terça-feira, 2 de abril de 2013

Vídeo-aula 15: Produção da identidade/diferença: culturas juvenis e tecnocultura. Por: Mônica Fogaça.



Semana 04
Disciplina Convivência Democrática
Vídeo-aula 15: Produção da identidade/diferença: culturas juvenis e tecnocultura. Por: Mônica Fogaça.
Visualizada em: 02/04/2013.

“A aula tem por foco analisar a importância da tecnocultura na constituição das identidades e “diferenças” presentes nas culturas juvenis. Para isso, discute o que são as culturas juvenis defendendo seu aspecto social em vez de biológico; descreve algumas das características do fenômeno da juventude ao longo do tempo; prioriza a diversidade de características, contrariando a ideia de uma cultura juvenil universal. Por fim, enfoca as culturas juvenis urbanas e a relação estreita de grande parte dos jovens com a tecnocultura e seus efeitos sobre suas práticas e linguagens.”




O que é Juventude?
Concepção natural ou cultural?
Maturação ou produto das condições históricas ou sociais?
Juventude é o resultado das condições políticas, econômicas, sociais e culturais, podemos acompanhar pessoas com a mesma idade, mas com comportamentos diferentes, dependendo do local onde moram ou da época que vivem. (Como já vimos na aula de Saúde na Escola Juventude é diference adolescência).
A Juventude faz parte das Condições Históricas e de Discursos:
Na Elite na Grécia Antiga (era considerada como direito do ócio), normalmente era “tida” por grupo de homens até os 40  anos, pois se preparavam para os cargos de comando .
Com a invenção da Infância no Século XVII (Separação das práticas de adultos e crianças), a juventude foi vista como um aspecto natural.
Diante das necessidades pós- revoluções industriais foi tida a produção da juventude classe média.
De 1945 á 1975 o estado de bem-estar social e a juventude transviada (produção da juventude para empobrecidos e o papel das mídias);
Assim deu-se uma nova noção da diversidade de culturas juvenis( identificação e ressignificação das mídias), potencializadas para a escola, trazendo a percepção de  que não existe um formato único de ser jovem, e que varia de acordo com a questão geográfica, acesso cultural, classes sociais, etc.(Investigação das indústrias culturais).
Dentro da cultura juvenil, temos um padrão de identidade dominante e outras que são marcadas pelas as “diferenças" (Exemplo EMOS, PUNKS, ETC).
Cabe neste cenário á escola o papel importante de mapear e pesquisar os grupos sociais que estão no seu contexto. Muitas vezes conhecimento do jovem (o saber) não é trazido para dentro da escola é visto como subversão é preciso dialogar com a cultura do jovem e a cultura escolar, para que aja uma troca entre as culturas.
A maioria dos jovens urbanos tem em comum a tecnocultura;
* A MTV pesquisou a grande importância que os aparelhos eletrônicos tem na vida do jovem (em 1999 15 á 20% dos jovens utilizavam  estes e em 2010 90%);
Devemos ter o cuidado e o conhecimento de diferenciar as Tecnologias digitais das Tecnocultura (cibercultura).
Os Cyborg, a desnaturalização do corpo do tempo, do espaço, dos contextos, a utilização de outras linguagens, outras formas de pensamento (poderes e espelho dos limites) é algo que atrai muito os jovens no atual contexto, muitas vezes por sentirem-se inseguros com o corpo, com a relação social, com a violência, gerando a necessidade de outras formas de intervenção, da criação e vivencia em espaços com potencial democrático, dar-se-á então a importância da escola.

Segundo Margulis e Urresti, os adultos têm diferentes formas de pensar, sentir, agir, ler, Green e Bigum- eles são mutuamente alienígenas;
Cabe refletir então: Como estabelecer relações com o estrangeiro?
Conhecendo e respeitando suas prática, dialogando, integrando, produzindo hibridos;
Essa é foi a proposta apresentada para a educação de jovens. para podermos produzir um espaço de ensino aprendizagem e ter certa influência sobre a formação de suas identidades.
Utilizar os mecanismos deles, realizando um diálogo com as propostas da escola.

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