quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Vídeo-aula 16: Sexualidade e Prevenção de Risco


Disciplina Saúde na Escola
Vídeo-aula 16: Sexualidade e Prevenção de Risco Por: Li Li Min/  Marici Brás e Lilia de Freire R. De Souza.
Visualizada em: 28/11/2012

Esta vídeo aula foi iniciada com o questionamento:
“ O que você acha da distribuição de preservativos nas escolas?”
A indagação feita inicialmente pelas médicas pediatras Marici Brás e Lilia de Freire R. De Souza, foi inicialmente discutida pelas mesmas, destacando alguns pontos de critica:
  •     O desperdício, devido a utilização do preservativo para fazer balões por exemplo, o que ao ver das mesmas se torna até mesmo positivo para exploração do material e conhecimento;
  •    Estimulo a realização do ato sexual, o que ao ver das mesmas não é fundamentado, pois o ato sexual já algo de grande incidência entre os adolescentes, é claro que a curiosidade pode ser despertada sim no começo, mas isso vai se tornando “normal” com o decorrer do tempo;

            Outra questão levantada sobre a distribuição de preservativos nas escolas é referente a necessidade de criação de um ambiente que oportunize a privacidade aos mesmos.
            A discussão sobre a prevenção sexual contra doenças sexualmente transmissíveis é de extrema relevância, pois apesar de termos a informação de que o número de pessoas com aids diminuiu é importante sabermos que no caso de adolescentes o índice aumentou.
            As pesquisas quanto ao uso de preservativos mostram que apenas de 4 à 20% dos adolescentes utilizam preservativos nas relações sexuais, e que essa utilização está aligada à uma questão afetiva, pois a maioria dos adolescentes utilizam apenas nas primeiras relações, enquanto ainda “não conhecem muito bem seus parceiros”.
            Uma sugestão dada pelas médicas pediatras é o desenvolvimento de dinâmicas junto aos alunos, as quais oportunize trabalhar e refletir o uso de preservativos, o ato sexual, além da afetividade e dos sentimentos que envolvem a questão sexual, tanto abordando a relação homem e mulher como o próprio homossexualismo, que já não pode mais ser ignorado ao falarmos de sexualidade.
            Ainda nesta perspectiva é preciso motivar a prevenção dupla, no caso da relação homem-mulher, além do preservativo, também o anticoncepcional,  além de trazer informações a cerca da “pilula do dia seguinte”, afim de esclarecer que a mesma não é método abortivo e/ou que substitua o anticoncepcional.
            No Brasil as gravidez indesejadas na adolescência ocorrem logo nas primeiras relações e essas gravidez são marcadas muitas vezes pela ausência dos pais, pois os homens não se responsabilizam pela criação dos filhos.
            Assim a reflexão e a discussão sobre os direitos e deveres dos homens, na prevenção, no ato sexual e até mesmo na criação de seus filhos é de extrema valia.
            E para encerrar essa aula o professor Li Li Min, volta a nos questionar:
“ O que você acha da distribuição de preservativos nas escolas?”
            E para a mim a resposta é claro, penso que seja válido, e sou favorável desde que o trabalho educativo acompanhe essa distribuição.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Vídeo-aula 15: Sexualidade na escola


Disciplina Saúde na Escola
Vídeo-aula 15: Sexualidade na escola. Por: Li Li Min
Visualizada em: 27/11/2012

A sexualidade é um tema pouco debatido na escola, ou por falta de preparo do professor, ou até mesmo por não encontrar a forma adequada para isso.
Para a médica pediatra e professora Marici Brás da FCM UNICAMP, existe uma grande dificuldade na discussão desse tema derivado dos preconceitos, dos tabus, gerando uma sensação de estar falando sozinho com os alunos sobre o tema. Porém é destacado a importância de trabalharmos esse tema, considerando inicialmente o grande número de gravidez na adolescência (de 10 á 19 anos), o que corresponde a uma média 21%. Outra questão abordada é o aborto, com uma média de 20% dos abortos ocorridos na adolescência.
É pontuado que a sexualidade existe desde o nascimento e está em diferentes zonas corporais, proporcionado gratificações de prazer em diferentes etapas:
·         Primeiros anos de vida: fase oral;
·         18 meses a 04 anos: fase anal;
·         3 a 5 anos: fase fálica ou genital infantil;
·         6 anos até a puberdade: fase de latência
·         A partir da adolescência: fase genital adulta.

Existe uma grande diferença entre adolescência e puberdade:
·         Adolescência: entre a infância e a fase adulta, processo amplo de desenvolvimento, biológico, psicológico e social do individuo.
·         Puberdade: fenômeno biológico corporal, decorrente de ações hormonais do eixo neuro hipotalâmico é universal e tem limites bem estabelecidos.

Na adolescência o individuo sofrerá 03 lutos:
1º- Luto pela perda do corpo infantil;
2º- Luto pela perda dos pais da infância;
3º- Luto pela perda da identidade e do papel sócio-familiar-infantil.

A adolescência pode ser separada em 03 fases:
1º Fase- Inicio: Para meninas entre 11- 13 anos/ Meninos entre 12 - 14 anos;
Transformações físicas e fisiológicas (Sexuais)
Questão central (Normalidade)
- Imagem corporal;
- Diferenças sexuais;
- Redefinição dos modelos de relacionamento (grupo de sexo oposto, melhor amigo do      mesmo sexo)

2º Fase- Meio da adolescência: Meninas entre 13 á 16 anos/ Meninos entre 14 á 17 anos.
- Marcada pelas ultimas transformações físicas;
- Assimilação harmoniosa do papel pessoal, familiar e social: conquista de um ligar, novo papel enquanto sujeito.
- Conflito entre desejo de independência e a necessidade da dependência da família.

3º Fase- Fim da Adolescência: dos 17 aos 21 anos ou mais
Ocorre após a consolidação da ultima etapa do desenvolvimento físico;
-Identidade Sexual;
-Relacionamento intimo;
- Identidade de adulto;
- Independência maternal.

Na adolescência, temos várias práticas sexuais:
·         Masturbação (nos meninos ocorre 3 vezes mais): A masturbação não é uma ação patológica. Deve despertar preocupação quando:
Incapacidade de se masturbar (angústia de relacionar a sexualidade a nova imagem corporal- neurose)
Compulsão a se masturbar (sentimento de ser pressionado pelas exigências do seu próprio corpo- ódio)

·         Ficar: é uma experiência de estar com o outro, trocar carícias, intimidades, descobertas e sensações sobre o corpo e si mesmo. Beijos, abraços, pode chegar eventualmente á relação sexual. Os limites são determinados pelo casal;

·         Namorar: fidelidade de relacionamento. Os meninos tem mais medo de ser traido por isso preferem o "ficar" que não prevê continuidade, compromisso e responsabilidade e já as meninas preferem o namorar;

Outro assunto também debatido bastante na adolescencia é a virgindade que na cultura brasileira possui diferença de concepção sobre a mesma para os sexos, afinal se considera que quando mais cedo os meninos perderem a virgindade é melhor e ainda sendo motivados a ter uma frequência, oposto ás meninas. 

 Iniciação sexual pode ser considerada como um rito de passagem entre infância, adolescência e juventude. Média de idade masculina é 13,9 anos e no sexo feminino 15,1 anos. Exercício da sexualidade se faz em um meio delimitado por preconceitos e rituais.

·         Homossexualismo/ Diversidade Sexual: deixou de ser considerado um transtorno mental desde 1973, e para se discutir esse tema é necessário uma reformulação sobre os conceitos de feminino e masculino e também sobre os preconceitos que estão associados ao tema.
É comum durante adolescência os jovens terem uma incerteza com relação a sua identidade sexual e isso faz que busquem um apoio nos amigos do mesmo sexo, essa confusão é gerada pelo medo e angustia de se confrontar com o sexo oposto (desconhecido), aqui, a compania de pares é fundamental para a segurança e permite a apropriação das caracteristicas so seu próprio sexo;

·         Relação sexual forçada: Não limita-se ao ato sexual e é mais abrangente que a violência sexual. Pode ser prolongada quando ocorre na própria família  e se tem inicio em menor idade. A incidência é 15% das meninas, feitas por amigos ou homem da família e meninos 2% e na maioria das vezes por meninas (não por adulto).

A discussão da sexualidade na escola é fundamental para passagem da adolescência para a vida adulta de uma forma saudável, através de informações e de prevenções.

Como abrir um espaço para discutir sexualidade na sua escola? Essa é a indagação de que Li Li Min faz no encerramento da aula.
No caso específico da escola que trabalho que é de educação infantil a mesma é trabalhado de 02 maneiras com as crianças através de diálogos, mediante situações apresentadas, contação de história e trabalho pedagógico de caráter informativo e junto aos pais através de palestras e/ou atendimentos individuais com a equipe interdisciplinar. Mas de qualquer maneira considero esse ainda um dos temas mais delicados da escola.

Vídeo-aula 14: A cartografia e a representação dos lugares


Disciplina: Educação Comunitária
Vídeo-aula 14: A cartografia e a representação dos lugares. Por: Sônia Castellar. Por: Sônia Castellar
Visualizado em 27/11/2012

        Aqui, eu que não sou muito “entendida” e nem “fã” de geografia aprendi que mapa é um texto que passa informação, é uma linguagem e ao se trabalhar com cartografia na escola, é possível oportunizar aos alunos ler algo que é da vivencia dela.
      É possível á partir da leitura cartográfica, fazer uma leitura do local e o que não está muito legal, isso tudo a partir da interpretação do mapa, que diz muito além do que a simples leitura das legendas, contidas nos mesmos.
      Através dos mapas podemos entender a relação entre filosofia, matemática e geografia. Ou seja, é possível fazer a leitura da sociedade á partir dos mapas.
      Através da cartografia também podemos perceber as concepções de Mundo: Igreja, Estado e ciência.
     O mapa gera então uma visão global e geral, pois reproduz uma escala de valores sociais e culturais.
    Quando pensamos na cidade no processo educativo, dentro do currículo, é possível trabalhar o mapa focando nos conteúdos matemáticos, históricos e geográficos, associados com saberes formais e informais.
     A cartografia, o trabalho com mapas, pode ser feito com estudos de inúmeras naturezas, e com diferentes objetivos, á partir de informações básicas e com infraestrutura básica na escola, como por exemplo com uma boa biblioteca e com um laboratório de informática funcionando.
     

Vídeo-aula 13: Educação Geográfica, estudo da cidade e o uso da cartografia.



Disciplina: Educação Comunitária
Vídeo-aula 13: Educação Geográfica, estudo da cidade e o uso da cartografia. Por: Sônia Castellar
Visualizado em 27/11/2012

        Nesta vídeo aula fomos convidados a refletir,  como o professor pode promover á seus alunos estudar a cidade, ou seja, sua história, formação, construções, através de um ensino integrado, que vá além dos muros da escola.
        O estudo do Bairro, nesta perspectiva se torna extremamente importante, na intenção de propiciar o sentimento pertencimento, gerado á partir da reflexão critica, ou até mesmo da intervenção neste, incluindo o mesmo no currículo escolar e compreendendo a sua diversidade cultural, ou seja, o lugar, a comunidade e a característica da população.


        A relação do aluno com o local oportuniza a cidadania, a ideia de pertencimento, o conhecimento de suas raízes históricas, o entendimento do porque a família foi para aquele lugar, como se estabelece as relações de vizinhança, enfim, a organização do território, aproximando assim da dimensão econômica social e cultural da realidade do publico dessa escola.
     

Cidade Educadora: fazer da cidade um objeto de educação geográfica, significa superar a superficialidade conceitual e estabelecer uma relação mais eficaz entre o saber formal e informal. Uma forma de entender como aquele espaço foi produzido, através de uma rede de relações. Superação da superficialidade dos conteúdos disciplinares, fazendo sentido para os alunos os conteúdos, podendo assim articular os saberes.

        Para se trabalhar nesta perspectiva é necessário romper com a concepção das aulas organizadas, as aulas devem ser planejadas e ofertadas fora da escola, que superando os limites do muro da escola, para outros espaços, com outros referenciais, proporcionando um novo capital intelectual.
      A organização de conteúdos vai gerar outros olhares para a cidade, oportunizando a transmissão e a compreensão de conteúdos específicos de uma forma e uma dimensão mais significativa, além da ocupação dos espaços públicos, proporcionando a quebra da ansiedade e do medo das crianças ao frequentar e/ou visitar os espaços da cidade, ou seja, o trabalho de inclusão e a decodificação da cidade.
As discussões com ênfase nesta proposta podem seguir á partir de várias indagações, como por exemplo:

·         Como vivem as pessoas?
·         Como funcionam a cidades?
·         As redes de circulação.
·         Qualidade de vida.
·         Elaboração do Plano Diretor.
·         Análise Ambiental.
Trabalhando assim, podemos então redimensionar o papel da escola e gerar um projeto de educação integrado e significativo para os alunos.  

Vídeo-aula 12: Retardo Mental ou Autismo.


Disciplina Saúde na Escola
Vídeo-aula 12: Retardo Mental ou Autismo. Por: Paula Fernandes
Visualizado em 13/11/2012

Essa vídeo aula foi iniciada com a seguinte indagação:
Como você enquanto professor, promove a inclusão social de seus alunos com autismo ou retardo mental?

O diagnóstico do retardo mental é composto de uma dualidade de sentimentos, por um  agradecimento por confirmar algo que os pais já desconfiavam, por outro lado a tristeza e o medo do que será dali para frente. Normalmente quando o diagnóstico é feito, a família já recorreu a fim de entender as diferenças de seus filhos.

E o que é retardo mental?
É caracterizado por pessoa com pessoas com habilidades intelectuais abaixo da média, normalmente esse déficit é percebido antes dos 18 anos.
As consequências estão relacionadas á problemas no funcionamento fisiológico diário, na comunicação, na interação social, nas habilidades motoras, nos cuidados pessoais e na vida acadêmica. A prevalência de casos está entre 1 á 2% da população.

Tipos de Retardo Mental:
·         Leve: atraso na linguagem, mas conseguem se comunicar e apresentam independência nos cuidados pessoais. Conseguem estudar até certo ponto (Ensino Médio). Consegue ter vida independente, ter trabalho, casar e administrar sua casa;
·         Moderado: Dificuldades na compreensão e no uso da linguagem. Cuidados pessoais e habilidades motoras limitadas necessitam de auxilio para toda a vida. Vida acadêmica limitada, com benefícios com turmas especiais, pautados em atendimentos individualizados, que enfatizem o trabalho de habilidades básicas e sociais.
·         Grave: Graus maiores de prejuízos intelectuais, funcionais e motores. Déficits visuais e auditivos, lesões orgânicas ou desenvolvimento cerebral inadequado. Necessitam de atenção e cuidados especiais para toda a vida e Instituições Especializadas que não vise a alfabetização ou ensino acadêmico, mas sim a inclusão social.

O que fazer?
·         Identificação precoce (desde a gestação);
·         Tratamento para controle das alterações comportamentais, tais como, agitação psicomotora, agressividade, hostilidade, hiperatividade, etc..
·         Buscar o treino de habilidades sociais, estímulos favoráveis, pois tem relações deficitárias;
·         Trabalhar a informação e o treinamento de pais, familiares e professores.

E a Escola. Como deve agir/ intervir?
·         Como o retardo mental não tem cura, o trabalho educacional especial, promove a máxima estimulação possível, respeitando as limitações de cada pessoa, tendo como objetivo, a melhora das relações sociais e busca de qualidade de vida para todos.

Sobre o Autismo: é um transtorno invasivo do desenvolvimento e tem prejuízo na interação social, atraso na linguagem e comportamentos estereotipados e repetitivos. A prevalência de casos é de 02 á 05 casos, á cada 10.000 pessoas e é mais comum em meninos.

Características:
·         Identificado aos 02 anos e meio de idade, aproximadamente, idade em que uma criança interage normalmente e que é percebida nos autistas a falta de desenvolvimento da fala e a resistência aos cuidados paternos, além da não interação;
·         Os bebes apresentam déficits no comportamento social evitam contato visual, não demonstram interesse na voz humana, indiferentes ao afeto;
·         As crianças não seguem os pais pela casa, não tem interesse em brincar com outras crianças;
·         Demonstram interesse por brincadeiras estereotipadas, movimento da roda do carrinho, cheira e lamber objetos, bater palmas levar o corpo para frente e para trás;
·         Demonstram fascinação por luzes, sons e movimentos;
·         Incomoda-se com mudanças em sua rotina diária, respondendo as mudanças com agressão;
·         Possuem inteligência e linguagem comprometida;
·         45% das crianças com autismo tem comunicação verbal boa;
·         O autismo pode ser desenvolvido desde traços autistas até o autismo mais grave.


Autismo na escola. Comportamentos:

·         Não tem interesse em brincar com outras crianças;
·         Não tem interesse por jogos ou brincadeiras;
·         Interesse por brinquedos específicos ou parte deles;
·         Atos repetitivos e estereotipados;
·         Ataques de raiva na mudança de rotina;
·         Resistência em aprender novas atividades.

O que fazer?
·         Tratamentos individualizados;
·         Intervenção conjunta: educação especial, aconselhamento de pais, terapia comportamental/ treino de habilidades sociais, medicações para melhorar a qualidade de vida e adaptação da criança;

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Vídeo-aula 11: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDH)


Disciplina Saúde na Escola
Vídeo-aula 11: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDH). Por Paula Fernandes.
Visualizado em 12/11/2012


O objetivo desta aula não é ensinar como fazer o diagnóstico do TDH, mas conhecer as principais características para conseguir identificar e promover uma sala de aula, mais adequada.

“é um transtorno comportamental e neurológico, de causas genéticas e ambientais que aparece na infância e pode acompanhar a pessoa por toda vida”.

* Definição: é um transtorno comportamental e neurobiológico de causas genéticas e ambientais. Aparece na infância e pode acompanhar a criança por toda a vida.
É caracterizado pela tríade de sintomatologia:
·         Desatenção: tem dificuldade de prestar atenção a detalhes, parece não escutar quando falam com ele, é facilmente distraído com estímulos alheios, tem dificuldade de organização, cometem erro por descuido, não segue instruções, não termina suas tarefas e perde coisas importantes;
·         Hiperatividade: não consegue envolver-se em atividades silenciosas, está sempre “ á mil por hora” “ á todo vapor”, agita mãos e pés e se remexe na cadeira, tem dificuldade para permanecer sentado, corre exageradamente  e fala demais.
·         Impulsividade: dá respostas precipitadas a perguntas não terminadas, tem dificuldade de aguardar sua vez e interrompe ou se intromete em conversas alheias.

A Hiperatividade gera além do baixo rendimento escolar e dificuldades sociais.

* Prevalência: acometem de 5% á 13 % das crianças em idade escolar. Pode persistir na vida adulta em metade dos casos, é mais comum em meninos. Nas meninas ocorrem de 10% á 25% dos casos de TDH.

* Tipos de TDH:
·         Predominantemente desatento: Mais comum no sexo feminino, tem uma alta taxa de prejuízo acadêmico, são crianças desorganizadas, esquecidas, distraídas, que não copiam as tarefas, vivem no "Mundo da Lua". Tem um nível muito alto de isolamento social e retraimento (grandes dificuldades de se trabalhar em grupos);

·         Predominantemente hiperativo- impulsivo: são crianças mais agressivas, com alta taxa de rejeição pelos colegas, sofrem de impopularidade, são agitas, inquietas e impulsivas;

·         Combinado: é quando realmente se tem o perfil do TDH, pois gera um prejuízo muito grande no funcionamento global da criança, tem dos os comportamentos acima conjuntamente. São rejeitadas pelos colegas e falham muito em fazer planos e prever situações.

Todos os sintomas estão diretamente relacionados à discriminação da tríade sintomatológica feita acima.

* Quadro clinico na escola: Baseado na comparação que infelizmente se torna inevitável neste caso.
Os sintomas mais evidentes são: Alteração nas habilidades linguísticas, falta de noção de espaço (desenhos), dificuldades de reconhecer símbolos gráficos, dificuldades para ficarem sentadas e prestando atenção, pouca coordenação motora (são desajeitadas), estão sempre em movimento e tem dificuldade para terminar tarefas.

* Como é feito o diagnóstico?
É um diagnóstico clinico baseado nos critérios operacionais do DSM- IV ou CID 10, normalmente feito pelo neurologista, psiquiatra ou psicólogo. A partir de uma avaliação com a família, criança e escola, evitando confundir a agitação inerente de algo que a criança não gosta de se envolver (TDH situacional) do TDH mesmo.
O prejuízo do TDH ocorre em dois ou mais contextos.

* Causas do TDH são multifatoriais, sendo uma interação entre os fatores genéticos, biológicos/ físicos e psicossociais.

* Consequências do TDH: baixo rendimento escolar, a criança não consegue mais acompanhar a turma, perda da autoestima, tristeza e falta de motivação, dificuldades de relacionamento, predisposição á episódios depressivos graves, abuso de álcool e drogas, adultos inseguros com baixas habilidades sociais e dificuldades de relacionamento interpessoal.

* Tratamentos: está sempre relacionado com a causa, ou seja, multifatorial e específico para cada causa. Pode ser feito com medicações, psicoterapia e/ou o envolvimento da família e da escola. É preciso ter a visão da criança como um todo, sem fragmentações e com o envolvimento de todos os sujeitos de sua vida.

* Possibilidades de intervenção na escola: Educação, a buscar a conscientização da família, da equipe de toda comunidade escolar.
Objetivos: Ajudar a criança, a família e os professores a compreender os sintomas e os prejuízos do TDH, Desfazer rótulos prévios (preguiçoso) e melhorar a autoestima das crianças, os pais precisam entender como lidar com essa situação.

*Na sala de aula, algumas ações podem ser realizadas:
1º Fazer planejamento e cronograma com as crianças: pois auxiliam na dificuldade de planejamento das crianças, incluindo todas as atividades inclusive as tarefas e acompanhar esse calendário com a criança;
2º Valorizar as atitudes positivas: elogiar, reconhecer as ações positivas: intervenção comportamental baseada em contingências, premiar respostas e atitudes adequadas, reforçadores para o comportamento esperado;
3 º Envolver a criança nas atividades da sala: envolver o aluno na sala de aula, torná-lo útil, mesmo que seja em apagar a lousa por exemplo;
4º Ajuda na impulsividade: motivar ela esperar a vez dela, por exemplo;
5º Discutir/ conversar/ envolver sempre com os pais.

Após ver essa vídeo aula de extrema relevância ao meu ver lembrei de uma sala de aula da escola que trabalho, Maternal I, com crianças de 02 á 03 anos. Essa sala de 17 alunos temos 02 alunos, um menino e uma menina com características muito aproximadas do hiperativo-impulsivo e em alguns momentos a menina se mostra ser desatenta, o que na verdade já percebemos que é uma forma pessoal dela vivenciar aquilo que não lhe interessa, pois grava com muita facilidade qualquer conversa ou diálogo feita diretamente á ela.
Nos dois casos específicos deparamo-nos com o desespero das famílias, que diziam “não saber o que fazer” diante dos desafios postos com a agitação das crianças e no caso específico do aluno a agressividade. 
Somos da visão de que é muito cedo para fazermos um pré-diagnóstico e solicitar esse diagnóstico médico, mas como temos esse trabalho muito aproximado da família e assim sabemos que em ambos os casos, o contexto social contribui muito para “alguns comportamentos” dessas crianças.
Estamos então realizando um trabalho muito legal com as famílias, principalmente com a família do menino que no primeiro momento se revoltou e “culpabilizou” a escola, mas que hoje compreendeu a importância de trabalharmos em parceria e a escola por sua vez, mostrou-se aberta e receptiva para isso, tendo os educadores em sala de aula um extremo cuidado no trabalho com o aluno, desenvolvendo até mesmo algumas ações individuais nos momentos de maior agitação. 
Não tenho como relatar o término dessa história, pois ela é recente para nós, mas estamos no caminho, foi isso que percebi com essa vídeo aula.
É claro que todo o conhecimento científico sobre TDH é muito importante, mas o que mais me chamou a atenção nessa aula foi a necessidade de trabalharmos em conjunto, considerando que a TDH é multifatorial, foi o que mais achei interessante.

domingo, 11 de novembro de 2012

Vídeo-aula 10: Democracia e Educação em Direitos Humanos.


Disciplina: Educação Comunitária
Vídeo-aula 10: Democracia e Educação em Direitos Humanos. Por Ana Maria Klien
Visualizado em 06/11/2012


Imagem retirada de : http://comunicacaochapabranca.com.br/?p=6231
      A Democracia é associada ao modo de vida e na escola a trata-se de viver democraticamente e não do domínio de conceitos.

“Temos de ver que a democracia significa a crença de que deve
prevalecer a cultura humanística; devemos ser francos e claros em nosso
reconhecimento de que a proposição é uma proposição moral, como
qualquer idéia referente a dever ser... A democracia se expressa nas
atividades dos seres humanos e se mede pelas conseqüências
produzidas em suas vidas”. (Dewey, 1970 :212-213).

      Quando somos educados dentro de um ambiente democrático a forma de nos relacionar com os outros vai se aproximar mais facilmente de uma relação democrática.
      Como os diversos integrantes da comunidade escolar se relacionam?
 * “Por ser um modo de vida, a democracia é uma expressão ética, exigindo uma formação que enfatize a personalidade (individualidade) e a cooperação (responsabilidade pelo bem social);
* “Para atender a esta necessidade formativa a escola deve preparar o indivíduo para que ele pense e dirija por si com responsabilidade e compromisso, num ambiente promotor dos DH.”.

      O discurso não pode ser contrário á prática, ou seja, é preciso um preparo do próprio ambiente, não dá para se falar de democracia enquanto tivermos um profissional autoritário ou até mesmo em uma escola que nega os direitos dos alunos, da família e dos professores. É preciso ainda valorizar o papel ativo de toda a comunidade escolar.

      Para se educar para a democracia e Direitos Humanos, é necessário que todos conheçam os mecanismos e instrumentos democráticos e quais são os Direitos Humanos. E ainda considerar o ambiente onde os direitos sejam de fato vivenciados, ou seja, educar "na" e educar "para" a democracia e os direitos humanos.
      É necessário muita coerência na ação diária, não conseguimos trabalhar DH e democracia apenas em caráter “conteúdista” é necessário viver essa educação.


      A educação é a via única para prevenção da violação dos direitos humanos. Assim a EDH visa transformar o Brasil legal, no Brasil legal.

A EDH pode/deve ser trabalhada em 05 dimensões:
1º- Apreensão de conhecimentos dos Diretos humanos;
2º- Afirmação de Valores: Atitudes e práticas que expressem esses direitos, ou seja, o exercício;
3º- Formação de uma consciência cidadã, saber como busco e/ou revindico algo;
4º Desenvolvimento de processos metodológicos: criação mecanismos que busquem á real participação dos alunos;
5º Fortalecimento de práticas individuais e sociais: não basta ter conhecimentos e ou valores, mas sim vivenciar a cidadania ativa.

A EDH pode/ deve ser promovido á partir de 03 campos:
1º Epistemológico: conhecimentos e habilidades- conhecer os DH e os mecanismos existentes para a sua proteção assim como desenvolver habilidades para aplica-lo no dia-a-dia;
2º Axiológico: valores, atitudes e comportamentos que sustentem os DH;
3º Práxis: desencadear ações para a promoção a defesa dos DH.

     Esses três campos devem estar interligados para que realmente possam garantir uma vida focada na ação e na manutenção destes.

       A EDH, dentro escola visa a formação de sujeitos
     Segundo o Instituto Interamericano de Direitos Humanos existem três diferentes níveis para se trabalhar Maxiconteúdos: Constituem grandes categorias de componentes que integram os campos da EDH epistemológico, axiológico e práxis;
2º Intermediários: adentra-se nos conhecimentos específicos que são construídos pelas disciplinas que abordam os temas relativos a EDH;
3º Miniconteúdosos conteúdos DH:
: mais próximo da realidade do aluno, relacionando os conteúdos a vida e realidade de cada estudante.

Para inserção currículos dos DH, podemos usar as seguintes dimensões didáticas- pedagógica:
* Pluridisciplinaridade: estudam um objeto de uma disciplina pelo ângulo de várias outras ao mesmo tempo;
* Transdiciplinaridade: referente ao conhecimento próprio da disciplina, mas está para além dela, tanto no espaço quanto no tempo. Unidade do conhecimento- parte e o todo;
* Interdisciplinaridade: integração das diferentes áreas do conhecimento
                                             
Imagem retirada de:
http://comunicacaochapabranca.com.br/wp-content/uploads/2009/05/democracia-2.jpg

Somente a criação de mecanismos democráticos e que garantam a efetivação dos direitos humanos, realmente gerará um Mundo com paz afinal " A paz sem voz, não é paz é medo!"

Minha Alma (A Paz Que Eu Nao Quero)

O Rappa

A minha alma tá armada e apontada
Para cara do sossego!
(Sêgo! Sêgo! Sêgo! Sêgo!)
Pois paz sem voz, paz sem voz
Não é paz, é medo!
(Medo! Medo! Medo! Medo!)
As vezes eu falo com a vida,
As vezes é ela quem diz:
"Qual a paz que eu não quero conservar
Pra tentar ser feliz ?" 2x
A minha alma tá armada e apontada
Para a cara do sossego!
(Sêgo! Sêgo! Sêgo! Sêgo!)
Pois paz sem,paz sem voz,
Não é paz é medo
(Medo! Medo! Medo! Medo!)
As vezes eu falo com a vida,
As vezes é ela quem diz:
''Qual a paz que eu não quero conservar
Pra tentar ser feliz ?'' 2x
As grades do condomínio
São prá trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que tá nessa prisão
Me abrace e me dê um beijo,
Faça um filho comigo,
Mas não me deixe sentar na poltrona
No dia de domingo (domingo!)
Procurando novas drogas de aluguel
Neste vídeo coagido,
É pela paz que eu não quero seguir admitindo.
As vezes eu falo com a vida,
As vezes é ela quem diz:
‘’Qual a paz que eu não quero conservar
Pra tentar ser feliz ?’’ 2x
As grades do condomínio
São prá trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que tá nessa prisão
Me abrace e me dê um beijo,
Faça um filho comigo,
Mas não me deixe sentar na poltrona
No dia de domingo (domingo!)
Procurando novas drogas de aluguel
Neste vídeo coagido,
É pela paz que eu não quero seguir admitindo. 2x
Me abrace e me dê um beijo,
Faça um filho comigo,
Mas não me deixa sentar na poltrona
No dia de domingo! (domingo!)
Procurando novas drogas de aluguel
Neste vídeo coagido,
É pela paz que eu não quero seguir admitido. 2x
É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir admitido. 2x