domingo, 7 de abril de 2013

Vídeo-aula 23: Relações sociais de gênero: um direito e uma categoria de


Semana 06
Disciplina: Convivência Democrática
Vídeo-aula 23: Relações sociais de gênero: um direito e uma categoria de análise. Por: Claudia Vianna.
Visualizada em: 07/04/2013

“ A constituição das relações de gênero está diretamente ligada à ampliação do direito das mulheres e à crítica ao determinismo biológico como base das diferenças entre homens e mulheres. O propósito desta vídeo-aula é resgatar o caráter social do conceito de gênero que remete necessariamente à dinâmica da transformação social.”

Vimos que a discussão de gênero nasce nos contexto das “Lutas Sociais”, na construção da cidadania, na ampliação ao direito das mulheres.
Assim esse conceito, parte da constituição da desigualdade, como por exemplo a exclusão de classe ao acesso á informação.
As Relações Sociais de Gênero têm as dimensões da desigualdade, como etnia, raça, geração, sexo e gênero, é necessário interagir com vários aspectos/ grupos de desigualdade social, para realizar uma analise mais coerente.

            Todo esse contexto tem haver com o surgimento do “Feminismo”, como resposta á condição posta, assim caracteriza-se como um “Movimento Social”, marcado por duas “ondas”:
I- (onda) Século XIX, lutavam pelo direito ao voto;
II- (onda) Aprofundamento das questões sociais. (Violação Física por parte do pai ou do marido) e ainda o rompimento das definições das tarefas sociais (Mulheres atividades domésticas, de educação dos filhos e do homem as tarefas econômicas).

No contexto das diferenças entre homens e mulheres  existe a  polarização, ou seja, a hierarquização dos valores,  como se os valores e significados femininos valem menos que o masculino.
Todo “Movimento Social”,  desafia a sociedade diante dos padrões as quais ela foi construída, como por exemplo a exploração sexual das meninas e patologização dos gays, um movimento que age neste cenário são o grupo dos LGBTTTs, (o acrónimo de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais eTransgêneros (o 's' se refere aos simpatizantes)

Diante do exposto acima, o cenário contemporâneo é composto de “Avanços e Permanências”, tais como: composto de uma variedade de estruturas familiares e domésticas, incorporação das mulheres no mercado de trabalho remunerado fora do lar ( porém as mulheres ainda recebem menos que o homem pelo desempenho da mesma atividade), estruturação global do movimento feminista, questionamento da heterossexualidade, segmentação do mercado de trabalho, transposição do patriarcado para a fabrica, socialização de Gênero,  Heterossexualidade como padrão.

Cabe ressaltar que a escola é uma instituição que não está fora deste contexto e assim é preciso refletir em tudo isso e tratar a questão de gênero como além de questões biológicas, assimilando as diferenças com os aspectos socialmente construídos e tendo a liberdade de questionar, afim de romper com a desigualdade social muitas vezes maquiadas pela questão do gênero.
Concluindo:
            O gênero é a organização social da diferença sexual.
* Não são diferenças dadas no meu sangue no meu DNA, mas construídas social e culturalmente.
* Questionar a subjetividade da dominação masculina e da submissão da mulher.

       O Brasil ainda engatinha com relação a garantia dos "Direitos das Mulheres", situações graves como a de abuso sexual ainda é tão evidente no Brasil como na Índia é como podemos constatar nesta reportagem.

   Algo que me questiono ainda é que nosso país ainda é machista sim e não podemos negar, é notório isso na educação infantil no cenário onde trabalho e vejo as crianças reproduzindo a violência domésticas nas brincadeiras, as meninas relacionam o apanhar com o amor e os meninos com o bater, reprodução do que vivenciam.
   Mas o que penso é: Se na sociedade machista quem educa os filhos são a mulheres, porque eles continuam reproduzindo isso? Será que a mulher/ mãe sabe o valor e poder que tem na mudança desse paradigma?
   Falamos muito nessa questão de gênero do trabalho de combate a desigualdade sofrida pela mulher, mas pouco falamos do trabalho com os "meninos", com homens para que valorizem e percebam a condição de igualdade necessária entre homens e mulheres e ainda do trabalho de auto conhecimento e de auto valorização das "meninas".
    Vivemos na sociedade do consumo, e onde o homem tem mais facilidade de ser mais bem sucedido e romper com isso, com essa diferença salarial é uma forte possibilidade do rompimento da submissão da mulher ao homem. Se as relações tiverem enfase no aspecto emocional a qualidade das relações virá dela.
   Muito trabalho ainda há de ser feito, e a mulher, toda mulher deve antes dos homens conscientizar-se disso.

Adorei a frase e meninos com bonecas, um ato natural muitas vezes podado pelos pais machistas.
Quem sabe quando nossos meninos tiverem mais liberdade de brincar de bonecas, teremos mais pais no auxilio da educação de seus filhos e menos ausentes da vida familiar.




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