quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Vídeo-aula 28: Depressão na infância e adolescência

Disciplina: Saúde na Escola
Vídeo-aula 28: Depressão na infância e adolescência. Por: Paula Fernandes.
Visualizado em: 04/12/2012.


Depressão é uma doença grave. Se não for tratada adequadamente, interfere no dia a dia das pessoas e compromete a qualidade de vida. Nos adultos, é mais fácil de ser diagnosticada. Eles se queixam e, mesmo que não o façam, suas atitudes revelam que não se sentem bem e a família percebe que algo de errado está acontecendo. Com as crianças, é diferente. Elas aceitam a depressão como fato natural, próprio de seu jeito de ser. Embora estejam sofrendo, não sabem que aqueles sintomas são resultado de uma doença e que podem ser aliviados. Calam-se, retraem-se e os pais, de modo geral, custam a dar conta de que o filho precisa de ajuda.

Foi discutido até então (nas video- aulas anteriores) todos os fatores de saúde que podem prejudicar a qualidade das relações no ambiente escolar, tanto por parte dos alunos, como dos professores e dentre essas está a depressão que pode assombra tanto os alunos como os professores, mas nesta video tivemos o enfoque maior nos alunos, ou seja, na depressão na infância e na adolescenciA.
De acordo com o site Psicosite (Disponível em: http://www.psicosite.com.br/tra/hum/depressao.htm):

Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos. Todos se sentem "para baixo" de vez em quando, ou de alto astral às vezes e tais sentimentos são normais. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste.
Uma boa comparação que podemos fazer para esclarecer as diferenças conceituais entre a depressão psiquiátrica e a depressão normal seria comparar com a diferença que há entre clima e tempo. O clima de uma região ordena como ela prossegue ao longo do ano por anos a fio. O tempo é a pequena variação que ocorre para o clima da região em questão. O clima tropical exclui incidência de neve. O clima polar exclui dias propícios a banho de sol. Nos climas tropical e polar haverá dias mais quentes, mais frios, mais calmos ou com tempestades, mas tudo dentro de uma determinada faixa de variação. O clima é o estado de humor e o tempo as variações que existem dentro dessa faixa. O paciente deprimido terá dias melhores ou piores assim como o não deprimido. Ambos terão suas tormentas e dias ensolarados, mas as tormentas de um, não se comparam às tormentas do outro, nem os dias de sol de um, se comparam com os dias de sol do outro. Existem semelhanças, mas a manifestação final é muito diferente. Uma pessoa no clima tropical ao ver uma foto de um dia de sol no pólo sul tem a impressão de que estava quente e que até se poderia tirar a roupa para se bronzear. Este tipo de engano é o mesmo que uma pessoa comete ao comparar as suas fases de baixo astral com a depressão psiquiátrica de um amigo. Ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.

Assim a depressão, trata-se de conjunto de sintomas que durem mais de um mês (CID 10 e DSM IV)
Os sintomas depressivos, segundo Drauzio Varella, são percebidos mediante a atenção dos adultos:
A criança tem grande dificuldade para expressar que está deprimida. Primeiro, porque não sabe nomear as próprias emoções. Depende do adulto para dar o significado daquilo que se chama tristeza, ansiedade, angústia. Por isso, tende a somatizar o sofrimento e queixa-se de problemas físicos, porque é mais fácil explicar males concretos, orgânicos, do que um de caráter emocional.
Alguns aspectos do comportamento infantil podem revelar que a depressão está instalada. Por natureza, a criança está sempre em atividade, explorando o ambiente, querendo descobrir coisas novas. Quando se sente insegura, retrai-se e o desejo de exploração do ambiente desaparece. Por isso, é preciso estar atento quando ela começa a ficar quieta, parada, com muito medo de separar-se das pessoas que lhe servem de referência, como o pai, a mãe ou o cuidador. Outro ponto importante a ser observado é a qualidade de sono que muda muito nos quadros depressivos.
O que se tem percebido nos últimos anos é que a depressão, na infância, caracteriza-se pela associação de vários sintomas que vão além da ansiedade de separação manifesta quando a criança começa a frequentar a escola, por exemplo, e incluem até de medo de comer e a escolha dos alimentos passa a ser seletiva.
Portanto, a criança pode estar dando sinais de depressão quando a ansiedade de separação persiste e ela reclama o tempo todo de dores de cabeça ou de barriga, nunca demonstrando que está bem.
O mesmo reforça ainda a diferença dos sintomas entre crianças e adolescentes:
Existe, principalmente nos meninos, até por fatores culturais. O menino não internaliza as emoções como a menina, que se tranca no quarto e chora. Ele se torna extremamente agressivo, fica na defensiva o tempo todo e sai brigando com o mundo.
Basta alguém lhe dizer bom-dia, para achar que o estão acusando de alguma coisa. Rebelde e desafiador, está permanentemente em confronto. Cria problemas na escola, em casa e entra em conflito com as figuras hierárquicas. Irrita-se com muita facilidade e essas reações, às vezes, são confundidas com algum transtorno de comportamento. Quando se fala aos pais que ele está deprimido, eles reagem: “Como? Se ele tem uma energia para brigar que não tem fim?”.
Na realidade, o adolescente deprimido age como se a melhor defesa fosse o ataque e, se conseguimos ultrapassar essa barreira, ele se mostra muito angustiado e chora.
Foram apresentados como sintomas na vídeo aula:
* Tristeza;
* Falta de motivação;
* Solidão;
* Humor deprimido, irritável ou instável;
* mudanças súbitas de comportamento: explosão de raiva, brigas;
* Mudanças de apetite e de peso;
* Dificuldade em divertir-se;
* Queixas: " tédio ou " sem nada para fazer" ;
* Preferência por atividades solitárias;
* Queixas Físicas: cansaço, falta de energia, dores de cabeça, dores de barriga, insônia;
* Pensamentos recorrentes de morte;
* Ideias e planejamento de suicídios;
* Preocupações;
* Sentimentos de culpa;
* Baixa autoestima;
* Choro excessivo;
* Hipoatividade;
* Fala em ritmo devagar, monosilábico.

Verificamos também que as causas da depressão infantil podem ser:
* Genética;
* Psicológica;
* Sócioculturais;
São considerados como fatores de Risco
* História familiar de depressão;
* Sexo feminino;
* Episódios anteriores de depressão;
* Acontecimentos estressantes;
* dependência de drogas;
* violência domestica;
* elevada exigência acadêmica.

Na escola, os sintomas podem ser precebidoa,através da:
* Queda do rendimento escolar;
* Falta de concentração;
* Perda do interesse pelas atividades;
* Falta de motivação;
* Pensamento lentificado;
* Impulsividade e irritabilidade(brigas);
* Choro fácil;
* Isolamento na sala de aula e no recreio;
* Dificuldades nos processos cognitivos.

A depressão na infância caso não seja tratada pode comprometer o desenvolvimento e o funcionamento social da criança e do adolescente, podendo ter recorrência na vida adulta. Os tratamentos são:
* Medicamentos;
* Psicoterapia;
* Suporte familiar;
* Psico-educação.

São aspectos Importantes, a serem desenvolvidos neste contexto:
* Identificar os antecedentes do epsódio depressivo;
* Minimizar o impacto negativo dos sintomas depressivos;
* Aumentar a eficácia dos esforços de soluções e problemas;
* A pessoa precisa aprender habilidades para lidar com problemas futuros;
* Fortaleça as condições que garantam a busca por ajuda em todos os contextos. (Família, trabalho, escola, comunidade)

Vídeo-aula 27 : Stress e ansiedade na infância e na adolescência

Disciplina: Saúde na Escola
Vídeo-aula 27 : Stress e ansiedade na infância e na adolescência. Por: Paula Fernandes.
Visualizado em: 04/12/2012

      De acordo com essa vídeo aulas, algumas das causas do stress e da ansiedade infantil, estão relacionadas à:
* Muitos estímulos;
* Bombardeios de informações;
* Muita cobrança;
*Pouca cooperação (individualismo);

     Segundo o site criasaude.com.br (http://www.criasaude.com.br/N2014/doencas/definicao-estresse.html)

O estresse é uma reação do organismo (física e mental) a um esforço extremo ou importante. Em geral o estresse ativa processos hormonais e nervosos baseado em um estado de alerta, o que explica o aumento do ritmo cardíaco e do estado de vigilância.
Os estímulos que desencadeiam uma reação de estresse no organismo são chamados de estressores.
Às vezes o estresse pode ser benéfico (como na preparação de uma prova ou como reação a uma situação de perigo,...) mas também pode infelizmente levar a uma situação desfavorável (estresse ruim), que pode desencadear em úlceras ou ainda diversos problemas psíquicos (fadiga, distúrbios do sono, depressão).
O estresse passa a ser prejudicial quando o organismo é exposto a estressores continuamente, impedindo relaxamento após a tensão.
Informações para especialistas: O estresse está baseado, entre outros, na ativação do sistema hormonal hipófise hipotálamo (com a secreção do hormônio adrenocorticotrófico), que ativa a  glândula supra-renal, desencadeando uma secreção de hormônios glicocorticóides, como cortisol (formado a partir do ACTH). O cortisol aumenta a quebra de proteínas nos músculos, ossos e nos tecidos linfáticos, além de inibir a síntese protéica. O que faz com que aumente o nível de aminoácidos no sangue, que são utilizados pelo fígado para produção de glicose, aumentando o nível de açúcar no sangue.
O sistema simpático (que permite ao corpo estar acordado e próximo ao estresse), com o conhecido hormônio adrenalina, é igualmente fortemente ligado no desenvolvimento do estresse.


      Sobre ansiedade, o mesmo site determina como ( Disponível em: http://www.criasaude.com.br/N2236/doencas/ansiedade/definicao-de-ansiedade.html)

A ansiedade é um distúrbio emocional, um sentimento de insegurança intensa, de perigo iminente.
Apesar de estar presente em todos os seres humanos, a sua intensidade varia de uma pessoa à outra.  O medo é antes de tudo, um utensílio de urgência, de alerta, e permite ao homem fugir das situações perigosas. A ansiedade se torna patológica assim que o seu grau estiver desmedido em relação a uma situação, às circunstâncias externas e se a pessoa ansiosa não controlar mais a sua angústia. Chamamos de distúrbio de ansiedade quando a ansiedade ou preocupação esta presente na maioria dos dias por 6 meses ou mais.
A ansiedade pode ser o sinal de uma patologia de origem nervosa (depressão). Ela também pode ser o sintoma de doenças orgânicas (cardiovasculares ou respiratórias).

Existem inúmeras especialidades medicamentosas que tratam a ansiedade.
Para distúrbios leves, a terapia e os remédios naturais (homeopatia, fitoterapia) podem ser suficientes. Nos casos mais sérios, deverão ser utilizados tranquilizantes e até antidepressivos. Um acompanhamento médico é estritamente necessário e até um tratamento psiquiátrico pode ser recomendado.  

     Reforçando todo o conteúdo abordado nesta vídeo aula, na Revista Saberes da Educação, disponível site da Faculdade de São Roque (em PDF), foi encontrado um trabalho de 2012 que aborda a questão do Stress Infantil: Causas e Efeitos do Stress na Criança, Rosemeire da Costa Romaniuc e Juliana de Alcântara Silveira Rubio (2012, p.04. Disponível em: http://www.facsaoroque.br/novo/publicacoes/pdf/v3-n1-2012/Rosemeire.pdf)

     De acordo com Lipp (2004, p. 20), pesquisas revelam que a prevalência do stress na criança pode estar relacionada a fatores internos e externos. Na criança o que causa mais stress é a morte de um dos pais ou de um irmão. O divórcio dos pais ou brigas constantes entre eles também são fatores causadores do stress, assim como atividades em excesso.
     Fontes externas de stress na infância de acordo com LIPP (2004, pp.19, mudanças significativas ou constantes, responsabilidade em excesso, excesso de atividades, brigas ou separação de pais algumas escolas, morte na família pais ou irmãos, rejeição por parte dos colegas, doença e hospitalização, nascimento de irmãos, injustiça por parte dos pais a favor
de irmãos, medo de pai alcólatra, mudança de babá, pais ou professores estressados,colônia de férias.
     Fontes internas de stress na criança conforme LIPP (2004, p28) , ansiedade,
depressão, timidez, desejo de agradar, medo do fracasso, preocupações com mudanças físicas, dúvidas quanto a própria inteligência, beleza, medo dos pais morrerem e ela ficar só, medo de ser ridicularizada por amigos, sentir-se injustiçada sem ter como se defender.
     Segundo Lipp (2004), a precocidade da relação entre as crianças e meio pode provocar, algumas vezes até desvios pedagógicos familiares ou escolares, um sistema de cobranças excessivas, as quais podem se transformar em elementos geradores do stress infantil, ter de submeter-se a horário para brincar.
     Alimentar-se e dormir é uma novidade que, quando imposta de uma forma nãoabsolutamente natural, provoca ansiedades e stress muito cedo na vida infantil.
     Pais que trabalham fora cobram de seus filhos carinho, desempenho e bom
comportamento com mais intensidade e com menos naturalidade.

      O mesmo trabalho contem ainda um capitulo falando sobre os encaminhamento possíveis e necessários, estando entre eles:
* Os testes gráficos;
* Avaliação Psicológica.

No ambiente escolar, podemos e devemos nos indagar quanto:
Como orientar os alunos a tirarem o seu melhor e serem felizes ?
Como tornarem-se crianças ou adultos ansiosos?

     E assim foram apresentados aqui algumas dicas:
* Conheça seus alunos;
* Converse com seus alunos;
* Motive seus aluno;
* Incentive sempre a fazer perguntas;
* Escute os alunos, sem criticas ou julgamento;
* Promova auto confiança;
* Respeite o ritmo de cada aluno;
* Promova atividades em grupo;
* Promova atividades calmas (educação infantil);

*Importante: O professor é modelo. Cuidado para não passar para seus alunos seus problemas pessoais ou profissionais, confusão no processo de aprendizagem e a escola pode passar a ser uma fonte geradora de stress.
* Importante: a ansiedade e o stress infantil não se manifestam isoladamente, é preciso encaminhar para um especialista quando se faz necessário.
* Objetivo: promover a saúde da criança para que ela consiga enfrentar as mudanças que ocorrem em sua vida, gerando um desenvolvimento mais saudável na escola, em casa, no esporte no lazer.

Uma forma de trabalhar a ansiedade na educação infantil, a qual eu acompanho diriamento é um trabalho foco nos princípios de biopsicologia, desenvolvido pela Dra em Psicologia, Susan Andrews, trago assim, a concepção do trabalho feito pela professora Miriam Soares Bincoleto:
 
O Educoração se fez indispensável para nossa sala de aula. Ao conhecer sobre o projeto e sua proposta ficamos encantadas, trabalhar ansiedade, autoconhecimento, autocontrole entre tantos outros benefícios que o projeto proporciona para as crianças pequenas de forma lúdica despertou grandes interesses por parte das educadoras.
O Educoração tem por objetivo desenvolver o autoconhecimento, conhecendo seus limites, suas vontades, aprendendo sempre a respeitar o próximo e o quanto o outro se faz importante para nossa vida. As posturas de Yoga e respiração desenvolvidas através da imitação dos animais, além de serem muito apreciada pelas crianças, também proporcionam autocontrole (contra ansiedade), paz, além de ajudar na liberação de hormônios responsáveis pela inibição de stress e ansiedade, características de nossa sociedade atual.
A postura do educador também é muito importante para que os objetivos sejam alcançados com sucesso, para isso é necessário autocontrole e sempre estimular os alunos com palavras construtivas e não apenas apontar criticas que colaboram para baixa estima.

Para maiores informações, segue o site:
http://asimplicidadedascoisas.wordpress.com/2011/12/01/projeto-educoracao-para-o-desenvolvimento-pleno-fisico-emocional-intelectual-etico-criativo-intuitivo-e-espiritual/

Segue abaixo algumas fotos do trabalho que inicialmente foi desenvolvido e passado pela Dra em Psicologia Maria Lúcia Nejim, no ano de 2010, que foi tirada pela mesma e seu companhero Eric, no Centro de Educação Infantil Santo Antônio- CEISA, Bauru, escola a qual coordeno atualmente.





 

Vídeo-aula 26: Uh-Batuk-Erê: Uma ação de comunidade

Disciplina Educação Comunitário.
Vídeo-aula 26: Uh-Batuk-Erê: Uma ação de comunidade. Por: Edson Azevedo.
Visualizado em: 04/12/2012.



       Em setembro de 2005, organizou-se na EMEF Profª Esmeralda Salles Pereira Ramos, escola localizada na zona Norte da cidade de São Paulo, o grupo de percussão e dança “Uh-Batuk-Erê”. Cuja o qual o objetivo é desenvolver um projeto integrador que facilite a compreensão e a habilidade de lidar com a diversidade das relações sociais e culturais, tendo como protagonistas os atores que compõem o espaço-escola num processo educacional não excludente. Também, articular as comunidades escolar e do entorno, levando nossas experiências com o projeto, tornando-o referência comunitária de cultura afro-indígena brasileira. (Disponível em:http://uh-batuk-ere.blogspot.com.br/)

       E foi sobre esse tema que tivemos a vídeo aula, com o professor Edson Azevedo, o qual detalhou um pouco mais sobre o projeto.
      Fez uso da frase:
" Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, sempre vai existir guerra. " Bob Marley

       Destacou, que o projeto acreditou e buscou:
* Ação para garantir maior autonomia;
* Buscar diálogo com a comunidade;
* Promover a arte como mediadora do multiculturalismo;
* Encontros de encontro de formação, Oficinas, Canto, Oralidade, Artesanato;
* Fóruns Comunitários (Identificação das demandas) ;
* Elaboração da Carta Esmeralda: de intervenção;
* Trilhas culturais: reconhecimento e avaliação critica dos espaços da cidade.
* Trilha de Observação do Entorno: fotografias e imagens das situações;
* Apresentações: Internas e Externas.
* Protagonismo: trazer e levar as mudanças da comunidade. Ofertam e recebem da comunidade.
* Eventos Internos.
* Reconhecimento: conquista locais (escola como Centro de Referência Cultural), Municipal, Federal (FUNAT).

       Salientou que a marca central do projeto é:
* Diálogo permanente entre ação, emoção e uma nova ação.

       Sobre o que mudou, destacou:
* A relação com o grupo;
* Atuação e envolvimento no espaço- escola;
* Compartilhamento de ações coletivas;
* Encontros comunitários;
* Redução de preconceitos e desigualdades.

       Destacando o que acreditam, enfatizou:
* Que resultados existem e tem que estar em comunidade;
* Envolver mais a comunidade
* Organizar o conhecimento que se tem na escola;
* A importância de entrar na escola.
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ...
Que já têm a forma do nosso corpo ...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos
mesmos lugares ...

       E assim encerou sua importante apresentação com a referida frase:

É o tempo da travessia ...
E se não ousarmos fazê-la ...
Teremos ficado ... para sempre ...
À margem de nós mesmos...
(Fernando Pessoa)

       E ainda que: “ Educação: responsabilidade comunitária.”

Vídeo-aula 25 : Relações com as comunidades e a potência do trabalho em rede

Disciplina Educação Comunitária.
Vídeo-aula 25 : Relações com as comunidades e a potência do trabalho em rede. Por: Patrícia Grandino.
Visualizado em: 04/12/2012

       Patrícia iniciou a referida aula fazendo algumas pontuações sobre o tempo em que vivemos, ressaltando que estamos em um tempo de fragmentação, onde a realidade é multifacetada, no qual a sucessão dos eventos ocorre em rapidez frenética, existindo assim o aumento da subjetividade.
A contemporaneidade, é assim caracterizada como um tempo de paradoxos. Isso porque, ao mesmo tempo que temos:
  • Rapidez ( do séc XX a entrada desse século), que derivaram inúmeras descobertas e tecnologias, que impactam a vida das pessoas, tal como a internet e a TV que oportunizam o companhamento das vivências tidas em todas as partes do Mundo em tempo real, ressoando impactos internos em cada um. Temos também:
  • Descumprimento de direitos e cenário de violência até mesmo política.

       Somos diariamente capturados por desejos massificados. Descaracterizando a essência de cada pessoa e de cada grupo, isso é notório através das vestimenta dos jovens.
A formação de grupos para reconhecimento das identidades, garante aos jovens o sentimento de o pertencimento.
       Assim temos ai alguns conflitos entre massificação e subjetividade, tal como tradição e modernidade, sendo que a modernidade pontua prolifera muito o conceito de descartável, otimiza valorização do efêmero, das relações breves, porém o peso da tradição, que pode ser superado em muitos aspectos não tão bons, pode valorizar ser humano enquanto um elo de uma corrente de transmissão de conhecimento de uma geração para outra geração.
       Outra forma de conflito contemporâneo ocorre entre as questões que envolvem competição e Igualdade de oportunidades, uma vez que vivemos em uma realidade altamente competitiva e que apresenta-se com grande dificuldades de garantir acesso a todos, como muitas vezes é tido como direito.
       Diante de tudo isso, é de extrema valia refletir e discutir a importância o papel da comunidade, neste cenário.
       Considera-se aqui, comunidades: realidade social, que garante a permanência de laços sociais mais estreitos. Locais de afirmação da identidade de sujeitos e grupos, com a presença de afetos e sentimentos de pertencimentos e potencial de solidariedade pelo reconhecimento reciproco. (família, associações, igrejas).
       De forma geral a (s) comunidade (s) podem ser considerada (s) espaço (s) privilegiado (s) de garantia e exercício de cidadania.
       Para Augusto de Franco (2001, p. 15). Disponível em :

Na verdade, não existe nada como ‘a’ sociedade: as sociedades são sempre configurações concretas e particulares que, olhadas de certo ponto de vista, revelam seres humanos em interação; quer dizer, a compreensão do social surge quando se constela a percepção de que não existem unidades humanas separadas. De que o social não é o conjunto das pessoas, mas o que está entre elas. E de que cada mundo social é também (um modo de ser) humano. A medida que esses mundos sociais vão se descobrindo em rede, como se diz, “as fichas vão caindo”. Vários aspectos surpreendentes dessa descoberta já podem ser registrados. O primeiro deles é que redes mais distribuídas do que centralizas são possíveis, sim, no “mundo real”.

       O Trabalho em rede é algo que pode assumir um papel muito importante na escola e na sociedade em gera, pois o mesmo tem como objetivos:
* Potencializar os recursos da comunidade;
* Fortalecer a implicação dos diferentes atores de uma comunidade;
* Problematizar as questões emergentes da comunidade coletivamente;
* Identificar estratégias de enfrentamento compartilhado.

       Resumindo, a associação de sujeitos e organizações como forma de enfrentamento das situações vivenciadas.

       Para desenvolver esse tipo trabalho é sugerido a organização de um plano de atividades e participativas sobre a temática:
* Fóruns de discussões sobre o ECA;
* Formação de adolescentes de práticas de solidariedade comunitária
* Oficinas de pais educadores.


Imagem retirada de : http://www.google.com.br/imgres?start=107&hl=pt-BR&client=firefox-a&hs=uFc&sa=X&tbo=d&rls=org.mozilla:pt-BR:official&biw=1366&bih=638&tbm=isch&tbnid=0jg9WXDPF0uJ5M:&imgrefurl=http://www.gestaoem
      
       Essa forma de trabalho potencializa os resultados, as organizações e fortalece os vínculos. Mas é claro que como todo trabalho coletivo, exigirá muito esforço e empenho dos envolvidas, as dificuldades de se trabalhar o coletivo, com enfoque social e pautados na democracia, traz ótimos resultados e a necessidades constante de busca.
Trabalhar em rede não determina exclusivamente a harmonia e a tranquilidade, neste sentido estaríamos falando de outra rede.


Imagem retirada de: http://www.recados.net/buscar/images/vaquinha-7700.htm

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Vídeo-aula 24: Mídia e comportamento



               Disciplina: Educação Comunitária
Vídeo-aula 24: Mídia e comportamento. Por: Li Li Min / Lilia Freire Freire Rodrigues de Souza.
Visualizado em 04/12/2012


                Nesta vídeo- aula, foi tratado a influência da mídia no comportamento humano, uma vez que somos diariamente bombardeados pelas informações inerentes das mesmas.
                Quando falamos em mídia, consideramos pertencentes a essa:
Televisão;
Cinema;
Impressos;
Músicas (rádios, Tvs);
Computadores (filmes, Músicas, Internet, Chats);
Celular;
Videogames
                É claro que tomos somos de certa forma “atingidos” pela mídia, mas devemos dar atenção especial aos efeitos causado por essa nas crianças e adolescentes, principalmente considerando que muitas vezes a família e até mesmo a escola delega o papel de educador e orientador a esses meios de informação.
Imitação a comportamentos, estando entre esses as vestimentas, linguagem e principalmente a agressividade. A agressividade que é tão banalizada pelos meios de comunicação, acaba por ser vivenciada de forma banal.
Antes dos 08 anos a repetição de modelos é maior e mais grave, pois a maioria das crianças tem dificuldade em distinguir não o imaginário do real. Os vídeos infantis também contribuem muito para isso, já que 100 % destes possuem cenas agressivas e vinculam a mesma aos heróis que tem através dessa a resolução de seus conflitos e é por ela conseguem sua “vitória”.
O tempo gasto por crianças e adolescentes diante das mídias, principalmente da TV e computador, tem aumentado paulatinamente e prejudica em muitos aspectos, como podemos verificar, na reportagem disponível no site da comunidade aprender criança divulgada em Maio de 2010.

                A substituição de atividades de interação social e até mesmo atividades físicas, traz prejuízos diversos no âmbito psicológico/ emocional, social (principalmente com a família), e físico.  Nota-se que a situação é ainda mais agravada quando os mecanismos de acesso a mídia estão no quarto das crianças e adolescentes (TV, Computadores,  etc)
Além da violência já citado a banalização e insuficiência de informações com relação a sexualidade também prejudica o desenvolvimento “ sadio” das crianças e adolescentes. As famílias deixam para a TV discutir a temática e suas formas de contracepções enquanto que a escola pouco abre espaço para a discussão e quando isso acontece, parte para os aspectos fisiológicos sem abordar a questão emocional que envolve a questão.
A internet com seu acesso ilimitado a conteúdos pornográficos oportuniza ainda o agravamento da situação, quando não conta com um monitoramento eficiente da família, podendo até mesmo facilitar ações de pedofilia e cyberbulying.
                A ingestão de bebidas alcoólicas, tão lindamente vinculada as glamurosas modelos brasileiras, acabam por fortalecer a busca de “aventuras” inerentes da adolescência
Os videogames oportunizam a fuga da realidade, a oportunidade de praticar atos violentos sem punições e gera o vício.
Diante de todo esse cenário e preciso nos posicionarmos enquanto educadores, mostrando e otimizando a criticidade de nossos alunos e suas famílias, afim de que percebam os sofismas existentes nas mídias.
O projeto Criança e Consumo do Instituto Alana, vem provocar inúmeras reflexões a acerca dos assuntos tratados nesta vídeo, salientando principalmente o papel do governo enquanto responsável por determinar o limite da mídia. Segue assim um vídeo sobre as vinhetas reflexivas produzidas por esse Instituto.
É preciso analisar que além de todos esses aspectos citados acima, aquilo que a mídia vincula como independência, tem muito do caráter individualista, da política do consumo, da transformação do complexo ser humano, como mero consumidor e assim esses meios de comunicação nada mais são que mecanismos de ampliação e projeção de uma vida ilusória e solitária.
A Mídia gera o medo e a prepara reativamente para o enfrentamento míope desse medo que é sanado através da violência, dando assim sentido a imagem que transmitiu. Criou-se ilusoriamente um mundo perigoso e sem respeito, onde aqueles que não faziam parte deste contexto se trabalharam para ser e assim deu sentido a aquilo que era ilusório.
Utilizo aqui um vídeo da mísica “ Nua e Crua” do Grupo Dona Zica, o qual vêm na direção dessa vídeo aula.


domingo, 2 de dezembro de 2012

Vídeo-aula 23: Uso de substância psicoativas


Disciplina Saúde na Escola
Vídeo-aula 23: Uso de substância psicoativas. Por: Li Li Min/  Renata Azevedo
Visualizada em: 28/11/2012

Segundo a professora de psiquiatria, Renata Azevedo, o conceito de substância psicoativas deve ser pensada de forma ampla, envolvendo tanto as drogas licitas como cigarro e álcool  à drogas ilícitas.
Substâncias Psicoativas, são substancias que agem no sistema nervoso central e que proporcionam uma alteração comportamental, normalmente são experimentadas na adolescência a partir da curiosidade e em algumas situações agravadas por fenômenos ambientais, sociais, neurobiológicos, e de personalidade. O trabalho informativo para sanar as curiosidades dos adolescentes por parte dos familiares e professores é de extrema valia para a prevenção.
Cada substancia psicoativa tem uma forma diferenciada em agir no cérebro o que muitas vezes motiva até mesmo o uso, podendo ser associado a controle da ansiedade, desinibição, alegria e até mesmo alucinação.
Apesar de buscarmos que os adolescentes nunca utilizem essas substancias é importante informar aos mesmos a desorganização cerebral gerada pela mistura destas, uma vez que sabe-se que essa é uma atitude que ocorre cotidianamente com os adolescentes, a mistura de drogas.
O aumento da utilização de substancia psicoativas em nossa sociedade tyem muito haver com o nosso consumismo e com as nossas buscas instantâneas de resoluções aos nossos problemas e conflitos. È preciso romper com a visão moralista de que o uso de substancia psicoativas é sinônimo de fraqueza, ou falta de caráter, buscando conhecer as diferentes formas de tratamentos (quando a prevenção não foi suficiente).
 O uso de substancias psicoativas por crianças e adolescência é ainda mais penosa à saúde, uma vez que estes estão em formação física e de personalidade, tendo maior probalidade de dependência.

O uso de substancia psicoativas gera inúmeras dificuldades e danos, relacionados à dificuldades de relacionamentos, baixo desempenho escolar, doenças, dificuldades de relacionamentos familiares e conflitos no trânsito.

Percebemos assim que a observação atenciosa das crianças e adolescentes, percebendo seus comportamentos, conjuntamente com a informação e a ação coerente dos responsáveis evitando o consumismo ou buscas de respostas imediatas aos problemas e conflitos é uma das coisas mais efetivas na prevenção do uso de substancias psicoativas.
Para ilustrar esse cenário segue um vídeo, diponível no youtube: