO // ORGANIZAÇÃO SOCIAL // SÃO PAULO
POR VAGNER DE ALENCAR
“Eu farei a minha voz ser ouvida. Eu sairei para o mundo e trabalharei pela humanidade…”. Escritas em um diário em abril de 1964, essas palavras revelavam a missão da menina judia Anne Frank, que, perseguida pelos nazistas e morta aos 15 anos, sonhava em lutar por um mundo mais justo. Graças ao seu diário, que se tornou um clássico mundial, há 35 anos a instituição que leva seu nome também leva a voz de Anne ao mundo inteiro. No Brasil, o Instituto Anne Frank House em parceria com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo lançam hoje o projeto Anne Frank na Escola, que pretende beneficiar, nos próximos cinco anos, 10% das escolas de maior vulnerabilidade social – em torno de 500 e 600 colégios – e mais de 200.000 estudantes da rede.
Com foco em uma atuação continuada, o programa educativo é voltado para estudantes do ensino médio e dos dois últimos anos do fundamental. A ideia é trabalhar transversalmente no currículo escolar a educação para a paz, causas e efeitos do preconceito, exclusão social, racismo, violência e discriminação.
travelbug.nz / Flickr

Para isso, os alunos produzirão documentários, mostrando suas realidades ao entrevistar os moradores locais como forma de mostrar visões diferentes e abordar assuntos que impactam seus bairros. Os filmes vão servir ainda como materiais educativos para trazer à luz esses temas, que, muitas vezes, são ignorados dentro da escola. “Queremos formar cineastas que se tornem jovens líderes locais, assim como foi Anne Frank. O mais importante é que eles passem a reconhecer as diferenças e semelhanças entre o mundo de Anne e o mundo em que vivem”, afirma Jöelke Offringa, presidente doInstituto Plataforma Brasil, que representa o Instituto Anne Frank House no país. Antes das produções dos filmes, os jovens vão participar de uma série de debates e ter acesso a materiais de apoio, como filmes, apostilas, livros de Anne Frank e até mesmo histórias em quadrinhos.
Segundo Jöelke, a ideia é criar embaixadores Anne Frank que aprendam a lidar com situações de exclusão e, mais do que isso, possam replicar esses conhecimentos. Na Argentina, por exemplo, um grupo de jovens levantou nos vídeos o debate sobre o direito dos estabelecimentos comerciais do país de discriminarem pessoas com base nas suas vestimentas e, dessa forma, vetarem seu acesso ao local. O intuito era mostrar as diferentes visões sobre um tema polêmico.
Além disso, a Universidade de Carolina do Sul, nos Estados Unidos, entrou recentemente em contato com a ONG mostrando interesse em avaliar o impacto do projeto e acompanhar a aplicação da metodologia nas escolas públicas de São Paulo, considerada uma das maiores atuações em grande escala do instituto no mundo. “Nesses anos de atuação sabemos da eficácia da metodologia, mas a avaliação vai ajudar a comprová-la, além apontar reajustes necessários”, afirma  Jöelke.
“O intuito é permitir que os jovens entendam a essência da democracia e aprendem a lidar com questões sobre exclusão e respeito.”
Outro programa educativo irá formar estudantes, que durante as férias, se tornarão monitores da exposição Anne Frank – uma história para hoje – outra metodologia da iniciativa. A exposição itinerante vai passar por Ceus (Centro Educativos Unificados), escolas e diretorias de ensino SP. A proposta é apresentar, de forma pedagógica, o drama da família de Frank a partir de fotos, cartazes e relatos. Nela, os alunos vão levantar reflexões sobre os direitos humanos, abordando temas como holocausto, antissemitismo, xenofobia e discriminação. Em 2011, a exposição já havia passeado por 20 Ceus da cidade.
Agora, com a expansão do projeto às centenas de escolas estaduais, a proposta focará principalmente na formação dos professores, que passarão a ter capacitações continuadas sobre o uso desses materiais didáticos e a abordagem dos temas. A formação, que vai durar, no mínimo, três anos, também será destinada a diretores e outros funcionários das escolas. Esses programas, que vêm sendo realizados, anualmente, em cerca de 250 localidades em mais de 40 países, segundo Jöelke tem o objetivo de engajar os alunos em conversas, discussões e debates para criar escolas livres de violência. “O intuito é permitir que os jovens entendam a essência da democracia e aprendem a lidar com questões sobre exclusão e respeito”, diz.

Vídeo-aula 1: Contexto histórico dos direitos humanos. Por: Solon Viola.




Semana 01

Educação em Direitos Humanos
Vídeo-aula 1: Contexto histórico dos direitos humanos. Por: Solon Viola.
Data de Visualização: 25/02/2013

A origem dos Direitos Humanos- DH, é derivada de uma  construção histórica feita pelos povos e não deve ser vista apenas como declarações ou leis, a primeira manifestação dos D.H, vêm através dos ritos, ritos de nascimento ou de morte (Enterro), posteriormente a busca na participação de todos nas decisões de  o que plantar, como plantar, ou seja, o direito de decidir sobre a vida e de reclamar sobre as injustiças.
No Mundo Moderno os bens e as decisões se concentram na mão de poucos e então se torna necessária existência de um proclame, baseados em três princípios: a liberdade, a igualdade e a fraternidade.
O Mundo passou por dois momentos catastróficos que colocaram em dúvida a potencia estatal de garantia dos DH, assim paralelo á isso surgem os Movimentos Sociais, uma vez que as guerras: (Século XX) acompanhado da tecnologia e gerando muitas mortes, foram esses:
* Campos de Concentrações (Alemanha) Auschewits;
* Hiroshima e Nagasaki (Bombas Nucleares).
Depois da 2ª Guerra humana os países vencedores se reuniram e criaram as Declarações dos Direitos Humanos.
OS DH não podem ser tratados como uma declaração, mas como uma construção cultural, na qual as diferenças sejam respeitadas, a igualdade se componha com o pressuposto da diferença e juntos os iguais e diferentes, a humanidade consiga disputar os espaços de liberdade.